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AMAMENTAÇÃO E CONTRACEPÇÃO - Coggle Diagram
AMAMENTAÇÃO E CONTRACEPÇÃO
A utilização de um método contraceptivo pode ser iniciada sem que haja o retorno da menstruação, pois a ovulação é imprevisível por causa da hiperprolactinemia.
Método da amenorreia e lactação (LAM)
Manutenção da amamentação como efeito inibitório da fertilidade para prevenir a gravidez
Efetividade de cerca de 98% em puéperas que amamentam exclusivamente
Esse método é temporário e perde a efetividade quando a mulher volta a menstruar bem como quando o bebê inicia a introdução alimentar, o que demanda a escolha de outro método contraceptivo
Considera a possibilidade de continuação da amamentação pelos 6 primeiros meses do bebê, o tempo do pós-parto, o padrão da amamentação e o retorno da menstruação
A FEBRASGO aconselha que a contracepção ocorra em torno de 6 semanas após a mulher dar a luz, no entanto, é comum que muitas mulheres acabem gestando novamente devido à ausência nas consultas pós-parto.
Destaca-se o papel da Estratégia de Saúde da Família como importante orientador da recuperação, prevenção e promoção relacionadas ao planejamento familiar das puérperas com o objetivo de evitar complicações neonatais e maternas decorrentes de uma outra gravidez em um intervalo curto de tempo
A escolha da contracepção deve considerar fatores como segurança, eficácia e efeitos adversos sobre a lactação e o recém-nascido de modo a seguir os critérios da OMS de elegibilidade para uso de contraceptivos.
Dispositivo intrauterino
Altamente eficaz e seguro, pois não interfere na lactação. O DIU pode ser inserido por via vaginal cerca de 10 minutos até 48 horas após o nascimento do bebê ou por via abdominal no parto cesário. É contraindicado em casos de infecção puerperal.
Métodos de barreira
Como
camisinha
feminina ou masculina associados aos lubrificantes. A eficácia depende da utilização correta em todas as relações sexuais
Os
métodos de esterilização
são indicados durante o parto ou puérperio apenas em casos de risco da vida materna ou cesarianas sucessivas. Fora isso, a mulher deve aguardar cerca de 30 dias após o parto para ser orientada por um atendimento de planejamento familiar acerca da esterilização.
Métodos hormonais
Com progestagênio isolado, podendo ser
oral, injetável trimestral ou implante subdérmico
Possuem alta eficácia e podem ser utilizados durante a lactação sem afetar o desenvolvimento do bebê devido à pouca excreção desse hormônio no leite.
A minipílula pode ser mantida até seis meses ou até o início da menstruação. A injeção trimestral é indicada após seis semanas do parto, devendo ser evitada antes desse período. E o implante subdérmico é prático por ser de longa duração, a fertilidade retorna rapidamente após remoção e é indicado após seis semanas do parto.
A
anticoncepção de emergência
não possui restrições para as mulheres que estão amamentando, sendo preferível também seu consumo depois da mamada.
Diafragma
Indicado após 6 semanas do parto. A eficácia depende da localização anatômica adequada no canal vaginal e o espermicida pode ser associado para aumentá-la
As mulheres com amamentação mista ou com retorno do período menstrual é indicado contraceptivo hormonal com dosagem baixa, sendo preferível a ingestão depois da mamada ou durante o intervalo mais longo entre elas.
Métodos hormonais combinados
são contraindicados nas primeiras semanas após o parto devido ao aumento da probabilidade de ocorrer complicações tromboembólicas e alterações na produção de leite