DOENÇAS

HSV (VÍRUS HERPES SIMPLES)

Material e métodos

Coleta de amostras

Método de isolamento viral em cultura de células

Identificação do sorotipo do HSV por imunofluorescência direta

Diagnóstico e tipagem das amostras por PCR

Avaliação da capacidade de detecção das técnicas de diagnóstico empregadas

Introdução

Resultados: Testes > Isolamento do HSV em cultura celular (detectou em quantidade menor) > Detecção por PCR (menor discrepância, com isso maior capacidade de detecção).

Conclusão

Discussão:
• As manifestações clinicas variam dependendo da virulência, resistência da cepa e status imunológico do paciente
• Técnicas como PCR são de rápida execução e mais sensíveis
• nmPCR aumenta mais as chances de detecção e mPCR com menor sensibilidade
•A medicação antiviral, somada a drogas imunossupressoras e agentes oportunistas, pode ter causado essa alta prevalência de manifestações

Papilomavírus e doenças associadas

Causam usualmente verrugas (tumorações benignas) em várias partes do corpo

Alguns tipos de vírus estão associados à malignidade, entre os quais o mais comum é o HPV tipo 16, sendo este o tipo mais frequentemente associado ao câncer de colo uterino

Induzem no hospedeiro tumores benignos cutâneos e em mucosas

Existem diferentes tipos de doenças causadas, como no trato respiratório, EV, nas genitais, células

  • Tipos de alto risco: 16, 18, 31, 33, 35, 45, 51, 52
  • Tipos de baixo risco: 6, 11, 42, 43, 44.
  • Diagnóstico: Papanicolau, microscopia eletrônica, hibridização, PCR
  • Tratamento: As verrugas tendem a desaparecer, mas quando necessário podem ser realizadas cirurgias ou tratamento com queratolíticos

Poliomavírus

São membros da Papovaviridae

DNA pode frequentemente ser detectado (ou seja, o vírus é reativado) em imunocomprometidos

Não estão associados a nenhum tipo de malignidade.

Tem várias doenças associadas, como faringite, doença respiratória aguda, cistite hemorrágica e etc.

  • Transmissão e epidemiologia: fecal oral; aerossóis; inoculação direta; surtos; endêmicas
  • Patogenia e imunidade: infectam vários tipos de mucosas

A metade das infecções são assintomáticas e ocorrem nos tratos respiratórios superior e inferior

  • Diagnóstico: Isolamento em cultivos celulares; ELISA; HA; HI
  • Tratamento: sintomático
  • Prevenção: vacinas; lavar as mãos

Ortomixovírus

Gripe verdadeira

Está relacionado ao muco

  • Transmissão e epidemiologia: secreções respiratórias; diferentes tipos; tem dois tipos H e N
  • Patogenia e imunidade: inalação, degrada o muco, necrose
  • Complicações: pneumonia
  • Duração: fraqueza e cansaço

Parainfluenza (1,2,3,4)

Multiplicam-se em células renais

Diagnóstico: IF, ELISA, isolamento, ECP, sorologia

Ecologia e epidemiologia: transmissão é por grandes perdigotos, contato pessoal

Controle: vacinas

Vírus respiratório sincicial (RSV)

Multiplicam-se bem em células com ECP com aparecimento de células gigantes multinucleadas

Epidemiologia: comum em meses frios, principal causa de bronquiolite e broncopneumonia em crianças

Diagnóstico: rápido em secreções respiratórias, isolamento, sorologia, não tem vacina


A herpes é uma das infecções mais comuns da família Herpesviridae, é dividido em dois sorotipos, HSV-1 (herpes labial) e HSV-2 (herpes genital)

O vírus tem como característica biológica o rápido crescimento em cultivo celular, ampla gama de hospedeiros e a capacidade de se manter latente em células de seus hospedeiros por tempo indeterminado

As manifestações clínicas mais severas podem ocorrer entre neonatos e
indivíduos imunocomprometidos, incluindo HIV-positivos e transplantados

Nesses pacientes, as manifestações podem variar de formações vesiculares limitadas às regiões orofacial e genital até doença disseminada em pele e mucosas, com frequente acometimento do SNC

É uma doença crônica e grave, é comum o relato de isolamento de amostras
resistentes ao aciclovir (padrão-ouro de tratamento da herpes)

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O diagnóstico laboratorial é realizado:

  • isolamento viral (método padrão), se baseia na observação de uma cultura de células sob microscópio ótico à procura do efeito citopático do vírus sobre a célula.
  • Tecnica de PCR e a captura híbrida, capazes de detectar pequenas quantidades de genoma viral numa amostra de forma mais rápida.

O objetivo deste trabalho foi comparar e avaliar o emprego de técnicas moleculares e isolamento viral para diagnóstico do HSV em amostras de pacientes transplantados e não-transplantados

Os resultados obtidos indicam que a técnica de nmPCR, apresenta taxas de
detecção semelhantes ao PCR e ao isolamento viral para pacientes não tx

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Ferramenta útil para o diagnóstico de herpes, para situações em que os métodos convencionais são falhos, como para pacientes transplantados e em suspeita de encefalite herpética, em que um resultado rápido e sensível é vital

⁃ HERPES SIMPLES ("HERPES SIMPLEX") labial e genital)

Alfaherpesvírus

Tipo 1: herpes labial e tipo 2: herpes genital

Apresenta lesões primárias localizadas nos lábios ou genitália

Pode infectar os hospedeiros em forma latente e podem apresentar episódios
de recorrência quando os sintomas voltam a manifestar-se

Características

  • Genoma de DNA de dupla fita, codifica cerca de 70 polipeptídeos, DNA de HSV-1 e HSV-2 muito semelhantes
  • Nucleocapsídeo icosaédrico: 162 capsômeros, envolto por tegumento
  • Envelope: formado por glicoproteínas, lipídios e poliaminas. Mais de dez glicoproteínas
  • Multiplicação: intranuclear, envelope por brotamento, lise da célula por ruptura da mesma, indução de "shut off" da síntese de proteínas da célula por quebra do RNA em polirribossomos.
  • Crescimento in vitro: em vários cultivos celulares, oriundos de diferentes espécies

CARACTERÍSTICAS CLÍNICO-PATOLÓGICA

Herpes labial

Herpes genital

HERPES NEONATAL

● Ruptura prolongada das membranas aumenta o risco de infecção,
provavelmente por aumentar a chance de infecção ascendente via cérvix

ENCEFALITE HERPÉTICA POR HSV:

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  • Ocorre um progressivo deterioramento do nível de consciência do paciente, febre, líquor anormal e achados neurológicos focais.
  • Manifestações:sinais de encefalite focal associados a febre, alterações do estado de consciência, comportamento bizarro, mentalização desordenada e achados neurológicos localizados

É uma forma grave

Patogenia:

  • Quando o vírus se trata do mesmo isolado, invariavelmente é fruto de
    infecção primária (isto é, paciente era previamente negativo para anti-HSV)
    Aproximadamente 1/2 dos pacientes parece adquirir encefalite a partir de
    infecção primária, outra metade a partir de recorrência.

Transmissão

Período de incubação: 2 a 12 dias

Por contato direto ou indireto com vesículas ou fluido vesicular contendo vírus infeccioso

Controle: educação sanitária, evitar contaminação da pele, lavar mãos e usar luvas,
Cesareana, uso de camisinha

Tratamento: Acyclovir (guanosina acíclica), penciclovir; Olhos - Idoxuridina, Trifluridina tópicos; Resistentes - acido fosfonofórmico
*Nenhuma droga evita totalmente recorrências e não tem efeito sobre a latência

VARICELA

A Varicela ( chickenpox" ) é causada pelo agente Herpesvírus humano tipo 3
(HHV-3), similar aos Semelhante aos HSV-1 e 2.

Sintomas principais: febre e mal-estar antes do surgimento de erupções na pele, já com a manifestação da erupção surge um eritema prurítico, apresentando uma evolução para pápula e vesícula e crosta.

O tempo de incubação é de 14 a 20 dias, tendo evolução rápida e altamente
contagiosa, principalmente em crianças

O diagnóstico divide-se em dois, por
meio de exames clínicos:

  • Imunocompetentes: Células gigantes multinucleadas; Leucopenia comum; Exame por imunofluorescência direta e solamento viral em cultivos celulares, em células VERO.
  • Imunodeprimidas: detecção de antígenos virais por métodos imunoquímicos (ex. imunofluoresência); isolamento viral em cultivo (células humanas, Vero, BHK, RK13, 1ário de rim de macaco)
  • E também por diagnóstico rápido de lesões cutâneas: células epiteliais de uma lesão recente no estágio vesicular; seguida de imunofluorescência ou imunoperoxidase.

Zoster (“Shingles"ou "cobreiro")

É causado também pelo Herpesvírus humano tipo 3 (HHV-3) ou vírus da varicela-zoster (VZV), sendo uma evolução da varicela, ou seja, o paciente já possuí o vírus no organismo

Principais sintomas: dor intensa aguda, neuropática (pode surgir antes da lesão), a lesão surge e da reativação do vírus por um gânglio nervoso, surgindo geralmente de maneira uniforme sobre nervos sensórios. Apresenta dor
hiperestesia e prurido.

Anatomicamente se localiza na região do toráx, nervos craniais e região Lombo-sacral. Tendo duração de 3 a 7 dias, com crostas e cura entre 2 e 6 semanas.

O zoster pode ocorrer sem lesões cutâneas, mas com dor Neuropática.

Complicações do quadro clínico: neuralgia pós-herpética: pode levar a dor severa e debilitante e. Hipersensibilidade da pele, Meningoencefalite, queratite dendrítica, uveíte anterior, iridociclite com glaucoma secundário e
panoftalmite.

Já nos imunocomprometidos: pneumonia, hepatite, encefalite, coagulação intravascular disseminada. a. Em pacientes com HIV existe possibilidade de
doença cutânea crônica, retinite, infecções do sistema nervoso central sem doença cutânea.

Transmição: Contato direto, gotículas, secreções, sendo considerada entre até 10 ou 20 dias após exposição. Já para a transmissão efetiva são contados 1 ou 2 antes das erupções e até 5 dias após primeiras vesículas.

Prevenção para Varicela/ Zoster: Vacina convencional com amostra
atenuada de VZV e nos casos de indivíduo imunocomprometido, aplicação de Imunoglobulina.

Tratamento para Varicela/Zoster: Isolamento, medicações como Antihistamínicos, Antipruriginosos e Acetaminofen (Exceto Aspirina).

Em caso de Infecções secundárias: Antibióticos localmente ou sistêmicos

Uso do Acyclovir: Em imunocomprometidos reduz a viremia e evita progressão da infecção para vísceras. Já em imunologicamente normais infectadas, parece reduzir
os sinais clínicos e sintomas se administrado nas primeiras 24 h após o surgimento das lesões cutâneas iniciais

  • Em Adultos (nas primeiras 24 h após o surgimento das lesões cutâneas
    iniciais) com pneumonia por VZV requerem Acyclovir intravenoso.
  • Para casos de Zoster oftálmico, o uso é oral e previne queratite crônica e
    uveíte aguda.

Mononucleose infecciosa

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• Causado pelo EBV ou HHV-4

• Apresenta sintomas como linfadenopatia e sinais laboratoriais como linfóticos maiores e mais escuros

• Infecta células epiteliais e linfócitos B

• EBV tipo 1: todos. EBV tipo 2: em africanos

• EBNA1 é a proteína expressa nos estados de latência

• Transmissão pela saliva

• Diagnóstico pelo teste sorológico de Paul bunnel

Citomegalovírus

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• Causado pelo HHV-5

• Infecção pós-natal e congênita

• Usualmente é assintomática

• Diagnóstico pelo teste DEAFF

HerpesVírus Humano

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Tipo 6 > infecção latente em tecido linfoide

Tipo 7> pouco conhecido, provavelmente adquirido na infância

Tipo 8 ( KSHV) > essa associação causa tumor, lesões cutâneas de varias formas e tamanhos, mais comum em homossexuais.

Poxvírus e Doenças Associadas:
•Varíola: altamente contagiosa, erupções pustulosas na pele, reprodução só no citoplasma, transmite por contato direto ou indireto.

Molusco Contagioso

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• Lesão nodular e de coloração rosácea, tem um achatamento central na lesão

• Mais frequente é o tipo MCV I

• Precisa tratar para adquirir anticorpos

• Transmissão por contato direto

• Tende desaparecer com a idade, mas podem ser recorrentes as infecções.

Parpovírus B19 (a quinta febre da infância)

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• Muito resistente a altas temperaturas

• Dependentes da multiplicação celular

• Células com tamanho desproporcional

• Sinais clínicos leves, eritema vermelho no rosto, pode levar gestantes ao aborto

• As infecções podem ser fetais , persistentes

• Imunidade depois de cerca de 12 dias após a infecção

• Transmite por secreções respiratórias

• Diagnóstico por detecção de anticorpos

Rinovírus

Mais comum em adultos

Resfriado

Transmissão: aerossóis e contato direto

Espécies: humanos e chimpanzés

Incidência: maior no outono

Coronavírus: inverno e primaveira

Incubação: 2 a 4 dias

Não tem tratamento específico

Enterovírus

Irreversível no hospedeiro

Porta de entrada: via oral

Incubação: 7 a 14 dias, podendo se estender por 35 dias

Atinge o tecido linfoide da faringe/órgãos alvo

As infecções dependem do tipo do vírus

Atinge humanos

Transmissão: via fecal, oral

Controle: vacinas

SALX

Sabin "Gotinha"

Hepatite

Diagnóstico: ELISA

A:

  • muito resistente
  • Transmissão: fecal, oral
  • Muito comum
  • Incubação: 15 a 30 dias
  • Pode ser leve ou grave
  • Controle: vacinação e educação sanitária

B:

  • Incubação: 45 a 180 dias
  • Transmissão: sangue infectante
  • Diagnóstico: testes sorológicos, prova de função hepática
  • Controle: vacina

G: - Incubação: 2 a 10 semanas - Transmissão: sangue durante infecção ativa

C: - Incubação: 2 a 4 meses - Transmissão: Muito comum em usuários de droga - Diagnóstico: ELISA

E:

  • Incubação: 15 a 64 dias
  • Transmissão: desconhecida
  • Controle: vacinação
  • Mundial

HIV

Agressivo, responsável pela AIDS

Transmissão: sangue e sêmem

Diagnóstico: laboratorial

ELISA

IFI ou Westen Blot

Controle: educação sexual, cuidados com seringas

Vírus de células T

MC = Leucemia/linfoma ; Mielopatia crônica

Formas: aguda. crônica, pré- ATL

Se manifesta em pacientes anti- HTLV 1 positivos

Transmissão: vertical, aleitamento, transfusão, sexual

terapia difícil: aguda ou subaguda

Febres da infância

Cachumba

Incubação:18 a 21 dias

Transmissão: Gotículas e aerossóis

Idade: 5 a 15 anos

Preferencia: inverno e primavera

Trato respiratório

Sarampo

Latência: 10 a 14 dias

Incubação: 7 a 10 anos - manifesta após 20 anos

Não tem tratamento padronizado

Vacina: 6 a 15 anos

Raiva

Mordida de animal (pela saliva)

Cães

Morcego

Prevenção: imunização pós exposição

Vacinação: Pré e pós

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Arboviroses

Febre amarela:

Diagnóstico: sorologia (ELISA, HI)

Vetor: mosquito AEDES

Mais marcante (icterícia)

Vacina: FA - 9 meses

Dengue:

Vetor: mosquito AEDES

Incubação: 3 a 15 dias

Vacina não tem

Transmissão: picada de mosquito

Prevenção: combater o vetor

NOMES: ANA BEATRIZ, BÁRBARA, CAROLINE E JESSYKA
FARMÁCIA - 3° ANO