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Osteolielite - Coggle Diagram
Osteolielite
QUADRO CLÍNICO
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Antecedente de infecção, febre de intensidade va- riável, sem correlação entre clínica e gravidade.
A osteomielite hematogênica pode se manifestar como uma doença aguda sistêmica, com mal estar, febre, calafrios, leu- cocitose e dor intensa sobre a região afetada.
Dor, devido a hiperemia tecidual e o aumento da pressão intra-óssea.
Apresenta edema, claudicação
DIAGNÓSTICO
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O principal diagnóstico da osteomielite é o diagnóstico clínico, a partir dos sintomas e sinais apresentados e correlaciona- dos com os antecedentes médicos.
Imagem
Raio- x
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Após 2 sema- nas aparece lesão periosteal e lítica, ou seja, podem ser observadas áreas de destruição óssea.
Nos primeiros 5 a 7 dias, não é possí- vel identificar alterações ósseas pelo raio-X, apenas podem ser observa- das edema de partes moles e infil- tração local elo exsudato e porose ou desmineralização óssea metafisária, seguida de necrose óssea.
Tomografia
Não é muito útil para o diagnóstico na fase aguda da osteo- mielite, sendo mais indicada para lo- calizar sequestros ósseos na fase crô- nica da doença.
Ressonância
Não é um exame de rotina, sendo solicita- da em casos de dúvida no diagnósti- co e como diagnóstico diferencial.
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Osteomielitite crônica
A radiografia normalmente é suficiente para estabelecer o diagnóstico, a qual apresenta um aspecto característico de periostite, invasão de partes moles, desmineralização óssea ao redor da área comprometida e extensão do osso necrosado ou sequestro ósseo.
Diagnostico diferencial
Artrite séptica, Gota, Tumor de Ewing
TRATAMENTO
O uso profilático de antibióticos tem sido recomendado em pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos ortopédicos, com o intuito de diminuir a incidência de infecções após cirurgias em fraturas fechadas e próteses totais de quadril e joelho.
A profilaxia em operações de osteossíntese de fraturas fechadas é feita mediante administração intravenosa de penicilinas ou cefalosporinas de primeira e segunda gerações, desde meia hora antes da incisão de pele até, no máximo, 24 h após o término do ato operatório.
Uma vez definido o tipo de osteomielite e o microrganismo causador da infecção, o tratamento deve ser iniciadoimediatamente, com antibioticoterapia associada ou não à limpeza cirúrgica e estabilização do osso.
Enquanto os resultados da cultura e antibiograma do material obtido da punção/biopsia ainda não estiverem prontos, deve ser iniciada a administração de antibióticos, com base no que é descrito pela literatura a respeito dos microrganismos mais frequentes em cada tipo de osteomielite, levandose também em consideração a idade do paciente. Assim que o agente etiológico seja
identificado, o esquema específico é implantado.
A penicilina G deve ser usada para S. aureus sensível a ela. O S. pneumoniae resistente à penicilina G pode ser combatido por vancomicina ou cefotaxima.
Limpeza cirúrgica
É necessária sempre que houver formação de pus, detectada no momento da punção diagnóstica, ou quando a terapia com antibióticos não é capaz de deter a progressão do processo infeccioso.
sanar
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CUIDADOS GERAIS: HIDRATAÇÃO, ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL, ANALGESIA, SEDAÇÃO E CONTROLE DA FEBRE
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INTRODUÇÃO
É uma condição caracterizada por um processo inflamatório acompanhado de destruição progressiva do tecido ósseo, tendo como causa a infecção por um microrganismo.
Qualquer microrganismo pode causar essa doença, incluindo vírus, parasitas e fungos, bactéria
As estruturas que podem ser acometidas são: medula, cortical, periósteo e os tecidos vizinhos.
A doença é considerada aguda até aproximadamente 10 dias, após os quais ocorre a formação de osso necrótico, o que caracteriza a osteomielite crônica
FISIOPATOLOGIA
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O S. aureus expressa receptores para os componentes da matriz ós- sea, como o colágeno, facilitando sua adesão ao tecido ósseo, agredindo as células de defesa ou degradando componentes extracelulares do hospedeiro. a sua habilidade de promover a sua própria fagocitose por parte das células endoteliais e osteoblastos e ainda assim permanecer vivo dentro delas, o que pode ajudar a explicar a persistência das infecções ósseas.
- O foco infeccioso dentro do tecido ósseo do organismo hospedeiro desencadeia uma resposta inflamatória local caracterizada por aumento do fluxo sanguíneo e da permeabilidade dos capilares aos líquidos e células (polimorfonucleares).
- Se a proliferação bacteriana não for detida, o processo inflamatório se intensifica provocando no local o acúmulo de líquidos, bactérias e células de defesas vivas e mortas (abscesso).
- Sem drenagem cirúrgica do pus, ocorre o deslocamento do periósteo, que dificulta a chegada de suprimento sanguíneo, e assim são instaladas lesões supurativas e isquêmica, gerando necrose óssea segmentar – a parte do osso morte é chamada de sequestro.
- O abscesso se expande através dos canais de Havers e Volkmann, desde a cavidade medular até a superfície externa, provocando o
descolamento do periósteo, prejudicando ainda mais a irrigação arterial local
REVISÃO DOS OSSOS
Os ossos são compostos por uma porção de osso compacto externamente e osso esponjoso interna- mente, no meio do qual se encontra a medula óssea amarela (gordurosa) e a medula vermelha, que produz as células sanguíneas.
Cada osso humano é dividido em diáfise (parte central do osso) epífise, que compõe as regiões distal e proximal do osso (área de crescimento), e a metáfise, que fica entre as outras duas partes (intensa vascularização)
ETIOLOGIA
A bactéria que mais frequentemente provoca osteomielite é a Staphylococcus aureus, seguida pelos estreptococos do grupo A, e nos pacientes com anemia falciforme a osteomielite é provocada principalmente por Salmonella. Nos pacientes imunodeprimidos, grande queimado e nos casos de trauma do osso calcâneo, o principal agente in- feccioso é a Pseudomonas.
A Pseudo- monas, assim como a E. coli e Kleb- siella são causadoras de osteomielite mais frequentemente em indivíduos com infecção do trato geniturinário.