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CERVICALGIA E LOMBALGIA - Coggle Diagram
CERVICALGIA E LOMBALGIA
Morfofisiologia da cervical
7 Vértebras cervicais
Atlas
Áxis
C III a C VII
é a única vértebra que apresenta essa saliência que se chama dente do áxis
esse dente articula-se com o tubérculo anterior do atlas na fóvea dentis
corpo em forma de anel
tubérculo anterior e posterior
faces articulares bem diferentes na face superior e inferior
processo espinhoso bifurcado
forame transverso
corpo reduzido
Morfofisiologia da lombar
5 vértebras lombares
L1 a L5
são maiores, pois sustentam maior parte do peso e pressão do corpo
seu processo espinhoso é reto e curto
estruturas importantes:
arco vertebral
projeção formada por pedículos e lâminas pares
processos articulares
duas faces articulares superior e duas inferiores para articulação
incisuras vertebrais
estruturas sup. e inf. que formam os forames invertebrais quando articuladas
forames intervertebrais
atravessados por nervos espinais e vasos
forames transversos
aberturas que transmitem os vasos vertebrais
processos transversos
extensões laterais a partir da união dos pedículos e lâminas
forame vertebral
formado a partir do corpo da vértebra e do arco vertebral
Quadro clínico LOMBALGIA:
A dor é geralmente o primeiro sintoma da compressão medular
Achados motores (geralmente fraqueza) e sensoriais estão presentes na maioria dos pacientes no diagnóstico.
Disfunção intestinal e / ou da bexiga geralmente são achados tardios.
DOR REFERIDA: Aquela que é percebida na coluna vertebral mas sua origem não é ali.
RIGIDEZ MUSCULAR: Principalmente a pós repouso, ocorre em doenças inflamatórias e degenerativas. Porém, a de origem inflamatória é mais persistente, o paciente levanta queixando dor na coluna e permanece ao longo do dia, diferente das de origem degenerativas.
MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS: Deve indagar-se a respeito da sua presença ou não, tais como: febre, anorexia e perda de peso.
LEMBRAR:
Os processos degenerativos costumam acarretar dor de pequena a média intensidade, enquanto as hérnias e neoplasias de alta intensidade.
Os processos degenerativos e metabólicos têm uma localização múltipla
História de dor lombar com piora ao repouso e melhora ao movimento é sugestiva de espondilite anquilosante.
Osteoporose senil e metástase são comum em mulheres mais velhas.
Osteoporose e Espondiloartrose: curso de dor uniforme e evolutivo;
Hérnia discal: Sintomas em momentos de surtos- Dor contínua, mesmo em repouso, com piora aos movimentos
Espondiloartrose: a dor melhora ao repouso, piora no início dos movimentos e melhora com o decorrer deles.
Quadro clínico CERVICALGIA:
Atitude de defesa e rigidez dos movimentos
alteração na mobilidade do pescoço e a dor durante a palpação da musculatura do pescoço
podendo também abranger a região do ombro e nos casos mais graves ou prolongados irradiando para todo o membro superior.
dor leve local e uma sensação de cansaço, até uma dor mais forte e limitante.
O braço, além de doer, pode apresentar alterações de sensibilidade e força muscular (alterações neurológicas)
A fraqueza muscular acontece em casos mais graves ou prolongados, sendo geralmente progressiva.
Diminuição da amplitude de movimento de rotação, lateralização e flexo-extensão da coluna cervical.
DIAGNOSTICO
Radiografia simples deve ser feita nos planos de frente e perfil com o paciente em pé.
Presença de fratura, destruição da estrutura óssea por tumor, alterações degenerativas e, quando feito em perfil com flexão e extensão, pode demonstrar sinais de movimento anormal entre as vértebras.
A tomografia computadorizada (TC) é útil para avaliar os componentes ósseos da coluna
Permite identificar osteófitos que possam causar compressão sobre as raízes e sobre a me- dula, estreitamento do espaço foraminal, ossificação de ligamentos e a presença de fraturas ou tumores.
A ressonância magnética (RM) é o método diagnóstico padrão-ouro para a avaliação dos tecidos moles da coluna cervical.
Permite a avaliação da medula, raízes, discos, cápsula articular e ligamentos.
Lombalgia
radiografias simples.
A RM está mais bem indicada para afastar a possibilidade de infecção, tumor ou avaliar sintomas neurológicos. (Doença degenerativa) que nem sempre tem correlação com os sintomas.
Definição
Cervicalgia
Dor em seguimento cervical da coluna vertebral e estruturas que conferem estabilidade e mobilidade do pescoço
Cervicobraquialgia
dor cervical associada à irradiação para um ou ambos os MMSS em território sabidamente inervado por raízes cervicais e torácicas
Mielopatia cervical
dor cervical decorrente compressão do canal cervical devido a diminuição do canal cervical por osteofitos ou espessamento do ligamento amarelo
Lombalgia
Dor em seguimento lombar da coluna vertebral e estruturas que conferem estabilidade e mobilidade lombar
intensa e de incapacidade incomum
causas
primárias
( mecanicas e não mecânicas) e causas
secundárias
Lombocialtagia
dor lombar associada à irradiação para um ou ambos os MMSS em território sabidamente inervado por raízes lombares e sacrais
Estenose canal lombar
Dor decorrente à compressão por diminuição do espaço disponível para as raízes da região lombar
Espondilolistese degenerativa
dor decorrente ao escorregamento entre duas vertebras
aguda
menor que três meses ou
crônica
mais que três meses
Epidemiologia
Cervicalgia
acomete 60% dos indivíduos em algum momento da vida, sendo a maioria da vezes com resolução espontânea
12% mulheres e 9% dos homens sofrem de dor crônica
5% incapacitante
Lombalgia
prevalência de 70% da população alguma vez na vida, sendo 90% não possível identificar causa dos sintomas dolorosos
Lombalgias primárias mecânicas responsáveis por 90% dos casos
distensões musculares 70%
Degeneração discais e osteófitos 20%
TRATAMENTO
Lombalgia
Não farmacológico
Mudanças comportamentais, como perda de peso, prática de exercício físico,
Fisioterapia
Acupuntura
TCC
Cirúrgico
Farmacológico
Anti-inflamatórios não hormonais
Relaxante muscular
Opióides
Corticoide
Antidepressivo triciclico
Cervicalgia
Farmacológico
Relaxantes musculares
Opioides fracos
Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs)
Geralmente, sintomática, trata-se como anti-inflamatórios não hormonais associados a analgésicos e miorrelaxantes.
Em caso de dor de forte intensidade podem ser associados anti- inflamatórios hormonais e opioides.
Não farmacológico
Acupuntura
Fisioterapia
Colar cervical
fisiopatologia
lombalgia
Osteoartrite
artrite degenerativa: Faz com que a cartilagem entre as facetas articulares se desgaste, levando à formação de esporões osteófitos nos ossos
Os discos entre as vértebras se deterioram, e os espaços entre as vértebras se estreitam, aumentando a pressão sobre as facetas articulares, que inflamam artrite e formam esporões nos ossos nas aberturas para as raízes nervosas.
assim fundindo e formando os famoso bico de papagaio ou osteofitose diminuindo a amplitude de movimento e podendo comprimir uma raiz nervosa
Fraturas por compressão vertebral
desenvolvem comumente quando a densidade óssea diminui devido à osteoporose, que geralmente se desenvolve conforme as pessoas envelhecem.
Fraturas vertebrais por compressão podem ser acompanhadas de compressão das raízes nervosas espinhais que podem causar dor crônica nas costas
disco rompido ou herniado
disco é repetidamente sobrecarregado pela vértebra acima e abaixo dele como quando a pessoa se inclina para frente, particularmente ao levantar um objeto pesado
O interior do disco pode ser espremido através da laceração, de modo que a parte do interior crie uma protuberância para fora,hérnia.
Esta protuberância pode comprimir, irritar e, até mesmo, lesionar uma raiz nervosa espinhal próxima a ela, causando ainda mais dor e sintomas que são sentidos em uma ou ambas as pernas
Estenose lombar
estreitamento do canal medular, que percorre o centro da coluna vertebral e contém a medula espinhal e o feixe de nervos que se estende para baixo a partir da extremidade inferior da medula espinhal na região lomba
causa comum da dor na região lombar em idosos
Espondilolistese
deslocamento parcial de uma vértebra na região lombar. Um tipo geralmente ocorre durante a adolescência ou juventude e é causado por uma lesão que fratura uma parte da vértebra. .
Se os dois lados da vértebra estiverem envolvidos, a vértebra pode então deslizar para a frente sobre a vértebra abaixo dela
Fibromialgia
Esta doença causa a dor crônica e generalizada difusa nos músculos e em outros tecidos moles em áreas distintas da região lombar.
e podem vir junto com lúpus
cervicalgia
nessa regia tem uma diversidade de estruturas que podem ser responsáveis pelos sintomas e a frequência alta de alterações
o ânulo fibroso do disco intervertebral é inervado pelo nervo sinuvertebral. Uma ruptura do ânulo fibroso pode causar dor axial pelo estímulo direto deste nervo ou pela reação inflamatória provocada pela herniação do núcleo pulposo.
articulações facetárias
alterações degenerativas das articulações das vértebras da região cervical alta podem causar dor suboccipital com irradiação para a porção inferior do pescoço ou atrás da orelha.
Cervicobraquialgia
distúrbios da coluna cervical podem estar associa- dos à dor com irradiação para um ou ambos os membros superiores
A causa mais comum de compressão radicular é a herniação do núcleo pulposo do disco intervertebral.
Alterações degenerativas das facetas podem estar relacionadas com a formação de osteófitos que provocam o estreitamento do forame neural.
mielopatia cervical
espessamento do ligamento amarelo e a formação de osteófitos podem provocar o estreitamento do canal medular cervical e provocar a compressão da me- dula espina
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CERVICALGIA
Primárias
Mecânico-degenerativas
Osteoartrite: uncoartrose, das interapofisárias ou dos complexos disco-osteofitários
Hérnia discal cervical
Síndrome do chicote (Whiplash)
Fraturas vertebrais osteporóticas ou pós-trauma
Síndromes miofasciais
Contraturas musculares, torcicolos e distensões ligamentares
Canal cervical estreito
Secundárias
Não mecânicas
Infecciosas: discites, osteomielite
Doenças sistêmicas, osteometabólicas e reumatológicas: acometimento cervical da artrite reumatoide espondiloartropatias, polimialgia reumática, arterite de células gigantes
Psicossomáticas ou psicogênicas e dores referidas
Psicogênicas: fibromialgia, depressão, histeria etc.
Referidas: infarto agudo do miocárdio, espasmo de esôfago, carotidínea etc
LOMBALGIA
Primárias
Mecânico-degenerativas
Osteoartrite: interapofisárias ou complexos disco-osteofitários
Listeses e espondilólises
Fraturas osteoporóticas ou pós-trauma
Hérnia discal lombar
Canal lombar estreito
Contraturas musculares, distensões musculares/ligamentares
Síndromes miofasciais
Secundárias
Não mecânicas
Infecciosas: discites, osteomielite, artrite séptica sacroilíaca
Doenças sistêmicas osteometabólicas e reumatológicas: ocronose, hiperparatireoidismo, osteomalácia, espondiloartropatias
Psicossomáticas ou psicogênicas e dores referidas
Psicogênicas: fibromialgia, depressão, histeria etc.
Referidas: cólica renal, dissecção de aorta etc
CLASSIFICAÇÃO/ETIOLOGIA
CLASSIFICAÇÃO/ETIOLOGIA DA LEMBALGIA
QUANTO AO TEMPO
SUBAGUDA
4-12 SEMANAS
CRÔNICA
12 SEMANAS
AGUDA
ATE 4 SEMNAS
RECORRENTE
< 3 meses, mas que recidiva após um período sem dor, mas que limita função e atividade
QUANTO A CAUSA
PRIMÁRIAS
MECÂNICAS
90% DOS CASOS
Degenerações Discais e Osteófitos (20%)
Síndrome do Piriforme
Fratura osteoporose
Distensões Musculares (70%)
Estenose medula
Espondilolistese
Ciatalgia
traumatismo
NÃO MECÂNICAS
METABÓLICA
Osteoporose, osteomalácia, papituitarismo
TUMORES
Acompanha perda de peso
Metástases (mama), Mieloma múltiplo, Rim, Próstata, Tireoide
INFECCIOSA
– TBC, Discites, Osteomielites, Herpes Zoster
DOR CERVICAL REFERIDA
Tem outros sintomas associados
aneurisma de aorta, úlceras duodenais, gravidez tubária, pancreatite, endometriose
iINFLAMATÓRIA
Reumatóide, Senis, Espondilite Anquilosante
A dor é mais matinal e melhora com atividade
QUANTO A ORIGEM
LIGAMENTOS
ARTICULAÇÃO SACROILÍACA
DISCO INTERVERTEBRAL
DURA-MATER
MÚSCULO
CLASSIFICAÇÃO/ETIOLOGIA DAS CERVICALGIAS
CAUSAS PRIMÁRIAS
Biomecânicas:
Alterações osseocartilaginosas e capsuloligamentares
Alterações discais
Lombalgia/cervicalgia comum ou idiopática e distensões musculares:
caráter mecânico, sem irradiação ou com irradiações atípicas, e sem alterações anatomopatológicas determinadas (p. ex.: torcicolos, síndromes miofasciais).
CAUSAS SECUNDÁRIAS
NÃO MECÂNICAS
Neoplasias:
São mais comumente metástases nos corpos vertebrais de carcinomas de pulmão, mama, próstata, rins, tireoide e cólon.
Os tumores primários benignos mais comuns da coluna são hemangiomas, cistos ósseos aneurismáticos, osteoma osteoide, osteoblastoma e osteocondroma. Os malignos são osteossarcoma, condrossarcoma, sarcoma de Ewing, linfoma, plasmicitoma e cordoma
Psicogênicas:
dor é percebida no córtex cerebral, sem estar associada à alteração anatômica local ou sistêmica (p. ex.: fibromialgia, transtornos conversivos, depressão, histeria etc).
Metabólicas ou relacionadas a doenças sistêmicas:
doenças osteometabólicas (osteoporose e hiperparatiroidismo) que normalmente são dolorosas por acometerem estruturas intra ou extrarraquidianas adjacentes, ou por levarem a fraturas.
Dores referidas:
a lesão está em outros sítios que não a coluna (p. ex.: pode ser uma dor referida neurogênica de um infarto do miocárdio, dor viscerogênica como em uma vasculite de carótidas ou espasmo esofágico, e pode ser somática como em um herpes zoster).
Infecciosas:
Normalmente tem origem no disco intervertebral e são chamados de espondilodiscites, porém podem se estender para as vértebras e tecidos adjacentes com gravidade.