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INVASÃO ALVEOLAR, LOGP-resized MAPA CONCEITUAL - APG (PROBLEMA 26) …
INVASÃO ALVEOLAR
Fisiopatologia da Pneumonia
Definição Pneumonia infecciosa
é
Uma infecção do parênquima pulmonar
causada
Principalmente por patógenos respiratórios bacterianos ou virais
A transmissão
ocorre por
Gotículas ou por inalação de aerossol
após a inalação
O patógeno coloniza a nasofaringe
e posteriormente
Atinge os alvéolos pulmonares por meio de microaspiração
Desenvolvimento
ocorre
Quando o tamanho do inóculo é suficiente
e/ou
As defesas imunológicas do hospedeiro estão prejudicadas
os micro-organismos
Colonizam e invadem a região
resultando
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Danos ao parênquima pulmonar
se por
Replicação do patógeno
Produção de fatores de virulência
logo
Os bronquíolos e alvéolos são preenchidos
por
Exsudato inflamatório
dificultado a
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Resposta imune do hospedeiro
e
inflamação
Com a identificação do microbioma pulmonar
a patogênese também pode surgir
Pela replicação descontrolada de micro-organismos que normalmente residem nos alvéolos
Tipos de Pneumonia
Podem ser:
Pneumonia Viral
Tem como:
Agente causador:
São:
Os vírus que causam resfriados e gripes, como o Influenza do tipo A, B ou C, H1N1, H5N1 e o novo coronavírus de 2019 (COVID-19)
Ou ainda:
Outros como vírus parainfluenza, vírus sincicial respiratório e adenovírus
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Pneumonia Química
Ocorre:
Por inalação de gases tóxicos
São:
Provenientes de silagens, onde se verifica a libertação de dióxido de azoto
E pode:
Provocar uma doença aguda que simula uma pneumonia bacteriana ou viral aguda
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Pneumonia Bacteriana
Tem como:
Agente causador:
O:
Streptococcus pneumoniae, mais conhecido por pneumococo, que está envolvido em 30% a 70% dos casos.
Já:
As bactérias atípicas, como micoplasma, clamídea e legionela são responsáveis por 8% a 48% dos casos
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Pneumonia Fúngica
Tem como:
Agente causador:
É:
Provocada por fungos
Ocorre:
Essencialmente em indivíduos imunodeficientes, são denominados de agentes oportunistas.
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Pneumonia Comunitária
Corresponde:
Á infecção e inflamação dos pulmões que é adquirida fora do ambiente hospitalar, ou seja, na comunidade
Sendo:
Principalmente relacionada com a bactéria Streptococcus pyogenes
Porém:
Pode também ser causada por Haemophilus influenzae, Moraxella catarrhalis e Chlamydophila pneumoniae, além de alguns tipos de vírus e fungos.
Pneumonia Nosocomial
É:
A segunda infecção hospitalar mais comum e a causa mais comum de morte entre as infecções adquiridas em ambiente hospitalar
Visto que:
Nas UTIs, a maior parte das pneumonias hospitalares são, de fato, casos de PAVM, podendo ocorrer em 8-38% dos pacientes submetidos à ventilação mecânica
Pneumonia Atípica
É:
Um grupo de doentes cuja doença se caracteriza pela existência de escassa expectoração
Onde:
Não se revela agente nos esfergaços de expectoração (Coloração Gram ou ziehl- Neelsen) ou culturas (incluindo para micobactérias e Legionella).
Agentes causadores:
São:
Muito heterogêneos e denominam-se atípicos: Mycoplasma pneumoniae, chlamydia psittaci, chlamydia pneumoniae, vírus do trato respiratório (influenzae, adenovírus, VSR, parainfluenzae vírus),
Ou ainda:
Outros vírus (Varicela zóster, Epstein Barr, citomegalovírus, metapneumovirus), bactérias (Legionella, F. Tularensis, Y. Pestis, B. anthracis), Ricketsia (C. Burnetti – Febre Q).
Pneumonia de Aspiração
Pode ocorrer:
Após um episódio de aspiração (ex. do conteúdo gástrico) ou de obstrução brônquica por um corpo estranho
Muitas vezes:
As circunstâncias predisponentes são claras (ex. alcoolismo, refluxo esofágico noturno, piorreia, uma sessão prolongada na cadeira odontológica, epilepsia, ou sinusite crônica em pacientes com reflexo do vômito ausente).
Nessas circunstâncias:
A pneumonia pode desenvolver-se de uma forma mais insidiosa do que após a aspiração evidente.
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Quadro clínico da Pneumonia
A apresentação clínica da pneumonia pode ser gradativa ou fulminante
marcada por febre, taquicardia ou calafrios e/ou sudorese
Também, tosse, que pode ser seca ou produtiva com escarro variável, dor torácica e dispneia
Alguns pacientes referem sintomas gastrointestinais como náuseas, vômitos e diarreia
Fadiga, cefaleia, mialgias e artralgias podem estar presentes
No exame físico
os músculos acessórios são vistos auxiliando a respiração
há frêmito toracovocal aumentado
costuma-se identificar macicez ou submacicez durante a percussão do tórax
A ausculta revela presença de estertores, sopros brônquicos e, ás vezes, atrito pleural
Atenção para os idosos
não costumam ter febre, tosse ou dispneia
apresentam sintomas e sinais inespecíficos, como desorientação, alterações funcionais e descompensação de uma doença que era estável, como DM, DPOC ou IAM
Diagnóstico da Pneumonia
Baseia-se em
Imagenologia
Radiografia de tórax
É
Muito importante, uma vez que conta com os seguintes achados:
Infiltrados intersticiais
Cavitações
Que são
Áreas pulmonares preenchidas por ar no centro de um nódulo ou área consolidada
Consolidações lobares
Caracterizadas por
Substituição do ar alveolar por líquido prejudicial, sendo uma área opaca ("clara")
UST (Ultrassonografia de Tórax)
Apresenta
Maior sensibilidade e acurácia na identificação de alterações parenquimatosas
Com
Consolidações
Padrão intersticial focal
Lesões subpleurais
Anormalidades na linha pleural
Avaliação da gravidade e definição do local de tratamento
Sendo utilizado, principalmente
Índice de Severidade da Pneumonia (PSI)
:
Tratamento da Pneumonia
depende do tipo
comunitária
pode ser causada por bactérias, vírus e fungos
ESCORES DE AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE DA
PAC
PSI
Composto por 20 itens que incluem características demográficas, comorbidades,alterações laboratoriais, alterações radiológicas e achados do exame físico
Ele classifica os
pacientes em cinco categorias, estimando a mortalidade em 30 dias e sugerindo o local de tratamento
CURB-65 e CRB-65
Confusão mental (escore ≤ 8, segundo o abbreviated mental test score);
Ureia > 50 mg/dl;
frequência Respiratória > 30 ciclos/min
(Blood pressure): pressão arterial sistólica < 90 mmHg ou pressão arterial diastólica < 60 mmHg
Idade ≥ 65 anos
Obs: A forma simplificada (CRB-65), sem a dosagem de ureia, é útil em ambientes nos quais exames laboratoriais não estão disponíveis
O tratamento antibiótico inicial é definido de forma empírica devido à impossibilidade de se obterem resultados microbiológicos logo após o diagnóstico da PAC, o que permitiria escolher antibióticos dirigidos a agentes específicos.
Tratamento é feito com um betalactâmico, ou um macrolídeo, ou com uma fluorquinolona em monoterapia ou em terapia combinada com dois desses grupos.
por isso
A escolha do antibiótico deve levar em consideração:
patógeno mais provável no local de aquisição da doença
fatores de risco individuais;
presença de doenças associadas;
fatores epidemiológicos, como viagens recentes alergias e relação custo-eficácia.
Fatores de risco da Pneumonia
entre os principais temos
tabagismo
provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes infecciosos
consumo de álccol
interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório
ar condicionado
deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias
resfriados mal cuidados
mudanças bruscas de temperaturas
pessoas com sistema imunológico comprometido
como
bebês, crianças pequenas e idosos
doenças graves, AIDS e vários tipo de câncer
uso de medicamentos como corticosteroides ou quimioterápicos
Pacientes internados em hospitais, clínicas ou casas de repouso
fatores socioeconômicos
pobreza, desnutrição, desmame precoce, cobertura vacinal inadequada e baixas condições sanitárias e de higiene
Principais agentes etiológicos da Pneumonia
Em uma correlação com as Síndromes Pneumônicas, divide-se em:
Pneumonia Crônica
Nocardia
Actinomyces
Granulomatosa: Mycobacterium tuberculosis e micobactérias atípicas
Pneumonia Necrosante e Abscessos Pulmonares
Bactérias anaeróbicas, com ou sem bactérias aeróbias associadas
Pneumonia Nosocomial
Bastonetes gram-negativos pertencentes a Enterobacteriaceae (Klebsiella spp.,Serratia marcescens, Escherichia coli) e Pseudomonas spp.
S. aureus (usualmente resistente à meticiclina)
Pneumonia no Hospedeiro Imunocomprometido
Citomegalovírus
Aspergilose invasiva
Candidíase invasiva
Pneumocystis jiroveci
Pneumonia Atípica Adquirida em Comunidade
Mycoplasma pneumoniae
Chlamydia spp.
Coxiella burnetii (febre Q)
Vírus sincicial respiratório, metapneumovírus humano, vírus da parainfluenza (crianças); influenza A e B (adultos); adenovírus (recrutas militares)
Pneumonia Aguda Adquirida em Comunidade
Moraxella catarrhalis
Staphylococcus aureus
Haemophilus influenzae
Legionella pneumophila
Streptococcus pneumoniae
Enterobacteriaceae (Klebsiella pneumoniae) e Pseudomonas spp
Pneumonia por Aspiração
Microbiota oral anaeróbica, misturados a bactérias aeróbias (S.pneumoniae, S. aureus, H. influenzae e Pseudomonas aeruginosa)
MAPA CONCEITUAL - APG (PROBLEMA 26)
Coordenador(a):
Ariane Bailão
Secretário(a):
Renata Queiroz
Grupo:
Amanda Martins, Ariane Bailão, Danillo Alves, Gustavo Lopes, Leonardo Rodrigues, Nayra Gewher e Renata Queiroz.
Subgrupo:
2.
Prática:
2.
Tutor
: Prof. Dr. Frederico.
Disciplina
: Sistemas Orgânicos Integrados III.
Referências:
Robbins patologia básica. 9ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 5) ROBBINS, S. L.; COTRAN R.S.; KUMAR, V.
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