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Próstata: HPB e CA, SOI IV - APG Grupo 02 SubGrupo 04 - Tutora: Dra.…
Próstata: HPB e CA
Definição
HPB é uma entidade definida pela proliferação (hiperplasia) das células do epitélio e do estroma prostático, formando um tecido nodular adenomatoso. Tal processo geralmente promove aumento no volume da glândula, justificando sinais e sintomas obstrutivos/irritativos.
O câncer de próstata é a malignidade não cutânea mais comum nos homens. E a única doença histológica cuja acentuada heterogeneidade clinica varia desde uma doença indolente ate um fenótipo agressivo, rapidamente fatal.
Hiperplasia Prostática Benigna
CA de Próstata
Etiologia
Instabilidade genética: perda de genes supressores:p53,RB,p21,E-cadeherin
Proto-oncogenes:HPC 1 (Hereditary Prostate Câncer)
Testosterona: Não constitui agente carcinogênico, apenas acelera o crescimento da neoplasia se pré-existente.
Envelhecimento, alteração hormonal. síndrome metabólica, processo inflamatório e genético.
Epidemiologia
elevada incidência clínica e das altas taxas de cura desses pacientes quando a doença é detectada em fases iniciais.
De todos os tumores malignos detectados em clínica, 29% originam-se na próstata.
Aos 40 anos, 10% dos homens já têm uma próstata aumentada de tamanho; aos 50 anos, esse número salta para 50%; após os 80 anos, mais de 80% da população masculina apresenta HPB.
A prevalência da HPB, aumenta
com o passar dos anos entre homens de diferentes etnias.
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Hiperplasia Prostática Benigna
Fisiopatologia
A HPB é caracterizada pela proliferação tanto de elementos estromais quanto de epiteliais, com o resultante crescimento da glândula e, em alguns casos, obstrução urinária.
A HPB afeta, mais comumente, a zona periuretral interna da próstata, produzindo nódulos que comprimem a uretra prostática.
Ao exame microscópico, os nódulos exibem proporções variáveis de glândulas e de estroma. As glândulas hiperplásicas são revestidas por duas camadas de células: uma camada colunar interna e uma camada externa de células basais planas.
Embora a causa da HPB ainda não seja plenamente compreendida, está claro que o crescimento excessivo (dependente do androgênio) dos elementos glandular e estromal tem papel central.
A di-hidrotestosterona (DHT), o mediador definitivo do crescimento prostático, é sintetizada na próstata a partir da testosterona circulante pela ação da enzima 5a-redutase, tipo 2.
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Os sintomas clínicos da obstrução do trato urinário inferior causada pelo aumento prostático podem também ser exacerbados pela contração do músculo prostático liso mediada pelos receptores a1-adrenérgicos.
Manifestações Clinicas
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e incluem hesitação e urgência urinárias, nictúria e fluxo urinário fraco
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Diagnóstico
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Exames
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PSA total sérico
é usado principalmente para rastreamento do câncer de próstata em homens assintomáticos, também um dos primeiros exames realizados em homens que apresentam sintomas que podem ser causados pelo câncer de próstata.
expectativa de vida superior a 10 anos ou quando o diagnóstico do câncer pode alterar o manejo dos sintomas
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CA de Próstata
Fisiopatologia
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Eventos capazes de promover a pró-iniciação (cria a doença latente) e progressão (doença clinicamente manifesta).
Alterações genéticas
Fusão dos genes TMPRSS e ERG, ambos no cromossomo 22. O gene TMPRSS2 é "próstata específico" e tem sua expressão regulada por hormônios androgênios, enquanto o ERG aumenta a ativação da oncogene.
Polimorfismos no gene do receptor de androgênio, por ex. a ativação intrínseca do receptor, que está associado às fases tardia do Ca de próstata metastático, quando a doença se torna hormônio-independente.
Alterações epigenéticas
Os genes podem ser estimulados ou silenciados em resposta a hipo ou hipermetilação do DNA, acetilação das histonas e interferência no funcionaento do RNA, entre outros. O exemplo mais comum do CA de próstata (100% dos casos) é a hipermetilaçao do gene GSTP1.
Formas de disseminação
Disseminação local
estruturas periprostáticas como vesículas seminais e a base da bexiga (podendo causar obstrução urinária)
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Manifestações Clínicas
Cerca de 70-80% dos cânceres da próstata surgem nas glândulas externas (periféricas) e e, por isso, podem
ser percebidos como nódulos irregulares e duros no exame de toque retal
Muitos dos cânceres da próstata são lesões
pequenas, assintomáticas e não palpáveis, descobertas por biópsia
Metástases
nos ossos, particularmente no esqueleto axial, são frequentes nos estágios avançados da doença e tipicamente causam lesões
osteoblásticas (produtoras de ossos)
Devido à localização periférica, o câncer da
próstata, em seu estágio inicial, é menos danoso que a HPB no que tange à obstrução uretral.
A porcentagem de PSA livre (a proporção de PSA livre
para a de PSA total) é mais baixa em homens com câncer da próstata do que em homens com doenças prostáticas benignas.
Na fase inicial, o câncer de próstata pode não apresentar sintomas e, quando apresenta, os mais comuns são= dificuldade de urinar, sangue na urina, jato diminuído e etc.
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DIAGNOSTICO
PSA
Toque retal
: A maioria dos cânceres de próstata estão localizados na zona periférica e pode ser detectado por meio do exame de toque com um volume ≥ 0,2 ml, podendo-se perceber a presença de nódulos, endurecimentos e assimetrias
Leva à identificação de cânceres de próstata que não teriam se tornado clinicamente evidentes durante a vida do paciente. O teste de PSA não vai, por si só, distinguir entre tumores agressivos que estejam em fase inicial (e que se desenvolverão rapidamente) e aqueles que não são agressivos.
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Marcador urinário PCA3
é um gene hiperexpresso no câncer de próstata e o RNA mensageiro (RNAm) desse gene pode ser dosado na urina após massagem prostática
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ESCORE DE GLEASON 
varia de 2 a 10
patologista determina de 1 a 5 o grau histológico das duas áreas mais frequentes do tumor e soma os resultados
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ESTADIAMENTO
TNM
T
Tumor
CLINICO
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toque retal, biópsia guiada por ultrassonografia transretal (TRRE) ou em exames de imagem, particularmente a varredura óssea e a ressonância magnética
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TRATAMENTO
Para doença localizada (que só atingiu a próstata e não se espalhou para outros órgãos), cirurgia, radioterapia e até mesmo observação vigilante (em algumas situações especiais) podem ser oferecidos. Para doença localmente avançada, radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal têm sido utilizados.
Para doença metastática (quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo), o tratamento mais indicado é a terapia hormonal.
A escolha do tratamento mais adequado deve ser individualizada e definida após médico e paciente discutirem os riscos e benefícios de cada um.
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