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CASO 2, sinais e sintomas - Coggle Diagram

- - - - é um carcinoma neuroendócrino de alto grau, agrupado com outros tumores de origem neuroendócrina, incluindo:
        
        CPCP combinado, consistindo predominantemente em CPCP com algumas áreas de câncer de pulmão de células não pequenas (CPCNP)
        
        Tumores carcinóides, típicos e atípicos
        
        Carcinoma neuroendócrino de grandes células do pulmão
        
        O carcinoma de células pequenas é caracterizado por pequenas células malignas "azuis" com cerca de duas vezes o tamanho dos linfócitos. O citoplasma é esparso e as características nucleares incluem cromatina finamente dispersa sem nucléolos distintos.
        
        Marcadores: Praticamente todos os CPCPs são imunorreativos para a queratina e o antígeno da membrana epitelial devido à sua origem celular epitelial. A maioria também expressará o fator de transcrição da tireoide-1 (TTF1), que pode ajudar a distinguir o CPPC dos cânceres neuroendócrinos originados em um órgão diferente do pulmão.
      - Manifestações clinicas
        
        O CPCP geralmente surge nas vias aéreas centrais, infiltrando-se na submucosa e estreitando gradualmente o lúmen brônquico por meio de disseminação extrínseca ou endobrônquica. A apresentação mais comum é a de uma grande massa hilar com adenopatia mediastinal volumosa.
        
        Tosse, dispneia, perda de peso e debilidade.
        
        A hemoptise e a pneumonia pós-obstrutiva são menos comuns
        
        O CPCP pode ocasionalmente se apresentar como um nódulo periférico sem adenopatia centra
        
        Menos comumente, o CPCP pode se apresentar com uma síndrome paraneoplásica endocrinológica ou neurológica.
        
        Diagnóstico
        
        Laboratoriais: Hemograma, Cálcio, Eletrólitos, Fosfatase Alcalina, ALT, AST, Bilirrubina total, creatinina
        
        Imagem:
        
        TC de tórax e abdome superior
        
        PET de corpo inteiro
        
        PET/ CT
        
        Biópsia de tecido: A aquisição de tecido para exame microscópico é necessária para o diagnóstico e estadiamento de pacientes com suspeita de câncer de pulmão
        
        A broncoscopia com biópsia direcionada por ultrassom endobrônquico (EBUS)
        
        ●Pulmão - biópsia endobrônquica (pinça), biópsia transbrônquica (pinça ou agulha), biópsia transtorácica (agulha), biópsia cirúrgica
        ●Linfonodo - Biópsia broncoscópica e transtorácica com agulha, biópsia cirúrgica
        ●Metástase à distância - aspirados com agulha central de tecido metastático (por exemplo, fígado, osso, adrenal
        
        Estadiamento
        
        Doença em estágio limitado versus extenso - Uma modificação do sistema de dois estágios originalmente introduzido pelo Veterans 'Affairs Lung Study Group (VALSG) para uso em ensaios clínicos no final dos anos 1950 continua a ser amplamente utilizado no estadiamento de pacientes com SCLC devido a sua simplicidade e utilidade clínica:
        
        ●Estágio extenso - Tumor além dos limites da doença limitada, incluindo metástases distantes, pericárdio maligno ou derrames pleurais e envolvimento supraclavicular contralateral e hilar contralateral.
        
        ●Estágio limitado - Tumor confinado ao hemitórax ipsilateral e nódulos regionais capazes de ser incluídos em uma única porta de radioterapia tolerável (correspondendo a Tumor, Nó, Metástase [TNM] estágios I a IIIB.
        
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        Tratamento
        
        A QT deve ser iniciada o mais breve possível, tendo em vista que o tumor apresenta
        tempo de duplicação rápido e alta fração de crescimento.
        
        quatro ciclos de quimioterapia combinada (normalmente cisplatina mais etoposídeo [EP]), juntamente com radioterapia torácica simultânea durante a parte inicial do tratamento de quimioterapia (começando com o primeiro ou segundo ciclo de quimioterapia). A irradiação craniana profilática (ICP) é geralmente recomendada para pacientes com uma resposta completa ou regressão significativa do tumor na conclusão da quimioterapia.
        
        Prognóstico
        
        Os intervalos médios de sobrevivência a partir do momento do diagnóstico para doença limitada e extensa são de 15 a 20 meses e de 8 a 13 meses, respectivamente. Aproximadamente 20 a 40 por cento dos pacientes em estágio limitado e menos de 5 por cento dos pacientes em estágio extenso sobrevivem dois anos . Os respectivos valores para sobrevida em cinco anos são de 10 a 13 e 1 a 2 por cento, respectivamente
- - - - A PA é de 130x90mmHg; a FC de 88bpm; a FR de 16irpm; e a temperatura de 37.3°C. O exame do pescoço não mostra linfadenopatia, aumento da tireoide ou sopro carotideo. Nos pulmões há roncos esparsos bilaterais, sem sibilos ou estertores. O exame cardiovascular, mostra ritmo regular sem atritos, galope ou sopros. O abdome está normal, sem hepatoesplenomegalia. O exame não mostra cianose, e há baqueteamento digital. O exame neurológico é normal
- - - - O câncer pulmonar é o câncer não cutâneo mais comum e vem aumentando a uma taxa de 0.5% ao ano. mais comum em adultos mais velhos fumantes e ex-fumantes.
        
        O pulmão é o principal sítio de metástase, proveniente de outros canceres
      - Etiologia
        
        O tabagismo provoca câncer de pulmão nos homens e que o risco aumenta com a quantidade de cigarros fumados e o tempo de tabagismo. A fumaça do tabaco contém diversos carcinógenos, inclusive hidrocarbonetos aromáticos polinucleares, aminas aromáticas, N-nitrosaminas e outros compostos orgânicos e inorgânicos. Por ser um tumor tão comum, é alto o número absoluto de pacientes que desenvolvem câncer pulmonar sem nunca terem fumado.
        
        O câncer pulmonar também já foi relacionado ao gás radônio, um produto radioativo do decaimento do urânio. O Rândonio em si não é perigoso, no entanto, as progenies do seu decaimento emitem particulas alfa que podem danificar o DNA, causando indução ao câncer pulmonar.
        
        Fatores ocupacionais, especialmente exposição a asbesto.
        
        Fisiopatologia
        
        Aproximadamente 45% dos CPCNPs são adenocarcinomas que tendem a se localizar mais perifericamente nos pulmões. Aproximadamente 25 a 30% são carcinoma de células escamosas, que tendem a afetar as vias aéreas centrais e desenvolvem metástases mais tardiamente. Carcinoma de células grandes, responsáveis por cerca de 10% dos cânceres pulmonares, e tendem a surgir centralmente. Um subconjunto raro é o carcinoma sarcomatoide.
        
        Hiperplasia adenomatosa atípica, é uma lesão pré-maligna que geralmente tem cerca de 5 mm de diâmetro, que pode aparecer como nódulo em padrão de vidro fosco puro na TC. Algumas lesões da HAA podem evoluir (em geral lentamente) para adenocarcinoma in situ (ACIS), podendo progredir e se tornar adenocarcinoma invasivo, o ACIS é uma lesão pré-maligna com diâmetro de ate 30 mm, para se tornar invasivo, primeiro ele passa pelo estádio de minimamente invasivo.
        
        O carcinoma bronquíolo-alveolar (CBA) é um termo obsoleto que corresponde aproximadamente ao adenocarcinoma com padrão lepídico e é caracterizado pelo crescimento de células tumorais ao longo da superfície das paredes alveolares, chamado de padrão lepídico. O correlato na TC é um nódulo subsólido ou condensação. As lesões que invasão tecidual e também um componente de disseminação lipídica não devem ser chamada de CBA e sim considerada adenocarcinoma (com componente lepídico), podem ocorrer lesões multifocais. Alguns casos revelam adenocarcinoma mucinoso (anteriormente conhecido como CBA mucinoso) e podem mimetizar a condensação pneumônica em vez de se apresentar como um nódulo pulmonar solitário típico ou subsólido.
        
        Fatores de Risco
        
        *FORTES
        -tabagismo (30x maior)
        -exposição ambiental ao tabaco (fumante passivo)
        -poluição do ar
        -DPOC
        -história familiar
        -idade avançada
- - - - Edema facial e dos membros superiores, veias jugulares distendidas e vasos colaterais dilatados no tórax ou na parede abdominal podem indicar compressão da veia cava superior.
        
        Os tumores de sulco superior podem invadir o plexo braquial causando fraqueza e/ou atrofia dos músculos intrínsecos da mão, parestesias e/ou dor em uma distribuição C8/T1. podem afetar a cadeia simpática, causando síndrome de Horner (ptose, miose e anidrose ipsilateral).
        
        Exame de imagem
        
        Um raio-x de tórax (PA) padrão é uma etapa inicial simples e de baixo custo
        para avaliar tosse, dor torácica e/ou hemoptise. Idealmente se utiliza uma TC com contraste.
        
        Caso nodulação, imagem suspeita - BIÓPSIA
  - - - Descreve a lesão nos seguintes fatores anatômicos: tamanho e extensão do tumor primário (T); comprometimento dos linfonodos regionais (N); presença ou ausência de metástase a distância (M)
        
        Capacidade funcional (ECOG): avaliar a doença e a evolução para estabelecer o tratamento e prognóstico
        
        Grau 0: totalmente ativo, sem restrições
        
        Grau I: restrito em atividades físicas extenuantes;
        
        Grau II: deambula, mas não realiza nenhuma atividade de trabalho;
        
        Grau III: capacidade apenas limitada de autocuidado;
        
        Grau IV: totalmente incapaz;
        
        Grau V: falecido
        
        Avaliação inicial e estadiamento: realização do exame PET ou PET-TC integrada; biópsia de nódulos questionáveis (PET indeterminada); exame de imagem do encéfalo (TC ou RM)
      - Tratamento
        
        Variam de acordo com o estadiamento - normalmente envolve a a elegibilidade para cirurgia
        
        Câncer estágio I e II: a abordagem padrão é a ressecção cirúrgica, com lobectomia ou pneumonectomia. Recomenda-se coleta de amostras ou dissecção dos linfonodos mediastinais.
        
        Câncer estágio III: regime quimioterápico, radioterapia, cirurgia, ou a combinação. Normalmente se escolhe a associação de quimioterapia e radioterapia nos pacientes que não tem indicação de ressecção.
        
        Câncer estágio IV: prolongar a sobrevida e paliar os sintomas
        
        Abandonar o tabagismo
        
        Monitoramento
        
        Após o tratamento potencialmente curativo, os pacientes devem ser acompanhados com regularidade. Inicialmente deve ser feito de 4-6 meses por 2 anos, depois disso deverá ser anualmente. É realizado com frequência a TC para acompanhamento.
        
        Complicações
        
        Pneumonia pós-obstrutiva/hipóxia;
        
        Sd da veia cava superior;
        
        Sd paraeoplásicas