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DERRAME PLEURAL, REFERÊNCIAS: KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.;…
DERRAME PLEURAL
Tipos
Exsudatos
Possui alta quantidade de proteínas e leucócitos e decorre da inflamação de um tecido lesado (aumento da permeabilidade capilar).
Podem ser hemorrágicos, turvos ou purulentos, se coagulam devido a presença de fibrinogênio.
Transudatos
Possui baixa quantidade de proteínas e é decorrente do aumento da pressão hidrostática ou redução da pressão coloidosmótica do capilar.
Geralmente são límpidos, amarelo-claro e não se coagulam espontaneamente.
Quiloso
É o derrame com liquido branco e leitoso, rico em triglicerídeos, causado por lesão traumática ou neoplásica
Quiliforme
Assemelham-se aos derrames quilosos, mas têm baixo teor de triglicerídeos e alto teor de colesterol.
Hemotórax
É o líquido sanguinolento na cavidade pleural, decorrente de trauma ou, raramente, de coagulopatia, ou após ruptura de grande vaso sanguíneo.
Empiema
É a presença de pus no espaço pleural. Ele pode ocorrer como uma complicação da pneumonia, toracotomia, abscessos (pulmonar, hepático ou subdiafragmático) ou trauma penetrante com infecção secundária.
Iatrogênico
Podem ser provocados por migração ou deslocamento da sonda de alimentação para dentro da traqueia ou a perfuração da veia cava superior por um acesso venoso central, acarretando a infusão de alimentos ou de solução intravenosa para a cavidade pleural.
Diagnóstico
Clínico
Clínico é baseado na história do paciente associado a tríade clássica
Dispneia
Tosse seca
Dor torácica
Exames
Os exames diagnósticos são indicados para documentar a existência de líquido pleural e para determinar sua etiologia
Radiografia do tórax
Tomografia Computadorizada
Se necessário toraconcentese
Tratamento
Tratamento do distúrbio causador do derrame pleural
Drenagem no caso de grandes quantidades de líquido
Anatomia
Cada pulmão é fechado e protegido pela pleura.
A pleura se divide em camada parietal (reveste a cavidade torácica) e pleura visceral (recobre os pulmões)
Entre a pleura parietal e visceral, existe um pequeno espaço chamado de cavidade pleural que contém um pequeno volume de líquido lubrificante secretado pela membrana.
Manifestações Clínicas
Alguns derrames pleurais são assintomáticos e descobertos por acidente no exame físico ou radiografia de tórax.
O quadro clínico depende do volume de líquido na cavidade pleural, velocidade de formação, reserva pulmonar, extensão de acometimento, presença de processo inflamatório.
A sintomatologia clássica é:
Dispneia
Tosse seca
Dor torácica
Fisiopatologia
Entre a pleura parietal e visceral, existe um pequeno espaço chamado de cavidade pleural que contém um pequeno volume de líquido lubrificante secretado pela membrana.
O derrame pleural, ou água na pleura, é caracterizado pelo acúmulo excessivo de líquido no espaço entre a pleura visceral e a pleura parietal.
Causas
As causas mais comuns dos derrames pleurais são a falta de algumas proteínas que ajudam a manter a água dentro dos vasos sanguíneos e a obstrução de canais responsáveis pelo escoamento do líquido pleural.
Câncer, infecções como pneumonia, pancreatite e tuberculose, artrite reumatoide, sangramentos, lúpus, doenças cardíacas, renais ou hepáticas, como a cirrose. Cóagulos nos vasos do pulmão (embolia pulmonar) são também causas possíveis da enfermidade.
REFERÊNCIAS:
KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; MITCHELL, R. N. Robbins. Patologia básica. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
Guyton e Hall. Tratado de fisiologia médica. 13 edição Rio de Janeiro: Elsevier.
COMPONENTES:
ANA PAULA NEIVA NUNES MORAIS
BEATRIZ ALMEIDA HOLANDA
DANIEL SIMÕES BARBOSA DE SOUZA (SECRETÁRIO)
EMILY DE OLIVEIRA SILVA MOREIRA
JOAQUIM LEITE NETO
LARISSA BANDEIRA PAZ GALVÃO MELO
MAÍRA DA SILVA COELHO (COORDENADORA)
PEDRO HENRIQUE TAVARES DE OLIVEIRA
RAFAELA ROCHA DE SOUZA
SILVIA CRISTINA MARREIROS DE CARVALHO LEITE
S13 P1 - LEITE DERRAMADO