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DESMAME DA VENTILAÇÃO MECÂNICA, DESMAME DA TQT, FISIOTERAPIA NO DESMAME,…
DESMAME DA VENTILAÇÃO
MECÂNICA
• Processo de transição da ventilação artificial para a espontânea
nos pacientes que permanecem em VM por mais de 24 horas.
• Avaliar e identificar diariamente o paciente
• Possibilidade de descontinuar a ventilação
• Diminuir o tempo de ventilação mecânica e menor custo.
• Interrupção diária da sedação
• Administração contínua de sedação à maior duração de VM;
• Despertar diário à verificar capacidade de ventilação
espontânea do paciente.
• Processo de transição da ventilação artificial para a espontânea
nos pacientes que permanecem em VM por mais de 24 horas.
• Avaliar e identificar diariamente o paciente
• Possibilidade de descontinuar a ventilação
• Diminuir o tempo de ventilação mecânica e menor custo.
• Interrupção diária da sedação
• Administração contínua de sedação à maior duração de VM;
• Despertar diário à verificar capacidade de ventilação
espontânea do paciente.
PACIENTES ELEGÍVEIS
• Causa da falência respiratória resolvida ou controlada;
• PaO2 ≥60 mmHg com FIO2 ≤0,4 e PEEP ≤5 a 8 cmH2O;
• Hemodinâmica estável (sem ou com doses baixas de vasopressores);
• Paciente capaz de iniciar esforços inspiratórios;
• Balanço Hídrico zerado ou negativo nas últimas 24 horas;
• Equilíbrio ácido-básico e eletrolítico normais;
• Sem programação de transporte para exames ou cirurgia com
anestesia geral nas próximas 24h.
PARÂMETROS PREDITIVOS DE SUCESSO
DO DESMAME
PARÂMETRO VALOR LIMITE
Volume minuto < 10-15 L/mim
Pressão máxima inspiratória < -15 a -30 cmH2O
Índice f/VC < 105 respirações/min./L
TÉCNICAS DE DESMAME
• Desmame gradual:
• SIMV à reduz de maneira progressiva a FR mandatória (↑ tempo de
desmame).
• PSV à reduz PS de 2-4 cmH2O (2-4x/dia) àconforme parâmetros
clínicos à atingir PS 5-7cmH2O.
• Teste de respiração espontânea:
• PSV (5-7cmH2O);
• Tubo “T”.
TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA
(TRE)
• TRE (método de interrupção da VM)
• Técnica simples;
• Uma das mais eficazes para o desmame.
• Permite ao paciente ventilar espontaneamente através do
tubo endotraqueal.
TESTE DE RESPIRAÇÃO ESPONTÂNEA
(TRE)
PSV
(5-7cmH2O) TUBO “T”
Tempo de teste: 30-120min.
• SUCESSO
(monitorização)
Padrão respiratório;
Troca gasosa;
Estabilidade hemodinâmica;
Conforto.
Sucesso de desmame: paciente que tem sucesso no TRE.
• INSUCESSO
DEFINIÇÕES DE DESMAME
• Simples: sucesso no primeiro TRE.
• Difícil: quando o paciente falha no primeiro TRE e necessita de até
3 TRE ou até 7 dias após o 1º TRE.
• Prolongado: quando o paciente falha em mais de 3 TRE
consecutivas ou com necessidade > 7 dias de desmame após o 1º
TRE.
Conduta no paciente com falência de desmame
(não passou no primeiro TRE)
• Suporte ventilatório (qualquer modo) à proporcionar
conforto e trocas gasosas adequadas.
• Importante: procurar identificar as causas da falha.
• Após 24h de descanso à pode-se repetir o TRE
• Paciente ainda apto.
Pacientes com desmame prolongado
• Falhas repetidas no TRE, a partir do 10° dia de VM:
• Considerar TQT
• ↓ resistência;
FACILITA DESMAME
• ↓ trabalho respiratório
DESMAME DA TQT
• TQT metálica (sem cuff);
• Tampão para oclusão da cânula de TQT à tolerância >24h;
• Decanulação;
• Curativo.
DESMAME DA TQT
• Paciente sem necessidade de VM há mais de 48h;
• Desmame do cuff à capacidade de manter VA pérvia (trabalho
conjunto com o fonoaudiólogo);
• Cuff desinsiflado por pelo menos 24h
• Sem sinais de desconforto
• Sem piora da secreção traqueal;
• Sem piora radiológica
MONITORIZAÇÃO
FISIOTERAPIA NO DESMAME
• Estratégia para reabilitar e facilitar a retirada da VM
• Fisioterapia precoce no paciente sob VM (<72h do início da VM);
• Fisioterapia respiratória;
• Mobilização passiva/assistida/ativa;
• Estimulação elétrica neuromuscular / cicloergômetro;
• Transferência (sedestação para ortostase).
• Benefícios da mobilização precoce:
• Melhora da função respiratória;
• redução dos efeitos adversos da imobilidade;
• melhora do nível de consciência;
• aumento da independência funcional;
• melhora da aptidão cardiovascular;
• aumento do bem-estar psicológico;
• reduz tempo de VM e de internação hospitalar.
EXTUBAÇÃO
FALÊNCIA DA EXTUBAÇÃO
• Necessidade de reinstituir a VA artificial em menos de
48h após a extubação.
quanto antes,
• Como conduzir o paciente
• Recomendação: Reintubar o
identificar e tratar as causas
paciente o
da falência e assim que
falência
possível reiniciar o processo de retirada.
• Evitar o uso da VNI (curativa) após nova
respiratória, exceto em pacientes cirúrgicos.
Consenso entre a equipe (avisar médico)
• Dieta via sonda suspensa
• Posicionamento no leito
• Ausculta pulmonar
• Orientação ao paciente
EXTUBAÇÃO
MONITORIZAÇÃO
• Extubação é a re%rada da via aérea ar%ficial (tubo).
ANTES DA EXTUBAÇÃO
• Avaliação da permeabilidade das vias aéreas
• Teste de vazamento do balonete (cuff-leak test)
• escape aéreo entre via aérea e cânula traqueal após
desinsuflação do balonete à risco de estridor pós-extubação.
1) aspiração das secreções traqueais e orais;
2) Medir Vcexp (cuff insuflado);
3) Desinsuflar cuff (seringa de 20ml);
4) Medir novamente Vcexp.
OBS.: Auscultar VAS.
Vazamento > 110 mL
• Cuidados gerais:
• Manter cabeceira elevada (30-45°)
• Diminuir a chance de aspiração de conteúdo gástrico
• Aspirar VA do paciente
• Retirar secreção acima do cuff;
• Evitar aspiração da secreção para os pulmões.
Decanulação no caso de pacientes traqueostomizados.