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TEORIAS GEOMORFOLÓGICAS - Coggle Diagram
TEORIAS GEOMORFOLÓGICAS
Teoria do Ciclo Geográfico
Elaborado por William Morris Davis
Tenta sistematizar a sucessão de formas em um
ciclo geográfico ideal.
Ciclo de evolução:
Relevo inicialmente plano.
Vai sofrer soerguimento rápido e generalizado.
Período com ausência de grandes atividades tectônicas.
O rápido soerguimento cria condições para o relevo ser moldado por processos erosivos.
Após o soerguimento em condições de quietude tectônica e clima úmido, inicia-se o processo lento e progressivo, caracterizado pelo rebaixamento vertical contínuo das vertentes (dividido em fases: juventude, maturidade e senilidade).
Juventude:
Ocorre quando a região aplainada foi uniformemente soerguida em relação ao nível de base; Os rios encaixam a partir da embocadura; Alto volume de sedimento acumulado no sopé das vertentes ou inclinação do talvegue.
Maturidade:
Estágio onde o processo da erosão está suficientemente desenvolvida com a drenagem organizada com o trabalho de erosão, transporte e deposição organizado.
Senilidade:
rebaixamento lento do declive principalmente da vertente. A área torna-se uma sucessão de colinas rebaixadas cobertas por solo e separada por vale fundo aluvial com largura considerável.
Teoria do Equilíbrio Dinâmico
Sistema Aberto (permuta de matéria e energia e precisa ser alimentado por ambos).
Considera que o equilíbrio de uma paisagem é resultante do balanceamento entre processos de transformação e de resistência da rocha.
O equilíbrio é alcançado quando várias partes da paisagem apresentam a mesma intensidade média de erosão.
Demonstra que os aspectos das formas não são estáticos e imutáveis, mas que são mantidos pelo fluxo de matéria e de energia que atravessam o sistema.
Com o passar do tempo, a massa da paisagem estará sendo removida implicando em alteração progressiva do relevo.
Elaborado por John T. Hack
Supõe que em um sistema erosivo todos os elementos da topografia estão disponíveis para se modificar na mesma proporção.
Teoria da Pedimentação e Pediplanação
Pedimentação
(Elaborada pelo alemão Walther Penk) : O modelado começa por um soerguimento (área central) tectônico de uma superfície quase plana. A medida que a área ganha altitude, ele se estende em direção as regiões periféricas, fato que produz relevo em forma de domo. Quando o soerguimento perde força, a erosão passa a ser predominante e tende a plainar o domo. Entre as duas superfícies ocorre um escarpamento. A sucessão de períodos de soerguimento e quietude tectônica produz relevo em forma de escadaria.
Pediplanção
(elaborado pelo sul-africano Lester Charles King): Os aplainamentos ocorrem em regiões com condições de calmaria tectônica e clima com tendência a aridez. O ciclo tem inicio com a incisão fluvial, em razão de um soerguimento ou do rompimento da base. Após os cursos fluviais terem rebaixado ate uma cota de equilíbrio com seu novo nível de base, inicia-se o alargamento dos vales fluviais. Inicia-se também o processo de retração lateral das vertentes. O resultado final é a formação de duas superfícies de aplainamento de idades diferentes: a mais nova com menor cota e a mais antiga preservada no topo dos relevos residuais.
Teoria pressupõe que cada vertente é um nível de base, onde a vertente evolui e regride paralela a si mesma.
Teoria Probabilística
Utiliza a matemática para descrever as formas de relevo.
Probabilidade de uma forma de relevo ocorrer considerando os processos modeladores do terreno.
As formas de relevo oriunda da atuação de determinado sistema morfogenético,