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ABDOME AGUDO VASCULAR, NENHUMA ALTERAÇÃO - Coggle Diagram

- - - - Aorta
        
        A. Mesentérica Superior
        
        Irrigação do intestino delgado e parte proximal do intestino grosso ( até 2/3 proximal do cólon transverso)
        
        A. Mesentérica Inferior
        
        Irrigação do intestino grosso (1/3 distal do transverso, cólon descendente, sigmoide e reto)
        
        Tronco celíaco
        
        Irrigação do Fígado, Vesícula Biliar, Pâncreas, Baço e Estômago
    - - V. Mesentérica Superior
        
        Drenagem do intestino delgado e parte proximal do intestino grosso (até 2/3 proximal do cólon transverso)
      - V. Mesentérica Inferior
        
        Drenagem do intestino grosso (1/3 distal do transverso, cólon descendente, sigmoide e reto)
- - - - A dor abdominal é desproporcional aos achados no exame físico.
    - - O marcador mais precoce da isquemia mesentérica é a dor intensa, mas com alterações mínimas no exame físico. O abdome continua flácido, com pouca ou nenhuma resistência.
        
        Discreta taquicardia pode estar presente. Mais tarde, à medida que a necrose se desenvolve, aparecem sinais de peritonite, com sensibilidade, defesa e rigidez abdominais e ausência de ruídos intestinais.
        
        ATENÇÃO: A dor de início súbito sugere embolia arterial, mas não a diagnóstica, ao passo que o quadro mais gradual é típico de trombose venosa. Pacientes com história de desconforto abdominal pós-prandial (que sugere angina intestinal) podem ter trombose arterial.
    - - O diagnóstico precoce é difícil, mas angiografia e laparotomia exploratória tem maior sensibilidade; outras modalidades de imagem geralmente só se tornam positivas mais tarde na doença.
        
        Pacientes com sinais claros de irritação peritoneal devem ser encaminhados diretamente à laparotomia, tanto para diagnóstico quanto para tratamento. Para outros pacientes, angiografia mesentérica seletiva ou TC angiográfica é o procedimento diagnóstico preferido
    - - O tratamento é por embolectomia, revascularização dos segmentos viáveis ou ressecção; às vezes, terapia com vasodilatadores é eficaz
        
        OBS: Alta taxa de mortalidade em casos de infarto intestinal
        
        Cirúrgico
        
        Embolectomia, revascularização, com ou sem ressecção intestinal
        
        Angiográfico
        
        Vasodilatadores ou trombólise
        
        Anticoagulação de longo prazo ou terapia antiagregante
- - - - ACHADOS: Espessamento da parede intestinal e dilatação da víscera; Pneumatose intestinal ou portomesentérica; Infarto de orgãos sólidos; Falta de enchimento arterial; Oclusão e trombos.
      - Nos casos de trombose da VMS: Estenose ou oclusão de dois ou mais vasos mesentéricos; Vasos colaterais dilatados; Espessamento e realce da parede intestinal; Ingurgitamento da VMS; Trombo na VMS.
    - - Pode ser usada de forma terapêutica, como em uma abordagem endovascular ou injeção direta de vasodilatador.
      - ACHADOS: Sinal do menisco: oclusão abrupta da AMS por êmbolos; Estreitamento na origem dos vasos mesentéricos; Irregularidades nos ramos intestinais; Espasmos das arcadas arteriais; Oclusão e trombos.
    - - ACHADOS: edema, eritema, mucosa friável, nódulos hemorrágicos, úlcera linear única no eixo longitudinal (sugestivo de isquemia).
  - - - Se houver necrose há elevação de LDH, CPK, Fosfatase Alcalina (fração intestinal).
- - - - doença da camada íntima juntamente com o hematoma intramural,A causa mais comum é hipertensão arterial, mas também pode ser causada por aterosclerose e hematoma intramural, e nem sempre estão associados à aneurismas.
        
        Clinica Normalmente, a dissecção cursa
        com dor intensa e súbita, que pode irradiar para o dorso.
        
        Classificação de Stanford. Quando a aorta ascendente é afetada, chama-se de Stanford A (ou dissecção proximal) e quando somente afeta a aorta descendente, chama-se de Stanford B,(dissecção distal). Caso as duas partes da aorta sejam afetadas, classifica-se como Stanford A, que é mais grave.a dissecção tipo B, distal à artéria subclávia esquerda, é tratada clinicamente
        
        O
        principal risco da dissecção é sua ruptura, provocando hemorragia nos espaços adjacentes.
    - - A aterosclerose está entre as principais causas de doenças que podem acometer os vasos abdominais, podendo provocar, a síndrome intestinal isquêmica crônica e isquemia mesentérica aguda (trombose de artéria mesentérica).
        
        Complicações síndrome intestinal isquêmica crônica,isquemia mesentérica aguda
        ocorre em casos de aterosclerose avançada, A síndrome de Marfan, doença
        policística renal, policondrite recidivante, espondilite anquilosante,
    - - dor abdominal pó-prandinal e perda de peso.aparece 15 a 30 minutos após o início de uma refeição , é contínua ou em cólica, se localiza no epigástrio ou na região periumbilical e pode durar de 1 a 4 h. essa dor abdominal aguda após as refeições, tambem denominada de "angina intestinal" leva os pacientes a evitarem comer (medo de comida), e costumam perder peso
      - melhora na posição de cócoras ou de prece maometana.
      - Exame fisico
        
        emagrecimento e sinais de desnutrição, pode-se auscultar sopro abdominal em cerca de 50% dos casos.
        
        Diagnostico
        
        Tratamento
        
        cessação do tabagismo e medidas de prevenção secundária para limitar a progressão da doença aterosclerótica angioplastia transluminal percutânea (ATP) e a colocação de stent, revascularização cirúrgica dos eixos celíaco e mesentérico superior pode ser realizada por endoarterectomia
        
        Diagnostico diferencial
        
        malignidade, colecistite crônica, pancreatite crônica, doenças inflamatórias intestinais ou úlcera péptica
        
        A tríade dor abdominal, medo de se alimentar e perda de peso, imagem que demonstra estenose de alto grau ou oclusão de dois ou mais vasos mesentéricos, US Doppler geralmente é o primeiro a ser solicitado, A TC ou a arteriografia nas projeções anteroposterior
- - - - Aguda
        
        Oclusiva
        
        Êmbolo arterial ou trombo arterial
        
        Afeta comumente a a.mesentérica superior
        
        Trombose venosa
        
        Obstrução de veias mesentéricas superior ou inferior, veias esplênicas ou porta
        
        Não oclusiva
        
        Estados de baixo fluxo
        
        Vasoconstricção por baixo débito cardíaco e uso de vasopressores
      - Crônica
        
        Aterosclerose Mesentérica
  - - - A isquemia limitada a um pequeno segmento da mucosa pode causar dor abdominal leve, hematoquezia em pequena quantidade, e uma isquemia mais significativa pode se manifestar com dor abdominal mais grave, hipersensibilidade sobre o segmento afetado, translocação bacteriana, febre, leucocitose e acidose
      - Estas sintomas variam consideravelmente, dependendo da gravidade da isquemia e do tamanho e espessura do cólon afetado
      - Os sinais e sintomas da Isquemia colônica incluem dor abdominal, hematoquezia e febre
- - - - Inespecífico
        
        Náuseas
        
        Vômitos
        
        Distensão abdominal
        
        Enterorragia
        
        Diarreia
      - Dor abdominal mal localizada
      - Dor com forte intensidade
      - Sangue oculto retal ou gástrico
    - - Necrose intestinal com perfuração
      - Peritonite
      - Translação bacteriana
      - Sepse
- - - - Ressecção das alças viáveis
      - Revascularização
    - - Ressecção do intestino inviável
      - Terapêutica fibrinolítica
        
        Através do
        cateterismo da AMS
    - - Deve ser
        realizada até 6 a 8 horas após o início dos sintomas, quando a isquemia é reversível
    - - Trombólise
      - Vasodilatadores
    - - Avaliar a extensão e severidade da isquemia intestinal
      - Embolectomia Aberta
      - Peritonite
- - - - Melhor tratamento: bypass aortomesentérico com prótese.
        
        REVASCULARIZAÇÃO CIRÚRGICA
      - Fazer uma avaliação abrangente para detectar outras condições que causam dor abdominal
    - - ESTUDAR ARTÉRIAS MESENTÉRICAS
        
        Ultrassonografia Doppler é um bom exame de rastreamento
        
        Angiorressonância magnética (ARM) e a angiotomografia computadorizada (ATC) podem
        fazer uma avaliação acurada da origem das artérias mesentérica superior e celíaca.
        
        A arteriografia seletiva com projeções aórticas laterais é o padrão para o diagnóstico definitivo e o planejamento da terapia.
- - - - Doença mais localizada, que caminha progressivamente das camadas mais internas (mucosa colônica) até atingir toda a extensão da parede intestinal
    - - Limitada à camada mais vulnerável do intestino (mucosa) - a doença pode ser transitória e com recuperação completa
    - - Isquemia mais significativa envolvendo a camada muscular, resultando em ulcerações que, ao cicatrizarem, podem levar a uma estenose crônica por fibrose.
    - - Afeta a integridade da parede intestinal e pode resultar em gangrena com perfuração
        e peritonite fecal
  - - - Acredita-se que alterações, como estreitamento de pequenos vasos, maior tortuosidade das artérias cólicas e displasia muscular sejam responsáveis por essa associação.
    - - Oclusão por êmbolos ou trombos
    - - Durante muitos reparos aórticos a artéria mesentérica inferior é simplesmente ligada e não é reimplantada, já que a circulação colateral seria suficiente para oxigenação do cólon esquerdo e do reto. No entanto, durante e após essas cirurgias também pode ocorrer hipotensão importante, causando lesão isquêmica nessa área já vulnerável.
  - - - Objetivo: detecção precoce, pois os casos mais floridos com sinais de defesa, leucocitose e acidose metabólica são também os casos
        avançados de gangrena e peritonite.
  - - - Costuma ser o primeiro exame solicitado. Informações sugestivas como um íleo paralítico, distensão colônica segmentar ou um achado mais específico que é o "sinal das impressões digitais", causado por edema da parede intestinal ou hemorragia submucosa.
    - - Melhor exame, mostrando o aspecto sugestivo de mucosa hemorrágica
    - - Define a extensão do acometimento (mucosa ou transmural)
      - O enema baritado não deve ser utilizado pelo risco de ruptura e peritonite pelo contraste
  - - - Aguda: peritonite, sangramento maciço ou colite fulminante universal (com ou sem megacólon tóxico)
      - Subaguda: pacientes sintomáticos ou com colopatia perdedora de proteínas mesmo após duas a três semanas de tratamento; cicatrização aparente, mas com episódios recorrentes de sepse
      - Crônica: estenose ou colite crônica sintomáticas
      - OBS.: Como o que existe na isquemia colônica é uma doença predominante de artérias distais, diferentemente da apresentação da isquemia mesentérica – não há indicação de revascularização!
- - - - Na isquemia aguda, a leucocitose invariavelmente está acima de 20.000, aumento da CPKMB em 6 horas do início do processo, amilase e lipase só aumentam nas fases mais avançadas, e acidose metabólica