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O sistema retórico Sistema criado por Aristóteles - Coggle Diagram
O sistema retórico
Sistema criado por Aristóteles
As quatro partes da retórica
As quatro fases pelas quais passa quem compõe um discurso.
Invenção
A busca do orador por todos os argumentos e meios de persuasão.
Gêneros do discurso
Deliberativo
: Tem como auditório a Assembleia. Ele aconselha ou desaconselha questões referentes a cidade e refere-se ao futuro.
Epidíctico
: O auditório do Epidictíco são os espectadores, ele censura ou louva aos homens, é o discurso mais escrito dos três e refere-se ao presente.
Judiciário
: O auditório do discurso judiciário é o tribunal, ele acusa ou defende e refere-se ao passado.
Os três tipos de argumentos
Patos
:
O orador deve assumir caráter psicológico. Suscitar no auditório emoções, paixões e sentimentos.
Logos
:
É argumentação propriamente dita do discurso.
Etos
: O orador deve ter ou parecer ter caráter moral. Mostrar-se sensato, sincero e simpático para inspirar confiança no auditório.
Provas
Extrínsecas (Extra-retóricas):
São apresentadas antes da invenção. São as testemunhas, confissões, leis, entre outros.
Intrísecas: (Intra-retóricas)
:
Dependem do talento pessoal do orador, são criadas por ele e por sua maneira de impor o seu relatório.
Os lugares:
O orador encontra os argumentos por lugares
Sentido técnico:
Não é um argumento-tipo, é um tipo de argumento, um esquema que pode ganhar os conteúdos mais diversos.
Sentido mais técnico:
Questão típica que possibilita encontrar argumentos e contra-argumentos.
Sentido mais antigo
: É um argumento pronto que pode ser colocado em determinado momento do discurso, geralmente aprendido de cor.
Elocução
É a redação do discurso, o ponto em que a retórica encontra a literatura. Essa é a mais própria do orador.
Regras
Clareza: Pôr-se ao alcance do seu auditório concreto.
Vivacidade: O orador deve mostra-se, imprevisto, dinâmico, engraçado e caloroso.
Conveniência.
Língua e estilo
Estilo
O estilo deverá ser diferente conforme o assunto. Os seus gêneros são: Nobre (comover), simples(informar) e ameno(agradar).
Língua
Para os antigos a correção linguistica é o primeiro problema da elocução, eles fixaram a língua como instrumento indispensável para quem quisesse ser entendido por todos.
Hoje em dia para persuadir o público deve-se evitar incorreções.
Figuras:
Os antigos trataram as figuras como meios de exprimir-se de modo marcante.
As figuras são apenas uma das partes da retórica.
A figura como desvio ou não.
Disposição
A disposição é um plano para a construção de um discurso.
Retórica clássica
Narração
:
É a exposição dos fatos referente a causa, deve ser ou parecer objetivo. A narração deve ter clareza, brevidade e credibilidade.
Confirmação
:
A confirmação é o conjunto de provas seguido por uma refutação que destrói os argumentos adversários.
Exordio:
Inicia o discurso. Tem a função de tornar o auditório dócil, atento e benevolente. O gênero deliberativo quase não precisa do exordio.
Digressão e peroração
:
Digressão
:
A digressão no discurso judiciário é um período de relaxamento que deve ser colocado no discurso preferencialmente entre a confirmação e peroração. Tem como função distrair o auditório.
Peroração
:
A peroração se põe no fim do discurso. As suas principais partes são: amplificação, paixão e recapitulação.
Ação
: É a proferição do discurso. Sem ela o discurso não atingiria o público.
Cícero
: A ação faz o orador parecer aquilo que quer parecer.
O problema da memória
Para os antigos começava-se aprendendo de cor. Memorizando.
Cícero: Aptidão natural não faz parte da retórica.
Quintiliano: A memória é um do, é uma técnica que se aprende.
O problema do escrito e do oral
Para os antigos o discurso é essencialmente escrito.
Para nós o discurso deve ser bem mais lento que uma leitura, ou o auditório se perderia.
Uma ação sem hipocrisia
O orador pode exprimir o que não sente, mas não pode informar seu público, se não destruiria seu discurso.