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INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA, GRUPO 03 - Coggle Diagram
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
DIAGNÓSTICO:
Sumário de urina para avaliação sedimentar
Leucócitos
Cilindrúria
Hematúria
Exame de filtração glomerular a partir da dosagem sérica da creatinina aliada a variáveis demográficas (idade, sexo, raça, tamanho corporal)
USG renal
Pacientes com perda de função renal no início da doença podem apresentar nefropatia crônica à imagem do ultrassom, com perda da diferenciação córtico medular, redução do córtex renal e aumento da ecogenicidade do parênquima renal.
A DRC pode ser diagnosticada sem o conhecimento da sua causa. Geralmente, o comprometimento do parênquima renal é confirmado por marcadores de lesão em vez da biópsia renal. A proteinúria (albuminúria) persistente é o principal marcador de lesão renal.
Biópsia Renal:
A avaliação da histologia renal é importante para o diagnóstico, determina o prognóstico e direciona o tratamento, incluindo para pacientes candidatos ao transplante renal.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
As manifestações se desenvolvem lentamente. À medida em que a IR progride, as manifestações vão aparecendo.
Perda leve a moderada da função renal
Causa sintomas leves, como a noctúria ( necessidade de urinar várias vezes durante a noite)
Piora da função renal
O acúmulo de resíduos metabólicos no corpo faz com que o paciente sinta fraqueza, cansaço mental, falta de apetite, dificuldade para respirar e anemia.
Perda de peso por conta das náuseas e vômitos constantes. As pessoas tendem a sangrar por um tempo anormal após uma lesão e também diminui a capacidade do organismo combater infecções.
Perda grave da função renal
resulta no acúmulo de resíduos metabólicos no sangue em níveis mais elevados.
lesão aos nervos e músculos pode causar espasmos musculares, fraqueza muscular, cãibra e dor, sensação de formigamento nos braços e nas pernas e podem perder a sensibilidade em certas partes do corpo
síndrome das pernas inquietas
encefalopatia, um quadro clínico no qual o cérebro não funciona corretamente, e levar à confusão, letargia e convulsões
Insuficiência cardíaca pode causar falta de ar.
Pode haver o desenvolvimento de inchaço, principalmente nas pernas.
Pericardite pode causar dor no peito e pressão arterial baixa.
úlceras gastrointestinais e sangramento
pele pode ficar com uma tonalidade amarelo-castanha e, ocasionalmente, a concentração de ureia é tão elevada que se cristaliza no suor
coceira no corpo todo. Também podem ter mau hálito.
DRC e AINES
As prostaglandinas renais
Aumenta o fluxo de sangue
Controla Taxa de filtrado glomerular
Regula Hemodinâmica
Pessoas com rim saudável e uso de AINES por pouco tempo, não corre risco de problemas
Porem pessoa com doenças renais, ou com problemas que diminua o aporte de sangue para os rins, dependem muito das prostaglandinas para manterem os rins funcionando bem
Nesses pacientes, o uso de AINES é contra-indicado, pois todos eles provocam inibição das prostaglandinas que agem nos rins, levando ao agravamento da insuficiência renal
TRATAMENTO
Tratamento conservador:
é o tratamento realizado por meio de orientações importantes, medicamentos e dieta, visando conservar a função dos rins que já têm perda crônica e irreversível, tentando evitar, o máximo possível, o início da diálise
Transplante renal:
é a forma de tratamento em que, por meio de uma cirurgia, o paciente recebe um rim de um doador
diálise:
Hemodiálise
Diálise peritoneal
Fístula arteriovenosa
Prevenção:
– fazer exames periódicos com acompanhamento médico;
– seguir o tratamento prescrito para diabetes e/ou pressão alta;
– perder excesso de peso seguindo uma dieta saudável e um programa de exercícios periódicos;
– parar de fumar, se for fumante;
– evitar o uso de grandes quantidades de analgésicos vendidos sem receita;
– fazer mudanças na dieta, como reduzir o sal e a proteína;
– limitar a ingestão de bebidas alcoólicas
ETIOLOGIA
As principais causas de perda da função renal no nosso meio são a hipertensão arterial (35% das causas), diabetes mellitus (28,5%) seguidas das glomerulonefrites (11,5%).
A Doença Renal Crônica (DRC) é definida como a diminuição do ritmo de filtração glomerular (RFG) e/ou a presença de anormalidades na estrutura renal, com duração acima de 3 meses.
No Brasil, a primeira causa de DRC é a hipertensão arterial sistêmica, a segunda é o diabetes, seguido pela glomerulonefrite crônica.
EPIDEMIOLOGIA
Em países desenvolvidos, o rastreamento estima prevalência de doença renal crônica entre 10 e 13% na população adulta, com mais de 4,5 milhões de adultos com a doença no mundo.
No Brasil, estimativas da prevalência dessa enfermidade são incertas, contudo, de acordo com a caderneta de saúde coletiva de 2017 mais de 100 mil pacientes recebiam terapia dialítica no país, com uma taxa de internação hospitalar de 4,6% ao mês e uma taxa de mortalidade 17% ao ano.
O mesmo estudo detectou maior predominância no sexo masculino com taxa de crescimento anual de 2,2% e, de 2% para o sexo feminino.
FISIOPATOLOGIA
NEFROPATIA DIABÉTICA
Hiperglicemia → glicação não enzimática de proteínas → danos variados de vários tipos de células renais
Fisiopatologia depende da causa base, qualquer uma dessas leva a uma progressiva perda de nefrons, dano estrutural e função renal insuficiente
NEFROPATIA HIPERTENSIVA
Nefrosclerose → baixa perfusão → dano isquêmico
INSULTO NOS RINS
Hiperfiltração e hipertrofia dos néfrons viáveis remanescentes,
Aumento da pressão e fluxo glomerular
Proteinúria
Fibrose Renal
GLOMERULONEFRITE
Nefropatia membranosa, glomerulosclerose focal segmentar
GRUPO 03
Ana Clara Moura
João Felipe Souza Oliveira
Rosangela Martins
Moser Caldeira
Acsa Abi Denadai
Carolina Vieira Siena Martins