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RCC SEMANA 16 - Coggle Diagram

- - - - HIPÓTESE DIAGNÓSTICA :!?:
        
        Trombose venosa profunda
      - Tempo de Protrombina 11 seg
        
        Plaquetas 184000
        
        T. tromboplastina parcia ativada - 26 seg
        
        Produtos degradação da fibrina +
        
        USG perna E : incompatibilidade de veia poplítea com massa hiperecogenica e fluxo sanguíneo ausente
- - - - FATORES DE RISCO :red_cross:
        
        PATOLOGIA :skull_and_crossbones:
        
        DIAGNÓSTICO :black_flag:
        
        TRATAMENTO CONSERVADOR
        
        TRATAMENTO INVASIVO :hocho:
        
        Trombólise: estreptoquinase, por via sistêmica, atua diretamente no trombo para facilitar a sua destruição. Indicada nos casos de comprometimento arterial do membro, risco de gangrena venosa, falha na anticoagulação ou contraindicações para a mesma.
        
        Trombólise por cateter: somente para pacientes incapazes de serem submetidos à terapia trombolítica devido ao risco de hemorragias, ou de estado crítico
        
        Filtro de veia cava: Impede a migração de fragmentos do trombo para o pulmão. Indicado apenas em casos de tromboembolismo venoso com contraindicação ou ineficiência da anticoagulação
        
        Trombectomia venosa por cirurgia convencional ou percutânea: pacientes candidatos a anticoagulação, mas que não podem ser submetidos à terapia trombolítica.
        
        PROFILAXIA
        
        1 more item...
        
        Anticoagulante + antagonista da vitamina K (varfarina) por no mínimo 5 dias
        
        Heparina Não Fracionada (EV), Heparina de Baixo Peso Molecular (SC), Fondaparinux (SC): é necessário monitorar o tempo de tromboplastina parcial ativada e a contagem de plaquetas
        
        Anticoagulantes orais diretos (AODs): dabigatrana, rivaroxabana, apixabana. Não necessitam de monitorização, nem restrições dietéticas e possuem poucas interações medicamentosas
        
        Quando o INR manter-se entre 2 e 3 por dois dias consecutivos, pode-se suspender HNF/HBPM/ Fondaparinux, mantendo a varfarina.
        
        Anticoagulantes orais a longo prazo: tratamento com varfarina por, pelo menos, três meses. Requer monitorização frequente do INR, semanalmente no 1º mês, passando depois a avaliações quinzenais, para mantê-lo entre 2 e 3.
        
        Gestante: recomendado uso de HBPM, uma vez que anticoagulantes orais são teratogênicos.
        
        Meias elásticas de compressão gradual: recomendado para pacientes com sintomas agudos ou crônicos de TVP
        
        Ultrassonografia duplex scan - Doppler
        
        Flebografia (invasivo, padrão ouro para TVP aguda)
        
        TC ou RNM
        
        D-dímero (ocorre uma hora após a formação do trombo e permanece detectável por sete dias)
        
        Diagnóstico diferencial
        
        Celulite ou erisipela
        
        Rotura muscular
        
        Rotura de cisto de Baker
        
        Miosite
        
        Escore de Wells - predição clínica de TVP
        
        TVP prévia documentada - +1 ponto
        
        Paralisia, parestesia ou imobilização - +1 ponto
        
        Recentemente acamado por 3 ou mais dias ou cirurgia de grande porte nas últimas 12 semanas exigindo anestesia geral ou raquianestesia - +1 ponto
        
        Edema de toda a perna - +1 ponto
        
        Sensibilidade dolorosa no sistema venoso profundo - +1 ponto
        
        Aumento do volume da panturrilha > 3 cm em relação a perna assintomática - +1 ponto
        
        Edema compressivo (em cacifo) confinado a perna sintomática - +1 ponto
        
        Veias colaterais superficiais (não varicosas) - +1 ponto
        
        Diagnóstico alternativo mais provável que TVP - -2 pontos
        
        Câncer ativo (tratamento em andamento, ou nos últimos meses ou paliativo) - +1 ponto
        
        1 more item...
        
        Tríade de Virchow” : lesão endotelial, estase e hipercoagulabilidade. Sabe-se que esses fatores podem exercer diferentes graus de influência na formação do trombo
        
        Lesão endotelial com exposição do subendotélio:
        
        plaquetas e leucócitos acumulam-se neste local havendo também ativação da coagulação.
        
        plaquetas liberam tromboxano A2 e adenosina difosfato (ADP), promovendo agregação de mais plaquetas e formação de fibrina, dando consistência ao trombo.
        
        liberação local de fator tissular
        
        Estase sanguínea
        A diminuição da velocidade de fluxo se deve:
        
        diminuição do DC
        
        relaxamento de músculos da panturrilha, perdendo se a bomba propulsora periférica
        
        relaxamento muscular no repouso
        
        dilatação passiva das veias, por aumento da quantidade de sangue no seu interior.
        
        A diminuição do volume do fluxo se deve a queda do DC e da circulação arterial.
        Mecanismo da Estase
        
        diminuição do fluxo laminar, formando redemoinhos em dilatações venosas e seios valvulares
        
        depósito de hemácias, plaquetas e leucócitos nestes locais
        
        aumento na concentração de fatores de coagulação
        
        aumento na concentração local de ADP
        
        prevenção da chegada local e/ou destruição de fatores antiagregantes e anticoagulantes
        
        hipóxia endotelial
        
        Hipercoagubilidade
        Podem ser primárias (origem genética) ou secundárias consequência de algum outro estado fisiológico ou patológico:
        
        alterações genéticas: Fator V de Leiden, mutação do gene da protrombina, aumento dos fatores de coagulação, com VIII e XI.
        
        Dimiuição dos inibidores da coagulação: proteína C e S e antitrombina
        
        -Aumentos do fatores que promovem a coagulação
        
        Diminuição de fatores anticoagulantes
        
        Diminuição da atividade fibrinolítica
        
        Idade;
        
        Imobilização (cirurgias);
        
        TVP prévio;
        
        Obesidade;
        
        Neoplasias;
        
        Insuficiência cardíaca;
        
        Gravidez e puerpério;
        
        Anticoncepcional- estrogênio;
      - CLÍNICA :check:
        
        Dor no membro acometido que podem piorar com a deambulação;
        
        Edema;
        
        Palidez.
        
        Sinais clínicos:
        
        Sinal da Bandeira = empastamento da panturrilha;
        
        Sinal de Bancroft = dor à compressão da musculatura da panturrilha;
        
        Sinal de Homans = dor a flexão dorsal do pé;
        
        Sinal de Moses = dor à compressão da musculatura da panturrilha contra o plano ósseo;
        
        Sinal de Lowenberg = dor à compressão da panturrilha pelo esfignomanômetro
      - TVP proximal tem maior risco de EP
        
        TVP afeta MMII em 80% casos
- - - - CLÍNICA :check:
        
        DIAGNÓSTICO :black_flag:
        
        clínico, não necessitando de USG com doppler!! No entanto, pode ser usado em casos de dúvida
        
        OBS: Fazer coagulação profilática em pacientes com risco de evoluir de TVS para TVP. Pode ser feito exame de doppler venoso para avaliação, mas o diagnóstico é clinico. Maior risco de evolução quando a TVS for na junção safenofemoral ou safenopoplítea, ou quando for em veias não varicosas do terço superior da coxa
        
        DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
        
        TRATAMENTO
        
        Iniciar pelo alívio dos sintomas inflamatórios -> analgésicos e anti-inflamatórios e compressas quentes.
        O uso de meias elásticas são importantes, a fim de evitar a propagação
        
        Retirar acessos que estão a muito tempo
        
        vasculites
        
        celulites
        
        veias varicosas
        
        Quadro clínico: presença de inflamação, vizualização de uma veia superficial palpável palpável e nitidamente endurecida.
        
        dor
        
        calor
        
        edema
        
        rubor
      - trauma (pode causar lesão endotelial);
        
        presença de veias varicosas;
        
        uso de substancias esclerosantes;
        
        permanência de cateter venoso periférico por longos períodos;
        
        desidratação