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CERVICALGIA - Coggle Diagram
CERVICALGIA
COLUNA CERVICAL
C1-C7
coluna cervical alta
C1
Atlas
suporta o crânio
possui arco anterior e arco posterior, sem corpo ou processo espinhoso
forame transverso dentro de um grande processo transverso
idem outras vértebras
C2
Áxis
processo odontóide
superfície superior
grande processo espinhoso bífido
forame transverso dentro de um pequeno processo transverso
C3-C6
formato bífido
forames vertebrais triangulares
processo transverso e forame transverso
C7
Vértebra proeminente
única vértebra cervical com processo espinhoso não bífido
processo espinhoso é visto sob a pele a olho nu
grande processo transverso que abriga o forame transverso
curvatura lordótica fisiológica
sustentação e flexibilidade da cabeça (amplitude de movimento)
rotação lateral esquerda e
direita, lateralização direita e esquerda, flexão e extensão
inervação
dermátomo
miótomo
exame neurológico
C5
C6
C7
C8
5º quirodáctilo
flexores dos dedos
tríceps
extensores do cotovelo
3º quirodáctilo
bíceps
extensores do punho
1º quirodáctilo
deltoide
flexores do cotovelo
face lateral do braço
RELAÇÃO COM AS TECNOLOGIAS
alterações posturais estáticas
prejudica o crescimento normal de crianças e adolescentes
problema de saúde pública
fator predisponente à condições degenerativas na fase adulta
hiperlordoses cervicais
postura
posição ou atitude do corpo relacionada a um alinhamento relativo dos segmentos para uma atividade específica ou mesmo para a sustentação
estresses biomecânicos constantes durante as atividades diárias
celulares, tablets e computadores
utilização de maneira excessiva levam a posturas inadequadas mantidas com frequência e por longos períodos
sedentarismo
longos períodos de atividade sentada
principais causas de lesões mecânicas
longa permanência em uma mesma posição mantida por longo período
movimentos bruscos
esforço
trauma
DEFINIÇÃO
é a dor localizada na parte posterior e lateral do pescoço que acomete grande parte da população
Na região do pescoço situa-se a porção cervical que é o segmento mais móvel de toda a coluna vertebral
EPIDEMIOLOGIA
Anualmente, a cervicalgia afeta entre 30 a 50% da população geral. 15% da população geral experimentarão cervicalgia crônica (>3 meses) em algum momento de suas vidas. Anualmente, entre 11 e 14% da população economicamente ativa experimentarão limitação devida a cervicalgia
FATORES DE RISCO
•Trabalho Repetitivo
•Períodos prolongados na postura de flexão
•Uso problongado de tabletes, smartphone, computadores, entre outros dispositivos eletrônicos.
•Alto nível de estresse psicologico
•Tabagismo
•Lesão Previa de ombro e pescoço
• Idoso
•Algumas profissões como por exemplo: trabalhadores de construção civil, bancários, atendentes de telemarketing, etc.
Radiculopatia
Estenose de canal
Fraturas vertebrais
Neoplasias ou Metástase
Abscesso ou Osteomielite
Dissecções Vasculares
ETIOLOGIA
Pode ser musculoesquelética.
Deformação cervical
Espondilose cervical
Dor discogênica cervical
Neurológica ( radiculopatia cervical)
Mielopatia espondilótica cervical
Ossificação do ligamento longitudinal posterior
Não espinhal ( distúrbios de infecção, malignidade, doenças reumatológicas).
Doenças infecciosas
Nem toda a dor que ocorre na região cervical é originária do próprio local.
Doenças de vísceras que tenham o desenvolvimento embriológico a partir do
mesmo esclerótomo da região cervical podem causar manifestação dolorosa
na topografia do pescoço ou do membro superior
Dor originária das glândulas
submandibulares, linfonodos, esôfago, tireoide, coração, pulmões, estômago,
vesícula, pâncreas, diafragma pode causar algum sintoma de dor cervical.
FISIOPATOLOGIA
Não é esclarecida.
Distúrbios
do metabolismo oxidativo e níveis elevados de substâncias que provocam dor muscular na região cervical
Deterioração do músculo
Alteração da coordenação dos músculos cervicais e a
deterioração da propriocepção do pescoço e dos ombros.
Pós-traumática: a lesão de tecidos moles pode dificultar a informação a
partir dos mecano-receptores nos tecidos acometidos.
QUADRO CLÍNICO
Referindo dores na região cervical atribuem seus sintomas a inúmeras situações cotidianas.
Associações com cefaleia nucal e limitação dos movimentos de flexão e rotação da cabeça.
Pacientes adultos são mais acometidos por afecções que envolvem a musculatura e os discos intervertebrais
Estão presentes queixas de dor irradiada para os territórios de inervação das raízes correspondentes.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é realizado co avaliação do paciente para:
Primeiro: exclusão de causas graves por meio dos sinais de alerta
Sinais de fratura, neurológicos de origem medular ou focal, perda de peso, uso de corticoides, história de câncer
Sinal de Lhermitte
Inspeção
Flexão, extensão, lateralização, e rotação do segmento cervical
Análise da amplitude dos movimentos
Presença de osteófitos, hernias cervicais, listeses
Palpação
Palpação da protuberância occiptal até C7
Relacionar vértebras com estruturas anatômicas da região.
Musculatura
Esternocleidomastoideo, glândulas tireoide e salivares, gânglios linfáticos
Teste de força
Dos membros superiores
Classificação ASIA
0- paralisia total
1- contração palpável ou visível
2- Movimento ativo sem vencer a gravidade
3- Movimento ativo vencendo a gravidade mas sem resistência
4- Movimento ativo, vencendo a gravidade e a resistência com dificuldade
5- Movimento normal
Neurológico
C5
M: flexão do cotovelo, R: biceptal, S: face lateral do braço
C6
M: extensão do punho, R: braquiorradial, S: 1 qurodactilo
C7
M: extensão do cotovelo, R: Tricepetal, S: 3 quirodactilo
C8
Flexão do 3 quirodactilo - não tem reflexo, S: 5 quirodactilo
T1
M: adutor do 5 quirodactilo, não tem reflexo, S: face medial do cotovelo
Testes especiais:
Teste de distração
Teste de extensão da raiz
Teste de alívio ou abdução do ombro
Sinal de Lhermitte
Teste de Adson
Exames complementares
RX, TC, RMN,
Cintilografia óssea
Eletroneuromiografia
TRATAMENTO
Não farmacológico
uso de colar cervical
fisioterapia
termoterapia
exercícios físicos
postura ergonômica
acupuntura
TCC
Farmacológico
analgésicos
AINEs
corticóides
relaxante muscular
opióides
antidepressivos tricíclicos
bloqueios anestésicos
toxina botulínica
Cirúrgico
dor intensa , refratário ao tratamento não operatório por um período superior a 12 semanas
compressão mieloradicular
déficit neurológico importante