INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
GRUPO 03
Ana Clara Moura
- DIAGNÓSTICO:
- Sumário de urina para avaliação sedimentar
- Exame de filtração glomerular a partir da dosagem sérica da creatinina aliada a variáveis demográficas (idade, sexo, raça, tamanho corporal)
- USG renal
- A DRC pode ser diagnosticada sem o conhecimento da sua causa. Geralmente, o comprometimento do parênquima renal é confirmado por marcadores de lesão em vez da biópsia renal. A proteinúria (albuminúria) persistente é o principal marcador de lesão renal.
Leucócitos
Cilindrúria
Hematúria
Pacientes com perda de função renal no início da doença podem apresentar nefropatia crônica à imagem do ultrassom, com perda da diferenciação córtico medular, redução do córtex renal e aumento da ecogenicidade do parênquima renal.
- Biópsia Renal:
A avaliação da histologia renal é importante para o diagnóstico, determina o prognóstico e direciona o tratamento, incluindo para pacientes candidatos ao transplante renal.
João Felipe Souza Oliveira
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
As manifestações se desenvolvem lentamente. À medida em que a IR progride, as manifestações vão aparecendo.
Perda leve a moderada da função renal
Causa sintomas leves, como a noctúria ( necessidade de urinar várias vezes durante a noite)
Piora da função renal
O acúmulo de resíduos metabólicos no corpo faz com que o paciente sinta fraqueza, cansaço mental, falta de apetite, dificuldade para respirar e anemia.
Perda de peso por conta das náuseas e vômitos constantes. As pessoas tendem a sangrar por um tempo anormal após uma lesão e também diminui a capacidade do organismo combater infecções.
Perda grave da função renal
Rosangela Martins
DRC e AINES
As prostaglandinas renais
Aumenta o fluxo de sangue
Controla Taxa de filtrado glomerular
Regula Hemodinâmica
Pessoas com rim saudável e uso de AINES por pouco tempo, não corre risco de problemas
Porem pessoa com doenças renais, ou com problemas que diminua o aporte de sangue para os rins, dependem muito das prostaglandinas para manterem os rins funcionando bem
Nesses pacientes, o uso de AINES é contra-indicado, pois todos eles provocam inibição das prostaglandinas que agem nos rins, levando ao agravamento da insuficiência renal
TRATAMENTO
Tratamento conservador:
é o tratamento realizado por meio de orientações importantes, medicamentos e dieta, visando conservar a função dos rins que já têm perda crônica e irreversível, tentando evitar, o máximo possível, o início da diálise
Transplante renal:
é a forma de tratamento em que, por meio de uma cirurgia, o paciente recebe um rim de um doador
diálise:
Hemodiálise
Diálise peritoneal
Fístula arteriovenosa
Prevenção:
– fazer exames periódicos com acompanhamento médico;
– seguir o tratamento prescrito para diabetes e/ou pressão alta;
– perder excesso de peso seguindo uma dieta saudável e um programa de exercícios periódicos;
– parar de fumar, se for fumante;
– evitar o uso de grandes quantidades de analgésicos vendidos sem receita;
– fazer mudanças na dieta, como reduzir o sal e a proteína;
– limitar a ingestão de bebidas alcoólicas
Moser Caldeira
ETIOLOGIA
As principais causas de perda da função renal no nosso meio são a hipertensão arterial (35% das causas), diabetes mellitus (28,5%) seguidas das glomerulonefrites (11,5%).
EPIDEMIOLOGIA
Em países desenvolvidos, o rastreamento estima prevalência de doença renal crônica entre 10 e 13% na população adulta, com mais de 4,5 milhões de adultos com a doença no mundo.
No Brasil, estimativas da prevalência dessa enfermidade são incertas, contudo, de acordo com a caderneta de saúde coletiva de 2017 mais de 100 mil pacientes recebiam terapia dialítica no país, com uma taxa de internação hospitalar de 4,6% ao mês e uma taxa de mortalidade 17% ao ano.
O mesmo estudo detectou maior predominância no sexo masculino com taxa de crescimento anual de 2,2% e, de 2% para o sexo feminino.
Acsa Abi Denadai
A Doença Renal Crônica (DRC) é definida como a diminuição do ritmo de filtração glomerular (RFG) e/ou a presença de anormalidades na estrutura renal, com duração acima de 3 meses.
No Brasil, a primeira causa de DRC é a hipertensão arterial sistêmica, a segunda é o diabetes, seguido pela glomerulonefrite crônica.
FISIOPATOLOGIA
NEFROPATIA DIABÉTICA
Fisiopatologia depende da causa base, qualquer uma dessas leva a uma progressiva perda de nefrons, dano estrutural e função renal insuficiente
NEFROPATIA HIPERTENSIVA
GLOMERULONEFRITE
Hiperglicemia → glicação não enzimática de proteínas → danos variados de vários tipos de células renais
Nefrosclerose → baixa perfusão → dano isquêmico
Nefropatia membranosa, glomerulosclerose focal segmentar
INSULTO NOS RINS
Hiperfiltração e hipertrofia dos néfrons viáveis remanescentes,
Aumento da pressão e fluxo glomerular
Proteinúria
Fibrose Renal
Carolina Vieira Siena Martins
resulta no acúmulo de resíduos metabólicos no sangue em níveis mais elevados.
lesão aos nervos e músculos pode causar espasmos musculares, fraqueza muscular, cãibra e dor, sensação de formigamento nos braços e nas pernas e podem perder a sensibilidade em certas partes do corpo
síndrome das pernas inquietas
encefalopatia, um quadro clínico no qual o cérebro não funciona corretamente, e levar à confusão, letargia e convulsões
Insuficiência cardíaca pode causar falta de ar.
Pode haver o desenvolvimento de inchaço, principalmente nas pernas.
Pericardite pode causar dor no peito e pressão arterial baixa.
úlceras gastrointestinais e sangramento
pele pode ficar com uma tonalidade amarelo-castanha e, ocasionalmente, a concentração de ureia é tão elevada que se cristaliza no suor
coceira no corpo todo. Também podem ter mau hálito.