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Osteomielite e Lesão do Manguito Rotador, Alunos: Mariana Nunes, Fernanda…
Osteomielite e Lesão do Manguito Rotador
Revisão Anatômica do Manguito rotador
Manguito rotador
M. infra-espinhoso
M. redondo menor
M. supra-espinhoso
M. subescapular
articulações
Articulação esternoclavicular
Articulação acromioclavicular
Articulação glenoumeral
Espaço de deslizamento
escapulotorácico
acromioumeral
Se origina na escápula e se inserem nos tubérculos do úmero
Função de estabilizar e de propiciar movimentos do ombro
Os músculos do manguito rotador giram o úmero
internamente (subescapular)
externamente (infra-espinhoso e redondo menor)
Contribuem para a abdução (supra-espinhoso) com auxílio do músculo deltoide.
O manguito rotador comprime a cabeça umeral na fossa glenóide, estabilizando a articulação glenoumeral, e serve para contrabalancear as forças de elevação do deltoide, bem como as forças de outros músculos que atuam no úmero.
Definição
Acometimento infeccioso de ossos, geralmente séptica
Dor no ombro é queixa comum no consultório de atendimento primário
Epidemiologia
1:5000 crianças menores de 13 anos
Meninos 2,5x mais que meninas
90% ocorre em apenas um osso
Preferência pela metafise ossos longos
Fêmur>tíbia>úmero
16 a 34% na população
70% de dor no ombro
Etiologia
Fatores mecânicos:
alterações nas estruturas musculoesqueléticas por atrito ou impacto entre ossos.
Podem ter relação com a duração, tamanho e traumas.
Fatores ambientais:
Idade(envelhecimento), uso excessivo do ombro, tabagismo, obesidade e doenças metabólicas.
Fatores biológicos:
Processos inflamatórios e altereções celulares dos tendões ➡️ desorganização do colágeno.
Fatores traumáticos:
Fraturas, luxações do ombro
Fatores genéticos
Alcoólatra/usuário de drogas: Pseudomonas, Klebsiella
Imunodeprimidos: a maioria das infecções em pacientes com SIDA é causada por germes oportunistas -
Mycobacterium
haemophilum
,
Pneumocystis carinii
,
S. aureus
, fungos e sífilis.
Crianças:
Estreptococos B
,
H. influenzae
Etiologia mais provável: S. aureus (drenagem do antraz) BK, fungos, sífilis.
Mais comum bacteriana (
S. aureus
)
Fatores de risco
Idade:
normalmente atingem entre 40-60 anos
Inflamação e alterações degenerativas
Principais causas:
Sendo de origem traumática degenerativa, doença de pacientes já na meia idade e idosos, assim sendo a
idade
e esportes e ocupações.
Doenças associadas:
Obesidade, tabagismo, doenças metabólicas.
Pacientes jovens ➡️ atividades atléticas de mov. repetitivos.
fratura exposta
diabetes
Fisiopatologia
Mecanismos intrínsecos (fatores vasculares)
Por processos degenerativos relacionados ao envelhecimento natural dos tendões
Devido a mudanças na vascularização do manguito
Mecanismos extrínsecos
Por forças compressivas exercidas por estruturas circundantes ( acrônimo, processo coracoide, articulação acromioclavicular )
A lesão no manguito se divide em 3 fases
1- edema, inflamação e hemorragia
2- fibrose e tendinite
3- ruptura completa do tendão e alterações ósseas
Quadro clínico
Dor região antero-lateral do ombro e face lateral do braço
No geral se manifesta com
Dor como primeira queixa uma dor que não cessa com o uso de analgésicos
Hiperemia na área correspondente
Impotência funcional
astenia (fraqueza)
febre ( > 39 C constante que não cede aos antitérmicos usuais )
perda de peso
Dor ao realizar atividades diárias, e ao deitar sobre o ombro afetado
Fraqueza
Limitação de mobilidade e crepitação
Hematogênica
Em crianças é mais frequente em ossos longos
tem inicio abrupto, dor , rubror, aumento de volume no local afetado, pode haver febre e incapacidade funcional
Nos adultos, são mais comuns na coluna vertebral, com inicio lento com dor, que piora ao espirrar, podendo apresentar febre
Secundária a uma infecção
Fratura exposta
Por cirurgias ortopédicas
Infecções nas partes moles, mãos e pés
Por abcessos dentários
Secundária a uma insuficiência vascular
Diabéticos (pé)
Apresenta-se de meneira lenta e gradual com inchaço, dor, úlcera
Diagnóstico
Exames de imagem
USG
RNM
TC
RX
A doença do manguito rotador pode se desenvolver apenas como tendinite ou evoluir para a ruptura.
Testes especiais
Teste de Neer
Faz-se a elevação passiva do membro acometido com extensão do cotovelo e pronação do antebraço, provocando o choque da inserção do supraespinal contra a borda anteroinferior do acrômio.
Teste de Yocum
O paciente apoiando a mão no ombro contralateral, enquanto passivamente eleva-se o membro pelo cotovelo, provocando o atrito entre a inserção do supra espinal e o arco coracoacromial.
Teste de Patte
O paciente de pé, o MS abduzido em 90° no plano frontal e o cotovelo fletido em 90°. Solicitase ao paciente que resista à força de rotação interna feita pelo examinador. Infraespinhal
Teste de Jobe
O paciente de pé, os membros superiores em abdução no plano frontal e anteflexão de 30°,
alinhando o eixo longitudinal do braço com o eixo de movimentos da articulação glenoumeral. Supra espinhal
Teste de Gerber
Com o paciente de pé e o dorso da mão localizado na região lombar, em nível de L3. Pedese
que ele afaste a mão do dorso, em uma atitude de rotação interna ativa máxima. Subescapular.
Diagnóstico clinico
Hemograma
Leucocitose
Punção óssea
Positiva em até 80% dos casos
caso seja aspirado pus, se confirma o diagnóstico
Radiografia
Aguda
A partir de 7 a 10 dias de infecção
Periostite
Crônica
Sinais de periostite
Invasão de partes mole
Desmineralização ao redor da aérea afetada
Sequestro ósseo
VHS elevada
Tratamento
Fisioterapia
Cirurgia
Indicado na falha do tratamento conservador
Artroscopia
Sintomáticos
Tratamento individualizado
Idade
Grau de lesão
Grau de limitação
AINES
A antibioticoterapia deve ser instituída logo após cultura de material e antibiograma, mas se deve iniciar o tratamento antes do resultado, com antibiótico de amplo espectro ex: cefalosporinas
Recomenda-se que o início do tratamento seja por via endovenosa, com antibióticos que tenham penetração no osso e nas cavidades articulares.
Assim que o agente etiológico seja identificado, o esquema específico é implantado
S. aureus
Penicilina G
S. pneumoniae
Se for resistente a penicilina G, usa se vancomicina ou cefotaxima
Enterococos e bacilos gram -
Ampicilina e ciprofloxacino
Anaeróbios
Clindamicina
Pseudomonas aeruginosa
Ceftazidima
Cirúrgico
Limpeza
Drenagem de abscessos
Remoção de implantes, osso necrótico e tecidos desvitalizados
Em casos de perda óssea, utilizar algum tipo de fixador externo, que permite controlar o comprimento e angulação do osso.
Fisiopatologia
S. aureus
expressa receptorespara os componentes da matriz óssea como colágeno ➡️ Adesão do tecido
Pseudomonas, E. coli e Klebsiella ➡️ ITU
H. influenzae e estrepcocos ➡️ Período neonatal
Principais bactérias:
Vias para infecção óssea:
Inoculação direta, por meio de trauma ou cirurgias;
Disseminação por contiguidade,
por celulite por exemplo;
Invasão hematogênica.
INFLAMAÇÃO AGUDA
ACÚMULO DE EXSUDATOS E PRODUTOS BACTERIANOS
ABSCESSO INTRAÓSSEO/
SUBPERIOSTEAL
DESLOCAMENTO
DO PERIÓSTEO
NEOFORMAÇÃO ÓSSEA
Alunos:
Mariana Nunes, Fernanda Gabriele, Idelgardes, Gabriel Abdalla, Daniela Alves, Ana Mello