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Síndrome do manguito rotador, Grupo 2: Beatriz, Cleuma, Heloene, Herika,…
Síndrome do manguito rotador
QUADRO CLÍNICO
A dor é o principal sintoma, localizada na região ântero-lateral do ombro e face lateral do braço e sua intensidade é variável.
Atividades diárias dolorosas podem incluir vestir uma camisa ou escovar os cabelos
A dor no pode ser localizada no deltóide lateral e geralmente descrevem dor à noite, e quando deitados sobre o ombro afetado
As rupturas do manguito rotador estão associadas à dor intensa.
Podem apresentar fraqueza é outro sintoma frequentemente citado de roturas do manguito rotador e em roturas grandes ou de espessura total.
Nas fases 1 e 2, pode ocorre dor no ombro e na face lateral do braço relacionada a movimentos repetidos de elevação.
Em alguns casos, ocorre limitação de mobilidade e crepitação.
Dor mais intensa e mais frequente a noite, na fase 3 podem ocorrer graus variáveis de perda de força e do movimento de elevação, abdução e rotações, dependendo do local e tamanho da ruptura.
Epidemiologia
As estimativas da prevalência de dor no ombro variam de 16 a 34 % na população em geral. A lesão do manguito rotador (LMR) é responsável por cerca de 70% dos quadros de dor no ombro.
As rupturas do manguito rotador são principalmente uma doença de pacientes de meia-idade e idosos. Esportes e ocupações que requerem atividade aérea produzem uma alta frequência de rupturas do manguito rotador.
Fatores de risco
Fatores traumáticos, como fraturas e luxações do ombro, que podem criar lesões ou piorar as pré-existentes. Fatores genéticos também podem levar a uma maior ou menor probabilidade de um indivíduo apresentar lesões do manguito rotador.
INTRODUÇÃO
Síndrome dolorosa do ombro, microtraumática e degenerativa, perda de força e caracterizada por tendinite do manguito rotador.
Pode haver ruptura parcial ou total de um ou mais tendões, inicia geralmente pelo tendão do músculo supraespinhal
3 fases clínicas da doença
Fase 2
Processo inflamatório crônico que leva a um quadro de fibrose e espessamento da bolsa, além da tendinite
25-40 anos
Especialmente em atletas
Dor crônica (atividades com elevação do MMSS), dor na rotação interna (se vestir, nadar) e dor noturna (decúbito ipsilateral)
Não há ruptura completa do manguito rotador (pode ter parcial)
Teste de Neer - avaliar integridade dos tendões
testar a presença de choque subacromial
Fase 3
Ruptura completa de um ou mais tendões
Dor constante e perda de força de elevação do MMSS
Diagnósticos diferenciais
Radiculopatias cervicais, neoplasias, pseudoparalisia e neuropatias periféricas
.>40 anos
Teste de Jobe (90%), teste de Patte (25%) e teste de Gerber (24%)
Jobe: força do manguito rotador, principalmente do tendão supraespinhoso
Patte (infraespinhoso)
Avalia a integridade do músculo subescapular
Fase 1
25 anos
Dor aguda que segue a esforço prolongado, no esporte ou na profissão
Quadro reversível
Edema e hemorragia no nível da bolsa e dos tendões
Pseudoparalisia do membro acometido
Incapacidade temporária
Etiopatogenia/Fisiopatologia
Fatores biomecânicos/
mecanismos extrínsecos
Enfatiza o papel das forças compressivas exercidas pelas estruturas circundantes em
causar lesão do manguito rotador
Várias estruturas podem colidir com o manguito rotador, incluindo o acrômio, os ligamentos
coracoacromiais, o processo coracóide e a articulação acromioclavicular com alterações
osteoartríticas em sua superfície inferior.
A instabilidade glenoumeral também pode levar a forças compressivas secundárias
Fatores vasculares/
mecanismo intrínseco
As alterações do manguito são devidas a fatores intrínsecos, como lesão degenerativa intrasubstancial ou tendinose, causada por avascularidade, idade ou sobrecarga excêntrica. Isso levaria à
falência de suas fibras e, consequentemente, a diminuição funcional.
Sistema microvascular comprometido agrava o problema criando uma “zona crítica” de
avascularidade no local da lesão
Causa 1°: processo degenerativo + envelhecimento natural dos tendões
Estágios da lesão do manguito rotador
Fase 2: Fibrose e tendinite, com ou sem lesões parciais
Fase 3: Ruptura completa do tendão, associada a alterações ósseas
Fase 1: Edema, inflamação e hemorragia
Diagnóstico
Amplitude do movimento do ombro
Testes
Impacto ântero-superior
Hawkins
Yochum
Neer
Bíceps
Yergason
O´Brien
Supra- espinhoso
Jobe
Infra espinhoso e redondo menor
Patte
Exame fisico
Assimetrias na cintura escapular
Atrofias das fossas supra e infra- espinhais
Cicatrizes
Deformidades
Anamnese minunciosa
Características da dor
Profissão
Eventos traumáticos
Tratamento
Terapia inicial: Gelo, repouso e AINEs;
Conservador: anti-inflamatórios, reabilitação, alongamento, fortalecimento dos estabilizadores e rotadores do ombro e correção postural.
Sem melhora em 2-3 meses com o conservador: injeções de glicocorticóide;
Na falha do conservador: tratamento cirúrgico por meio da técnica de artroscopia.
A técnica de reparo aberto (mini open) também pode ser utilizada.
Pós-operatório: analgésicos.
Até que ocorra a cicatrização: nenhum esforço e uso de tipoia (4-6 semanas).
Esforço leve: 2-3 meses;
Atividades esportivas: 6 meses.
Revisão
Ossos que compõe o ombro
Clavícula
Escapula
Cavidade goenoidal, onde irá articular a cabeça do úmero
Parte proximal do úmero
Articulações que compõe o ombro
Esternoclavicular
Acromioclavicular
Glenoumeral
Músculos que compõe o ombro
Mais externamente
Trapézio e o deltoide
Levantador da escapula
Romboides maior e menor
Músculos que estabilizam o manguito
Supra espinhal, infraespinal e redondo menor
Diagnóstico por imagem
Ultrassonografia
Ressonância magnética
Artrografia
Raio-X
Artrorressonância magnética
Artrotomografia computadorizada
Classificação
As rupturas do manguito rotador são classificadas em parcial ou total e o tendão mais acometido é o supraespinal.
Já as rupturas parciais são subdivididas em bursal, articular e intratendínea.
Grupo 2: Beatriz, Cleuma, Heloene, Herika, Miriam, Sandy, Paulo e Tácio.