Caso 14 - Abdome Agudo Isquêmico

Causas

Isquemia não oclusiva

Trombose da artéria mesentérica superior

Embolia da artéria mesentérica superior

Trombose da veia mesentérica superior

Fatores de risco

Cirrose hepática

Tumores abdominais

Trombofilias

Doença Arterial Obstrutiva Periférica

Quadro clínico

Distensão abdominal

Mal estado geral

Dor súbita, difusa de forte intensidade

Hipotensão

Sudorese

Taquicardia

Taquipneia

Exame-físico

Toque retal

Presença de sangue escurecido proveniente da isquemia de mucosa

Aspecto geleia de framboesa

Na trombose de artéria mesentérica superior

Pode apresentar perda ponderal

Dor ao se alimentar

Exames laboratoriais

Geralmente são inespecíficos

Amilase elevada

Acidose metabólica com lactato aumentado

Leucocitose com desvio à esquerda

Exames de imagem

Ateriografia mesentérica

Angiotomografia de abdome total

Recomendado para DX de isquemia mesentérica

Pode mostrar ponto de obstrução vascular

Geralmente usado após escolha do plano de revascularização

Isquemia Mesentérica Aguda

Manejo

Medidas iniciais

Ressuscitação volêmica

Coleta de exames laboratoriais

Suporte hemodinâmico

Antibioticoterapia

ceftriaxone e metronidazol

Anticoagulação plena

RAA

A anticoagulação reduz a progressão da isquemia e deve ser feita em todos os pacientes

Preferência por heparina não fracionada.

Se existir peritonite instalada

laparotomia e ressecção das áreas isquêmicas.

Fisiopatologia

Etiologia

Sinais e sintomas

Tratamento

Diagnóstico

Angiográfico

A mucosa intestinal necessita de alto fluxo sanguíneo

Se torna sensível aos efeitos de uma perfusão diminuída

Isquemia promove rompimento da barreira mucosa

Libera bactérias, toxinas e mediadores vasoativos

Que causam causam depressão miocárdica, resposta sistêmica inflamatória sindrômica falência de múltiplos órgãos e morte

necrose ocorre rapidamente cerca de 6h depois do início dos sintomas

Isquemia Mesentérica Crônica

Isquemia Colônica

Três vasos principais irrigam o conteúdo abdominal

Artéria mesentérica superior (AMS): supre o duodeno distal, jejuno, íleo e cólon até a flexura esplênica

Artéria mesentérica inferior (AMI): supre o cólon descendente, cólon sigmoide e reto

Tronco celíaco: supre o esôfago, estômago, duodeno proximal, fígado, vesícula biliar, pâncreas e baço

abdome flácido

Discreta taquicardia

dor intensa, com alterações mínimas no exame físico

Sensibilidade

Fatores de Risco

Qualquer processo que aumente o potencial de embolia cardíaca ou da vasculatura arterial proximal ou de trombose arterial

Náuseas e vômitos

Causa mais comum:

Doença aterosclerótica oclusiva das artérias mesentéricas

Geralmente o paciente tem oclusão de dois dos três principais vasos mesentéricos

Arritmias cardíacas

com doença significativa no vaso restante

Doença valvar cardíaca

isquemia mesentérica sem doença aterosclerótica

Endocardite Infecciosa

Infarto Agudo do Miocárdio Recente

Aneurisma Ventricular

Aterosclerose Aórtica

Aneurisma de Aorta

arteriografia pode ser útil para orientar o tratamento

Raramente, os pacientes desenvolvem a compressão do tronco celíaco, causando uma síndrome isquêmica

Risco de oclusão trombótica

Doença arterial periférica

Idade avançada e estados de baixo débito cardíaco

Tratamento:

procedimentos abertos de revascularização

bypass aortomesentérico anterógrado

endarterectomia aórtica perivisceral

A dor é súbita de intensidade grave , difusa , constante e desproporcional ao exame físico

Garantem a patência arterial a longo prazo

Veias

Diarreia transitória

Fatores que contribuem para as maiores morbidade e mortalidade:

Idade avançada

presença de comorbidades cardiovasculares típicas

Depleção nutricional grave

Para um diagnóstico definitivo depende da demonstração da oclusão dos vasos em estudos de imagem

Radiografia de abdome

tem baixa sensibilidade mas tem utilidade em afastar a presença de pneumoperitôneo

é encontrado o sinal do dedo ou pneumatose intestinal

Angiotomografia de Abdome

Altamente diagnóstico

Com sensibilidade de 96- 100% Especificidade de 89-94%

Pode diferenciar as etiologias embólica e trombótica

É superior a AngioRM por ter maior resolução espacial , menor tempo de aquisição e pela deficiência da Angio RM em avaliar oclusões distais em vasos menores

CASO CLÍNICO

Angiotomografia

PADRÃO OURO

Alta sensibilidade (74-100%); Alta especificidade (74-100%)

desvantagens: exame invasivo e utiliza contraste nefrotóxico

Identificação:

Conduta

Estabilização hemodinâmica

Dieta zero

Monitorização do débito urinário

Descompressão nasogástrica

Fluidoterapia

Mulher

66 anos

Antibioticoterapia

Analgesia multimodal

Resumo Clínico:

sopros carotídeos e na artéria femoral

Oxigênio Suplementar

Uso do inibidor de bomba de prótons

sinais e sintomas consistentes com angina mesentérica

perda de peso não intencional maciça

Queixa Principal:

Refere que sempre que tenta fazer uma refeição sente dor abdominal intensa, grave e difusa por todo o abdome.

História Clínica Geral:

Nega:

Febre

Mal-estar

Náuseas e Vômitos

Obstipação

70,5 Kg —> 47,7 Kg

Hipertensa

Em uso de IECA

Tabagista

1 maço/dia

Etilista

2 taças de vinho/dia

Anictérica

Bilateralmente

Abdome:

Escafóide, Indolor e sem massas palpáveis

Pulsos Femorais diminuídos

Exames Complementares:

Laboratoriais

NDN

Cardíaco

ECG

Fezes

Negativo para sangue oculto

Ritmo sinusal normal

GRUPO 3:

Amanda Faber, Claudia Cristinne, Denizard Saloni, Gabrielle Stutz, Guilherme Ferreira, Janaina Alves, Júlia Ribas, Lucca Pazzini, Silvio Castro e Whisllay Bastos.

Coordenador (a): Janaina Alves

Secretário (a): Amanda Faber

Cirúrgico

Anticoagulação de longo prazo ou terapia antiagregante

Se o diagnóstico for feito durante laparotomia exploradora, as opções são embolectomia cirúrgica, revascularização ou ressecção.

Tratamento inicial

Realizar estabilização hemodinâmica, com reposição hidreletrolítica e correção dos distúrbios acidobásicos.

Vasodilatadores ou trombólise

Em pacientes de alto risco cirúrgico, com evolução menor que 6/ 8 horas e sem indicação de laparotomia imediata é indicado o tratamento endovascular com aspiração do êmbolo e trombólise por cateter.

Resulta de uma interrupção do fornecimento de sangue nas artérias que irrigam o intestino grosso.

Afeta principalmente pessoas com 60 anos ou mais.

A redução do fluxo sanguíneo lesiona o revestimento interno e as camadas internas da parede do intestino grosso, causando ulcerações no revestimento do intestino grosso, que podem sangrar.

Quadro clínico

A pessoa tem dor abdominal, podendo ser mais percebida no lado esquerdo. A pessoa evacua fezes pouco consistentes, geralmente acompanhadas de coágulos vermelho escuro. Algumas vezes, evacua-se sangue vermelho vivo sem fezes. Episódios de febre baixa são comuns.

Diagnóstico

Tomografia computadorizada ou, algumas vezes, colonoscopia.

Tratamento

Estabilização hemodinâmica

Antibioticoterapia

Reparo cirúrgico pode ser necessário se houver o surgimento de tecido cicatricial.