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MANGUITO ROTADOR, Problema 25 Grupo 2- Tutora Marina Alunos:…
MANGUITO ROTADOR
Diagnóstico
Exame físico
Manobras especiais
Neer
Hawkins-Kennedy
Jobe
Yokun
Patte
Gerber
Exames complementares
Raio X
Esclerose e cistos
Morfologia do acrômio
Distância acromioumeral (quanto menor maior a lesão)
NÃO visualiza lesão
Ressonância
Detecta e analisa extensão das lesões
Analisa quantidade de tecido remanescente
Quantifica degeneração gordurosa
Classificação deGoutalier
0 = Músculo normal, sem gordura
1 = Mínima infiltração gordurosa
2 = Menos gordura que músculo
3 = Tanta gordura quanto músculo
4 = Mais gordura que músculo
Relação entre quantidade de gordura e lesão do manguito
Definição
Também chamada de síndrome do impacto do ombro
Ocorre quando há uma lesão nas estruturas que ajudam a estabilizar esta região, causando sintomas como dor no ombro, dificuldade ou fraqueza para levantar o braço, e pode ser causada tanto por uma tendinite como pela ruptura parcial ou total de tendões da região.
As lesões nesta região costumam ocorrer devido a uma inflamação causada pelo desgaste, irritação ou por um impacto devido ao uso excessivo da articulação, o que é mais comum em atletas ou pessoas que trabalham carregando peso com os braços.
Epidemiologia
A lesão do manguito rotador (LMR) é comum na prática ortopédica, responsável por cerca de 70% dos quadros de dor no ombro
Dor no ombro é uma queixa comum em consultórios de atenção primária e clínicas de medicina esportiva.
As estimativas da prevalência de dor no ombro variam de 16 a 34 % na população em geral.
A lesão do manguito rotador (LMR) é responsável por cerca de 70% dos quadros de dor no ombro.
Sua prevalência é alta e varia de 7 a 40%, aumentando de acordo com a idade
Revisão Anatômica
O manguito rotador (MR) é formado por
quatro músculos
Supra-espinhoso
Infra-espinhoso
Redondo menor
Subescapular
Se originam na escápula e se inserem nos
tubérculos do úmero (parte superior do
úmero)
A função do manguito é a de estabilizar e
propiciar os movimentos do ombro
Os músculos do manguito rotador giram o
úmero internamente (subescapular)
Externamente (infra espinhal principalmente
e redondo menor)
Contribuem para a
abdução (supraespinhal), junto com o
músculo deltóide
O músculo redondo menor também auxilia
na abdução do ombro.
O subescapular é capaz de gerar aproximadamente o dobro da força dos rotadores externos
O manguito rotador comprime a cabeça humoral na fossa glenóide, estabilizando a articulação glenoumeral
Serve para contrabalançar as forças de elevação do deltóide, bem como as forças de outros músculos que atuam no úmero
Fatores de Risco
Fatores mecânicos
alterações nas estruturas musculoesqueléticas, forma do acrômio (curvo ou ganchoso) e espessamento do ligamento acromiclavicular
Fatores biológicos ou intrínsecos
Processos inflamatórios e alterações celulares dos tendões
Fatores traumáticos
Fraturas e luxações do ombro
Fatores ambientais
Idade elevada, uso excessivo do ombro, tabagismo, obesidade e distúrbios metabólicos (DM)
Fatores genéticos
Etiologia
Diminuição do espaço localizado sobre a cabeça do úmero, gerado por um esporão ósseo, ou espessamento das estruturas capsulo ligamentares da região que por sua vez se origina de atrito pelo próprio movimento
Perda do equilíbrio entre as forças
do deltoide e do manguito rotador
Predomínio das forças do deltoide
Lesão microtraumática de repetição
Ruptura dos tendões
O fenômeno degenerativo é o fator primário mais importante no desenvolvimento da síndrome
Ocorrência de microtraumas na elevação anterior, adução e rotação interna repetidas do membro superior
Doenças do colágeno, doenças degenerativas crônicas, doenças neurológicas (Parkinson), doenças metabólicas (DM)
Hábitos de vida: tabagismo e alcoolismo crônico
Quadro Clínico
A dor é o principal sintoma, localizada na região ântero-lateral do ombro e face lateral do braço e sua
intensidade é variável.
Atividades diárias dolorosas podem incluir vestir uma camisa ou escovar os cabelos.
Dor no deltóide lateral e geralmente à noite, especialmente quando deitados sobre o ombro afetado.
Nas fases 1 e 2, pode ocorre dor no ombro e na face lateral do braço relacionada a movimentos repetidos de
elevação. Em alguns casos, ocorre limitação de mobilidade e crepitação.
Na fase 3 podem ocorrer graus variáveis de
perda de força e do movimento de elevação, abdução e rotações, dependendo do local e tamanho da ruptura
Fisiopatologia
Mecanismo intrínseco
Processo degenerativo relacionado ao envelhecimento natural dos tendões (entesopatia)
Devido a mudanças na vascularização do manguito ou outras alterações metabólicas associadas com a idade
Mecanismo extrínseco
Forças compressivas exercidas pelas estruturas circundantes em causar lesão do RM
Várias estruturas podem colidir com o MR, incluindo o acrômio, os ligamentos coracoacromiais, o processo coracóide e a articulação acromioclavicular
Classificação das Lesões
Fase 1
Edema, inflamação e hemorragia
Fase 2
Fibrose e tendinite, com ou sem lesões parciais
Fase 3
Ruptura completa do tendão, associada a alterações ósseas
Tratamento
FASE 1
Tto conservador
Anti-inflamatórios não hormonais
Aplicação local de bolsas de gelo
Repouso do membro em tipóia
FASE 2
Tto conservador
Anti-inflamatórios não hormonais
Fisioterapia
Tto cirúrgico
Regularização da borda costal acromial anteroinferior,com resecção do esporão ósseo e excesso de curvatura acromial inferior, ressecções de osteófitos, acromioclaviculares e sinovectomia subacromial-subdeltóidea, obtendo- se a chamada descompressão subacromial do ombro.
Não realizamos a secção do ligamento coracoacromial por sabermos da sua importância na estabilização ascensional da cabeça do úmero
Cirurgia nunca deve ser posta como critério absoluto e muito menos urgente.
FASE 3
Ruptura completa do manguito rotador, é de tratamento cirúrgico
A cirurgia consta da descompressão subacromial, com acromioplastia anteroinferior, como a realizada para o tratamento da fase 2, acrescentando-se o tempo principal de reparação dos tendões e reinserção óssea dos mesmos
Se existe participação no da articulação acromioclavicular com artrose, deve-se realizar simultaneamente a artroplastia de ressecção
Problema 25
Grupo 2- Tutora Marina
Alunos: Fernanda Vendramini, Fernando Vieira, Letícia Souza, Thaís Carvalho, Tonny Melo, Bruno Godoy, Lais Tavares,Ingrid Peixoto