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Doenças infecciosas e parasitárias no Brasil de 2010 a 2017: aspectos…
Doenças infecciosas e parasitárias no Brasil de 2010 a
2017: aspectos para vigilância em saúde
O indicador de síntese é a média dos coeficientes médios de incidência para cada agravo normalizada pela média e desvio padrão Durante o período em questão
O indicador mostrou que 40,5% dos municípios brasileiros apresentam alta criticidade, sobre- tudo nas regiões Norte, parte do Nordeste e Centro-Oeste
Os indicadores “proporção de pobreza”, “lixo no entorno”, “esgoto no entorno” e “famílias chefiadas por mulheres” podem aumentar a chance de a localidade apresentar maior criticidade para as doenças
O indicador “esgoto adequado” pode ser considerado poten- cial fator de proteção
Importância para a saúde pública por estarem diretamente associadas à pobreza e a condições de vida inadequadas.
Resultados
Período 2010 a 2017
5218,72 casos por 100 mil habitantes
70% dos casos eram de dengue
Criticidade
41% Baixa/Muito baixa
Sul, Sudeste e Nordeste
18,5% Intermediária
Norte e Centro-Oeste
40,5% Alta/Muito alta
Associações com Indicadores
Indicador síntese
Diretamente proporcional a maior probabilidade de criticidade
Lixo no entorno
Famílias chefiadas por mulheres,
Esgoto no entorno
Proporção de pobreza
Inversamente proporcional a maior probabilidade de criticidade
Esgoto adequado
Regionalidades
Maior expressão
Nordeste e Centro-Oeste: leishmaniose visceral
Sudeste e Nordeste: esquistossomose
Norte: malária e doença de Chagas
Sul e Norte: leptospirose
Centro-Oeste e Norte: dengue, han-
seníase, tuberculose, hepatite e leishmaniose tegumentar
Materiais e métodos
Foi realizado um estudo observacional, analítico e ecológico que utilizou informações referentes a adoecimento por algumas doenças infecciosas e parasitárias relacionadas à pobreza em todos os municípios brasileiros.
Foram selecionadas doenças infecciosas e parasitárias epi- demiologicamente relevantes enquanto problema de saúde pública no Brasil, de notificação compulsória, com dados do DATASUS relativos ao período de estudo.
Dengue
Doença de chagas aguda
Esquistossomose
Hanseníase
Hepatite A
Leishmaniose tegumentar
Leishmaniose visceral
Leptospirose
Malária
Tuberculose
Optou-se pela utilização apenas de dados secundários de domínio público, sem cruzamento de informações com outras fontes de dados.
Foram solicitados e fornecidos os números de casos novos confirmados notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) por município de residência para todas as doenças de interesse.
Obteve-se os coeficientes médios de incidência de cada uma das causas de adoecimento isoladamente, ajustados pelo método bayesiano empírico local, com o objetivo de minimizar as flutuações decorrentes do pequeno número de óbitos e população em algumas localidades.
Os valores de coeficiente foram normalizados separadamente pela média e desvio padrão do coeficiente durante o período analisado (2010 a 2017)
Estratificados pela criticidade em:
Alta
Média
Muito baixa
Baixa
Muito alta
DADOS
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN)
Sistema de Informação da Esquistossomose (SISPCE)
Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica (SIVEP-malária)
Análise Estatística
Habitação
Educação
Renda
Saneamento Ambiental
Discussão
incidências aumentadas dos indicadores de doenças infecciosas e parasitárias estão associadas a piores
condições de vida da população.
regiões Norte, Centro-Oeste e sub-região meio-norte do
Nordeste do país representam os locais com maior incidência.
Migração na região norte é considerada aspecto relevante para criticidade de doenças infecciosas e parasitárias.
Origem majoritária de países com problemas de saúde pública.
Venezuela
colombia
bolívia
há regionalização em relação às doenças infecciosas e parasitárias.
a distribuição obedece o espaço geográfico.
Doenças mais rurais concentram-se em regiões com maior concentração de atividades no campo.
Norte/Nordeste.
Malária e doença de Chagas.
Há relações entre não evolução da história natural da doenças e alguns recortes sociais.
Gênero.
Residencias chefiadas por mulheres é considerado fator de risco para todos os moradores do domicílio.
feminização da pobreza.
Raça/cor.
Pessoas negras estão no grupo com maior probabilidade de infecção por tuberculose e HIV.
Renda per capita.
Maior taxa de incidência de doenças infecciosas e parasitárias para pessoas residentes de domicílios com renda per capita de até 3 salários mínimos.