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OSTEOPOROSE - Coggle Diagram
OSTEOPOROSE
Diagnóstico
Fraturas de fragilidade
fraturas causadas por um trauma que seria insuficiente para fraturar um osso normal
Densitometria óssea
Tscore
pede-se para mulheres em pós-menopausa e homens acima de 50 anos
Normal
Maior ou igual a 1,0
Osteopenia
de -1,1 a -2,4
T score que indica osteoporose
Menor ou igual a -2,5
Zscore
solicitado em pacientes jovens nos quais se deseja pesquisar osteoporose
Z score que indica osteoporose
Menor que -2,0
Como pedir DXA
Geralmente fêmur, coluna ou rádio distal
Crianças: corpo inteiro
Deve-se tomar cuidado com artefatos como próteses
Rastreio e indicações para realização de densitometria óssea
Homens com mais de 70 anos
Todos os fatores de risco já citados anteriormente
Mulheres com mais de 65 anos
Acompanhamento deve ser realizado a cada 2 anos. O score não é utilizado para rastreio (somente diagnóstico). O indivíduo é considerado estável caso sua perca óssea tenha sido de até no máximo 3%
Outros exames complementares
Laboratoriais
Hemograma, cálcio, fósforo, fosfatase alcalina, TSH e T4L, 25-OH, Vitamina D e creatinina
os exames de laboratório devem apresentar-se normais. Em alguns casos, podem apresentar-se alterados:
Vitamina D
Cálcio
PTH
Marcadores ósseos
CTX
reabsorção (atividade dos osteoclastos)
P1NP
produção de matriz óssea
São exames pouco acessíveis
Fisiopatologia
Desequilíbrio entre reabsorção e formação óssea, causando a fragilidade óssea
A característica óssea de indivíduos com osteoporose:
Tamanho ósseo pequeno, microarquitetura desfavorável, microarquitetura rompida e porosidade cortical.
Hormônios e menopausa
Os estrogênios e androgênios diminuem a reabsorção óssea
Restringem a taxa de remodelação óssea E ajudam a manter um equilíbrio focal entre a formação e reabsorção óssea
Em meninas saudáveis, o período de pico de acúmulo de massa óssea ocorre entre as idades de 11 e 14 anos, a perda óssea começa antes da menopausa
Viabilidade diminuída de
osteócitos
Essas células são antigos
osteoblastos
enterrados dentro osso mineralizado que sente e responde a mudanças nas forças mecânicas
Com a depleção dessas células, o osso vai perdendo sua capacidade de ganhar resistência.
A atividade física reduzida
aumenta a taxa de perda óssea porque as forças mecânicas estimulam o remodelamento ósseo normal
Fatores genéticos
Defeitos de um único
gene (por exemplo, LRP5) participam apenas de uma pequena fração dos casos
Polimorfismos em outros genes podem ser responsáveis pela variação no pico de densidade do osso dentro de uma população
Principais genes associados incluem RANKL OPG e RANK, todos eles codificando
reguladores-chave de osteoclastos
A obtenção do pico de massa óssea varia de acordo com o gênero, etnia, tamanho do corpo e região óssea
Alterações relacionadas à idade
Em células ósseas e na matriz têm um forte impacto sobre o metabolismo ósseo
Os osteoblastos de indivíduos mais velhos têm potencial proliferativo e biossintético reduzido
A resposta celular aos fatores de crescimento ligados à matriz extracelular torna-se atenuada em indivíduos mais velhos
O resultado final é a capacidade reduzida de
sintetizar osso
Estado nutricional do cálcio
Contribui para o pico de massa óssea
Meninas adolescentes tendem a ter ingestão insuficiente de cálcio na dieta mais do que os meninos
A deficiência de cálcio, concentrações aumentadas de PTH e níveis reduzidos de vitamina D influenciam no desempenho de osteoporose senil
Quadro Clínico
Geralmente assintomático a menos que ocorra uma fatura
Locais mais acometidos são vértebras, porção distal do rádio, quadril, costelas, úmero e colo do fêmur.
Fatura mais perigosa é de quadril
Perda de altura ao longo do tempo
Postura curvada
Dor nas costas ( geralmente devido a vértebra faturada ou colapsada)
Dor "óssea" generalizada
Fatura óssea
TRATAMENTO
MEDICAMENTOSO
BIFOSFONATOS
geralmente são os primeiros medicamentos utilizados
reduzem o turnover ósseo e, assim, reduzem a perda óssea e o risco de
fraturas.
úteis na prevenção e
tratamento de todos os tipos de os tipos de osteoporose
VIA ORAL
deve ser tomado
em jejum com um copo cheio de água (240 ml) logo após a pessoa despertar pela manhã.
Não ingerir nada até uns 30-60 minutos, pois pode diminuir a reabsorção do medicamento
alendronato, risedronato, ibandronato e ácido zoledrônico
VIA INTRAVENOSA
Para pessoas com dificuldades para engolir, distúrbios de esôfago ou estômago
CONTRAINDICAÇÕES
Pessoas que têm baixos níveis de
cálcio no sangue
Pessoas que têm doença renal
grave
Mulheres grávidas ou que estejam
amamentando
CALCITONINA
menos usado
administrada através de um spray
nasal.
Inibe a decomposição óssea
Seu uso pode diminuir os níveis sanguíneos de cálcio, assim, esses níveis devem ser monitorados.
TERAPIA HORMONAL
ajuda a manter a densidade óssea em mulheres e pode ser usada para prevenção ou tratamento.
RALOXIFENO
é um medicamento semelhante ao estrogênio, que pode ser útil na prevenção e tratamento da perda óssea, mas não tem alguns dos efeitos colaterais negativos do estrogênio
DENOSUMABE
é semelhante aos bifosfonatos, pois ele previne a perda óssea
AGENTES ANABÓLICOS
Usar em:
osteoporose excepcionalmente grave ou muitas fraturas
osteoporose causada devido
ao uso de corticosteroides
• Não podem tomar bifosfonatos
Desenvolvem perda óssea significativa ou novas fraturas durante o tratamento com um bifosfonato
aumentam a formação de osso novo, aumentam a densidade óssea e diminuem a probabilidade de fraturas.
NÃO MEDICAMENTOSO
Consumir quantidade adequada de nutrientes, principalmente CÁLCIO e VITAMINA D
Exercícios com suporte de peso
A prática de exercícios com suporte de peso, como caminhar e subir escadas, aumenta a densidade
óssea.
fisiologia ossea
regulaçao hormonal
A calcitonina é produzida pelas células da tireoide. Ela reduz os níveis de cálcio no sangue ao reduzir a velocidade de decomposição dos ossos, mas apenas ligeiramente.
hormônio da paratireoide o PTH,Estimula os ossos a liberarem cálcio no sangue,Faz com que os rins excretem uma quantidade menor de cálcio na urina,Estimula o trato digestivo a absorver uma quantidade maior de cálcio,Faz com que os rins ativem a vitamina D, que permite que o trato digestivo absorva mais cálcio.
estimula a liberação de calcitriolno nos rins que aumenta a absorção de ca2 dos alimentos
histologia
Os osteócitos são células achatadas com complexo golgiense pouco desenvolvido e pouca quantidade de retículo endoplasmático rugoso. Essas células estão presentes em regiões da matriz denominadas lacunas, de onde saem pequenos canais.
Os osteoblastos encontram-se sobre as superfícies ósseas e são as células responsáveis pela síntese da matriz extracelular ou matriz óssea. Os osteoblastos maduros apresentam uma grande quantidade de mitocôndrias, além de um complexo golgiense e retículo endoplasmático rugoso bem desenvolvidos
sintetizam colágeno tipo I, glicoproteínas, proteoglicanos, além de duas importantes proteínas não colagenosas denominadas osteocalcina e osteonectina
Os osteoclastos são células grandes, móveis, multinucleadas e responsáveis pelo processo de reabsorção óssea. Nesse processo, os osteoclastos alteram a configuração da superfície óssea por meio da liberação de ácidos e enzimas que digerem a matriz orgânica e dissolvem os cristais de cálcio.
Diagnóstico diferencial
doenças que mimetizam ou provoquem osteoporose secundária
doenças endócrinas
hipogonadismo, hipercortisolismo, hiperparatireoidusmo, acromegalia
metabólicas
deficiência de vit D, hipercalciúria idiopática, hemocromatose
hematologicas
mieloma multiplo, linfoma
gastroinstestinal
cirrose biliar primária, doença inflamatória intestinal, doença celíaca, pós- gastrectomia
genéticas
homocisteníroa, síndrime de Marfan, osteogênese imperfeita
neoplasicas
mama e prostata
reumatologicas
artrite reumatoide
fármacos
hormonios tirepodianos, heparina, varfarina, anticonvulsivantes, lítio, ciclosporinas, omeprazol, ranitidina, antiácidos com aluminio, colestiramina e antirretrovirais
Definição:
Aumento na porosidade dos ossos
Forma de osteopenia, caracterizada por decréscimo de massa óssea
Pode ser localizada ou generalizada
Localizada: Ossos imobilizados (perde lenta e progressivamente massa óssea)
Generalizada: Mulheres na menopausa (Dificuldade de manter o metabolismo dos osteoblastos)
A osteoporose é uma doença caracterizada por diminuição da massa óssea e deterioração na microarquitetura do tecido ósseo, levando à fragilidade mecânica e consequente predisposição a fraturas, com trauma mínimo, e dor.
Epidemiologia:
envelhecimento e as fraturas osteoporóticas ocorrem muito mais frequentemente entre as mulheres (71% de todos os casos)
grupo de mulheres de 65 anos ou mais foram as mais afetadas (74%) na população feminina
Representa não só um problema social, mas também econômico, pelos altos custos gerados com os cuidados que essa enfermidade exige.
Etiologia:
Uma das principais causas da osteoporose é a falta de estrogênio, particularmente a redução rápida que ocorre na menopausa.
baixos níveis de estrogênio estão associados com a osteoporose em homens e mulheres.
A deficiência de estrogênio aumenta a degradação óssea e resulta em rápida perda óssea.
Baixos níveis de ingestão de cálcio ou de vitamina D
Baixos níveis de vitamina D resultam em deficiência de cálcio, e o aumento da atividade das glândulas paratireoides faz com que secretem hormônio da paratireoide em excesso
Medicamentos
Progesterona, corticosteroides, hormônios da tireoide, certos quimioterápicos e anticonvulsivantes.
Tabaco
consumo excessivo de álcool
Histórico familiar de osteoporose
Baixa estatura
Doenças: (etiologia secundária)
Doença renal crônica e distúrbios hormonais (especialmente doença de Cushing), hiperparatireoidismo, hipertireoidismo, hipogonadismo, níveis elevados de prolactina e diabetes mellitus)
Tipos de câncer, como mieloma múltiplo e outras doenças, como a artrite reumatoide,
Idiopática
FATORES DE RISCO
corticoterapia por mais de 3 meses, IMC <19 kg/m².
Osteoporose após a menopausa devido aos níveis mais baixos de estrogênio
O estado hormonal, o uso de medicações que alterem o metabolismo ósseo, a dieta hiperproteica , gestação, transplante de órgãos, deficiência de vitamina B12 e aumento da homocisteína estão associados a maior risco de desenvolvimento de osteoporose.
F.R
Sexo feminino
Idade avançada (> 65 anos)
Caucasianos e asiáticos
História familiar
História prévia de fratura
Deficiência estrogênica
Menopausa precoce <40y
IMC<19K/m2
Tabagismo
Etilismo
Aumento da homocisteína
Tratamento quimioterápico de neoplasias
Hipogonadismo
Deficiência de vitamina B12
Anorexia nervosa
Terapia prolongada com glicocorticoides
Medicações que alterem metabolismo ósseo (em particular os anticonvulsivantes)
Imobilização prolongada
Hiperparatireoidismo
Hipertireoidismo
Má-absorção intestinal
A osteoporose primária tipo I ocorre em mulheres pós-menopausa e ocasiona uma rápida perda óssea, afetando principalmente o osso trabecular e associada a fraturas de rádio distal e vertebras.
a tipo II, ou senil, é relacionada com o envelhecimento e aparece por deficiência crônica de cálcio, aumento da atividade do paratormônio e diminuição da formação óssea.
CLASSIF.
A osteoporose secundária é decorrente de processos inflamatórios como artrite reumatoide, alterações endócrinas e desordens adernais. Uso de drogas como corticoides, os quais inibem a absorção de cálcio intestinal e aumentam sua eliminação urinária; entre outros.