Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
OSTEOMIELITE, Problema 24 Grupo 2- Tutora Marina Alunos: Fernanda…
OSTEOMIELITE
Tratamento
PUNÇÃO LOCAL
Se aspirado pus: drenagem cirúrgica de partes moles
Se pus subperiosteal: perfurações ósseas com broca adequada ou aberta uma pequena janela com formão fino , e com isso o local é lavado e o material bacteriano e tecido necrosado é expulso
Com isso, a ferida cirúrgica é suturada de modo convencional e o membro afetado é imobilizado em tala gessada, férula, órtese plástica ou com tração em partes moles a depender da região afetada, permitindo distensibilidade tecidual e prevenindo isquemia
Drenagem cirúrgica e irrigação contínua por 24 a 48 horas
OSTEOMIELITE AGUDA
ANTIBIOTICOTERAPIA
Instituída logo após cultura de material e antibiograma e, iniciada antes do resultado, com antibiótico de amplo espectro
Início do tratamento seja por via endovenosa, com antibióticos que tenham penetração no osso e nas cavidades articulares, evitando efeitos colaterais, como oto ou nefrotoxicidade
Recém-nascido: associar oxacilina a um aminoglicosídeo
Crianças até idade adulta: associação de oxacilina à cefalosporina de terceira geração.
Como alternativa à oxacilina, pode-se utilizar vancomicina ou clindamicina, principalmente nos casos em que o antibiograma apresentar S. aureusmeticilino-resistente, casos em que também se pode usar a linezolida.
Anemia falciforme: cefalosporina de 3a geração, como ceftriaxona, por via venosa associada à oxacilina.
CUIDADOS GERAIS
Hidratação, analgesia, sedação, controle da febre com antitérmicos e alimentação saudável são extremamente importantes na resolução da osteomielite
CIRÚRGICA
Intervenção cirúrgica-ortopédica é indicada quando não há melhora após 48 horas de antibioticoterapia. A cirurgia é feita quando não há lesão óssea estabelecida.
Ressecção de todas as partes moles necrosadas e retirada cirúrgica dos fragmentos de osso sequestrado, além da curetagem das extremidades comprometidas dos vasos associados à região afetada.
OSTEOMIELITE CRÔNICA
Fisiopatologia
Ação bacteriana
Produção de fatores de adesão endotelial
Interação com:
Fibrinogênio
Proteínas ósseas
Colágeno
Fibronectina
Promove entrada para as células endoteliais e osteoblastos
Aumenta a persistência da infecção
Produção de biofilme
Produção de polissacarídeos capsulares
Resposta inflamatória local
Aumento de neutrófilos
Necrose
Foco infeccioso dentro do tecido ósseo
resposta inflamatória local
aumento do fluxo sanguíneo
aumento da permeabilidade dos capilares aos líquidos e células - neutrófilos polimorfonucleares
Proliferação bacteriana não for detida
Processo inflamatório se intensifca
acúmulo de líquidos, bactérias e células de defesas vivas e mortas (abecsso)
aumento da pressão intramedular e do sistema canalicular do trabeculado ósseo
interrupção do suprimento sanguíneo
necrose do osso
O abcesso se expande
canais de Havers e Volkmann desde a cavidade medular até a superfície externa
descolamento do periósteo
prejudicando o processo de irrigação arterial local
Definição
Condição caracterizada por um processo inflamatório acompanhado de destruição progressiva do tecido ósseo
Doença aguda até aproximadamente 10 dias, após esse período já passa a ser considerada crônica
Classificadas em 3 tipos
Secundárias a um foco contíguo de infecção
Secundárias à insuficiência vascular
Hematogênicas
Causada por germes piogênicos que se proliferam no tecido ósseo após disseminação pela circulação sanguínea
Estruturas acometidas
Medula, cortical, periósteo e os
tecidos vizinhos.
Epidemiologia
Osteomielite vertebral é a forma mais comum de osteomielite hematogênica em adultos
A osteomielite não hematogênica é mais comum após traumas e cirurgias
Adultos jovens são afetados com maior frequência
Osteomielite hametogênica é mais comum em crianças, principalmente do sexo masculino
Afeta com maior frequência os ossos longos, especialmente nos membros inferiores
Fêmur, tíbia e úmero
Fatores de Risco
Fraturas exposta.
Diabetes.
Hiv.
Câncer.
Classificação
Tipo 2
Superficial, geralmente decorrente de contiguidade de úlcera de pressão
Tipo 3
Permeativa estável, em que a infecção penetra a camada cortical e adentra a medular, mas o osso permanece biomecanicamente estável (aguenta carga). É geralmente observada no pós-operatório infectado de osteossíntese com placa
Tipo 1
Intramedular, geralmente decorrente de pinagem intramedular
Tipo 4
Permeativa instável, em que a infecção é extensa, acomete a camada cortical e medular, e o osso é biomecanicamente instável. Pode ocorrer após infecção agressiva ou após desbridamento extenso
Manifestações Clínicas
Dores na região atingida
Depende do estágio e tipo de quadro
Perda ponderal
Fadiga
Eritema
Edema
Dificuldade de locomoção
Febre de intensidade variável
Sensibilidade ao toque
Presença de pus
Diagnóstico
Em geral, é feito por meio de cultura obtida por biópsia do osso acometido, exames laboratoriais e de imagem.
suspeitar de osteomielite hematogênica em caso de dor musculoesquelética nova ou piora, particularmente em caso de febre e / ou bacteremia recente
Exames laboratoriais:
hemograma
O hemograma não constitui indicador confiável, pois pode encontrar-se normal na vigência de infecções, principalmente em crianças e idosos.
VHS
PCR
osteomielite vertebral é a forma mais comum de osteomielite hematogênica em adultos
Exames por imagem:
radiografia simples
pacientes com ≥2 semanas de sintomas
modalidade de imagem inicial razoável
só mostrará sinas de destruição óssea e reação periosteal depois que a infecção tenha evoluído durante 10 a 21 dias
antes disso poderá revelar edema de partes moles adjacentes
ultrassonografia.
coleções purulentas extraósseas e descolamento periosteal podem ser detectados
tomografia computadorizada
pacientes com <2 semanas de sintomas, uma modalidade de imagem avançada
Ressonância magnética (RM)
é o padrão-ouro para detectar a osteomielite
eficiente em revelar alterações de partes moles e principalmente a presença do edema ósseo que se instala nas fases iniciais do processo infeccioso
O primeiro achado da osteomielite aguda na RM é o edema da medula óssea
capaz de ser visualizado 1 a 2 dias após o início da infecção
Punção e biopsia:
O isolamento do microrganismo no material obtido, após punção ou biopsia feita no local acometido
estabelece de maneira definitiva o diagnostico da osteomielite.
revelará ao exame histopatológico, aumento de neutrófilos, se houver infecção piogênica, e lesões granulomatosas com coloração Ziehl-Nielsen positiva, se houver tuberculose
Etiologia
Parasita
Fungo
Bacteria
Mais comum
S. aureus, Estreptococos do grupo A
Pacientes com anemia falciforme
Salmonella
Pacienetes imunodeprimidos
Pseudomonas
Infecção no trato geniturinário
Pseudomonas, E. coli e Klebsiella
Periodo neonatal
H. influenzae e estreptococos
Disseminação direta ou inoculações de patógenos por cirurgia ou fraturas abertas
Bacterias mistas
Virus
Problema 24
Grupo 2- Tutora Marina
Alunos: Fernanda Vendramini, Fernando Vieira, Letícia Souza, Thaís Carvalho, Tonny Melo, Bruno Godoy, Lais Tavares, Ingrid Peixoto