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Sistema Digestório, Integrantes, Referências, Objetivos - Coggle Diagram
Sistema Digestório
Funções da saliva e mecanismos de defesa da cavidade bucal
Saliva
Produzida pelas glândulas
Sublinguais
Contém células mucosas que secretam mucina e pouca amilase salivar
A mucina lubrifica os ductos salivares, protege e regula o PH.
Submandibular
Secretam líquido seroso e mucoso, com amilase salivar
Parótidas
secretam líquido seroso, que contém Ptialina (amilase salivar), uma enzima que degrada o amido na boca.
É composta por 99,5% de água, 0,5% de solutos como sódio, potássio e cloreto, Imunoglobulina A e lisozima
Lisozima mata parte das bactérias
Imunoglobulina A impede a ligação de microrganismo, para que não penetrem no epitélio.
Funções
Manter a túnica mucosa úmida
Lubrificar os movimentos da língua e lábios durante a fala
Umedecer o esôfago
Digestiva
Proteção por meio dos íons tricianato e lisosima, além de enzimas proteolíticas que degradam as bactérias.
Tonsilas
Nódulos linfáticos agregados: tecido linfático semi-encapsulado
Garante a defesa contra agentes alergênicos e micro-organismos
Anel linfático de Waldeyer
Uma tonsila nasofaríngea
Embutida na parte posterior da parte nasal da faringe (adenoide).
Tonsilas palatinas bilaterais
Na região posterior da cavidade oral, uma de cada lado (amígdalas). Limitadas anteriormente pelo arco palatoglosso e posteriormente pelo arco palatofaríngeo.
Tonsilas linguais
Numerosas protrusões localizadas no terço posterior da língua
Tonsilas tubárias bilaterais
Se localizam no teto da nasofaringe, posteriores ao torus tubários, na fossa de Rosenmüller (recesso faríngeo).
Também chamadas de tonsilas de Eustáquio ou tonsilas de Gerlach.
Pequenas coleções de tecido linfático disperso ao longo do revestimento mucoso da faringe - tecido linfóide associado à mucosa (MALT).
Primeira linha de defesa contra microorganismos que entram no corpo através das vias nasal e oral.
Sistema Imune Adaptado
IgG
durante o estágio de deficiência de IgA, a IgG desempenha papel importante na proteção da cavidade bucal, principalmente de neonatais
IgM
é produzida localmente por uma minoria de plasmócitos provenientes do soro
IgA
formação de barreira contra microorganismos
aglutinação de microorganismos
bloqueio das adesinas bacterianas que se ligam ao receptor da célula epitelial
ação sinérgica pela junção com outros componentes antimicrobianos do sistema imune inato
neutralização do vírus das células epiteliais
excreção de antígenos da camada subepitelial
promoção da fagocitose e da citotoxidade celular dependente de anticorpo
ativação da via alternativa do sistema complemento
torna-se mais eficiente a cada encontro sucessivo com o mesmo patógeno, devido à formação das células de memória
Sistema Imune Inato
constitui a principal defesa do organismo contra agentes infecciosos, pois reconhece rapidamente o patógeno e sinaliza direcionando as células do sistema adaptativo para uma resposta específica contra o invasor
Aglutina
se liga a ampla variedade de microorganismos, fagocitando e causando a morte dos mesmos por neutrófilos e macrófagos
participa da agregação bacteriana, auxilia a fagocitose e contribui, dessa forma, para a retirada de bactérias da cavidade oral
Lisozima
atua modulando o crescimento da população de espécies fúngicas do gênero Candida sp
Fosfato, Bicarbonato e Sialina
mantêm neutro o PH salivar, pois alguns patógenos necessitam de PH específico para seu crescimento e colonização
Peroxidase Salivar
previne o acúmulo de lisina e de ácido glutâminico (componentes essenciais ao crescimento bacteriano) e lisa a parede celular, apresentando ação bactericida
Mucina
forma um manto pegajoso e lubrificante que age como uma barreira físico-químico do sistema inato, auxiliando no aprisionamento de patógenos, na inibição do crescimento e na lise desses organismos
Lactoferrina
apresenta atividade bacteriostática, bactericida, fungiciada, antiviral, antiparasítica, anti-inflamatória e imunomoduladora
Quitnase
protege as células epiteliais da cavidade bucal contra a colonização de patógenos, que possuem quitina, principalmente leveduras e fungos, como Candida albicans
Regulação da Fome
Fase Cefálica
A salivação é controlada pela divisão autônoma do Sistema Nervoso
Estimulação Parassimpática
Estimula a produção de forma contínua e controlada
Ação da Acetil-CoA
Durante a ingestão de alimento, as papilas gustativas são estimuladas, mandando impulsos para os núcleos salivatórios superior e inferior e os impulsos parassimpáticos retornam pelas fibras dos nervos facial e glossofaríngeo
Inervação das glândulas sublinguais e submandibulares
Inervação das glândulas parótidas
Estimulação Simpática
Domina durante o estresse, diminuindo a salivação, como em caso de desidratação.
O olfato, a visão, o pensamento ou o gosto inicial da comida ativam os neurônios centrais do córtex cerebral, hipotálamo e tronco encefálico.
Tronco encefálico ativa os nervos facial, glossofaríngeo e vago.
Nervos facial e glossofaríngeo estimulam as glândulas salivares a secretar saliva e o nervo vago estimula as glândulas gástricas a secretar suco gástrico.
Prepara a boca e o estômago para o alimento prestes a ser ingerido
Fase Gástrica
Promove a secreção e motilidade gástrica por meio de mecanismos neurais e hormonais
Regulação Neural
Regulação hormonal
Dois de seus principais órgãos
Estômago
Órgão constituído por algumas partições tanto anatômicas, quanto histológicas.
Anatômica
Cárdia
Fundo
Corpo
Antro
Piloro
Histológica
Corpo
Piloro
Cárdia
Possui mais aspecto secretor, pois é responsável pela formação do quimo.
Quimo
Produto da digestão estomacal com a mistura do bolo alimentar, HCL, suco gástrico, enzimas variadas e outros.
Possui epitélio simples estratificado não queratinizado de células pavimentosas.
A parede estomacal possui uma variedade de fossetas dependendo da sua região histológica.
Parte da Cárdia
Fossetas mais organizadas e de mesmo tamanho que as glândulas.
Maior presença de células mucosas.
Parte do Corpo
Fossetas menores do que as glândulas.
Glândulas com maior variedade de fundição, ou seja, liberam mais conteúdos diversos.
Parte do Piloro
Fossetas bem maiores do que as glândulas.
Bastante células mucosas e células G produtoras de gastrina.
Gastrina
Hormônio regulador da produção de suco gástrico.
Presença de nódulos linfóides que modificam a microbiota para evitar a absorção de agentes patogênicos no intestino.
As células da superfície do estômago produzem um muco mais rígido, rico em bicarbonato que protege a parede estomacal do suco gástrico.
O plexo submucoso de Meinssner é responsável por estimular ou inibir a ação do suco gástrico e outros elementos liberados pelas glândulas.
Plexo de Meinssner age na parte sensitiva.
Separado em
Cólo
As células do cólo produzem o fator intrínseco que se liga a vitamina B12 que será absorvida no intestino.
Oxínticas
Responsáveis pela produção do HCL.
Ocorre por meio de uma bomba de prótons, na qual entra CO2 e através da anidrase carbônica ocorre a formação de água e consequentemente íons de H e HCO3 (bicarbonato) que será trocado pelo CL. No final, ocorre a junção dos dois produtos e a formação do HCL.
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Base
As células da base produzem enzimas inativas e pepsinogênio.
Cinógenas
Enteroendócrina
Produz peptídeos hormonais (gastrina, histamina, granina e outros).
Istmo
As células dessa camada produzem um muco mais pobre em bicarbonato que serve para umidificar o ambiente estomacal.
Esôfago
Tubo muscular colabável de aproximadamente 25cm. Posicionado posteriormente à traqueia.
Inicia na parte inferior da parte laríngea da faringe, passa pelo aspecto inferior do pescoço e entra no mediastino anteriormente à coluna vertebral. Perfura o diafragma através de uma abertura chamada de hiato esofágico e termina na parte superior do estômago.
Secreta muco e transporta alimentos para o estômago.
Túnica mucosa
Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado e lâmina muscular da mucosa (músculo liso).
Próximo ao estômago, a túnica mucosa contém células mucosas.
Tela submucosa contém tecido conjuntivo areolar, vasos sanguíneos e glândulas mucosas.
Proteção contra a abrasão e desgaste de partículas de alimento que são mastigadas, misturadas com secreções e deglutidas.
Túnica muscular
Terço superior: músculo esquelético
Terço intermediário: músculo esquelético e liso
Terço inferior: músculo liso
Em cada extremidade da túnica muscular se torna ligeiramente mais proeminente, formando dois esfíncteres.
EES: Esfíncter esofágico superior
Músculo esquelético
Controla a circulação de alimentos da faringe para o esôfago
EEI: Esfíncter esofágico inferior
Músculo liso, próximo ao coração
Regula o movimento dos alimentos do esôfago para ao estômago
Túnica adventícia
Camada superficial, insere o esôfago junto às estruturas adjacentes. Formada por tecido conjuntivo areolar não recoberto por mesotélio, funde-se ao tecido conjuntivo das estruturas circundantes do mediastino, por meio do qual o esôfago passa.
Não possui túnica serosa como a encontrada no estômago e intestinos.
Atividades digestórias do esôfago
Relaxamento do esfíncter esofágico: possibilita a entrada do bolo alimentar da parte laríngea da faringe no esôfago
Fase esofágica da deglutição (peristaltismo): empurra o bolo alimentar esôfago abaixo.
Secreção de muco: lubrifica o esôfago para a passagem suave do bolo alimentar
Integrantes
Rafael Ferreira
Carolina Pedreira
Amanda Monte
Thiago Sica
Klauber
Esther Carneiro
Ana Gabriella
Referências
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan . Princípios de Anatomia e Fisiologia, 14° edição; Cap. 24, Págs. 894 à 913, Págs 1223 à 1230, 1217 à 1219, 1265 à 1268.
MIZOBE-ONO, Lia; ARAÚJO, João Luiz Pereira de; SANTOS, MC dos. Componentes das imunidades inata e adaptativa presentes na saliva humana. Revista de Odontologia da UNESP, v. 35, n. 4, p. 253-261, 2013.
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anel-de-waldeyer
. Acesso em 7 de novembro de 2021.
Palestra do dia 08 de nov, Função motora e secretora do estômago; Prof. Carina Gosh
Objetivos
Esclarecer o processo da produção de saliva, além da sua relação com a sensação de fome e com as defesas da boca
A descrever a regulação da fome pelo sistema nervoso
Definir os mecanismos de defesa presentes na cavidade bucal
Explicar anatomohistologia e fisiologia do esôfago estômago