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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
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MUDANÇAS FISIOLÓGICAS
PELE E ANEXOS
Flacidez das pálpebras o que limita o campo visual e desloca o orifício do canal lacrimal.
Cabelos brancos por conta da diminuição dos melanócitos
Diminuição de vascularização desencadeando em palidez e diminuição da temperatura da pele
Pele seca e espessada, pois as papilas dérmicas ficam menos profundas com uma menor junção entre epiderme e derme, facilitando a formação de bolhas e predisposição à lesões.
A diminuição de melanócitos e o alentecimento da reposição das células da epiderme e ao maior tempo de exposição aos raios UV contribui para o aumento da incidência de câncer de pele.
A pele suporta seu próprio ecossistema de microrganismos, incluindo leveduras e bactérias, as quais não devem ser removidas por limpeza. Por isso, devemos fazer higiene somente em locais com odor, como face, orelhas, pescoço, axilas, períneo e pés
Lesões fisiológicas
Manchas purpúricas - decorrentes do sangue extravasado
Manchas hipocrômicas - ocorrem por conta da diminuição da produção de melanócitos
Manchas hipercrômicas (melanose senil) : ocorre pelo excesso de sol e tem efeito acumulativo
Cutis romboidal: espessamento da pele
OSTEOMUSCULAR
A massa muscular diminui quase 50% entre os 20 e 90 anos
A maior perda da altura ocorre no tronco e reflete o adelgaçamento dos discos intervertebrais
A atividade física, independentemente da idade, aumenta a força e velocidade muscular, além de prevenir perdas ósseas.
As mudanças fisiológicas se iniciam a partir dos 25 anos com a mudança na composição corporal. Há uma diminuição da celularidade de a água intracelular, tornando o organismo desidratado fisiologicamente e com diminuição de função dos orgãos. Além disso, há uma perda de musculatura, fibras de contração rápida, o que diminui a força muscular, e em contrapartida há o aumento de gordura.
CARDIOVASCULAR
Com o envelhecimento aumento da espessura da parede arterial, do número de fibras colágenas na parede arterial; diminuição do conteúdo de glicoproteína; aumento da mineralização da elastina
Ocasionando a diminuição da rigidez arterial, da tensão da parede arterial, da resistência periférica, da pressão sistólica do pulso, da pressão arterial média
No idoso, a terceira bulha é sempre patológica e um indicador confiável de insuficiência ventricular esquerda
RESPIRATÓRIO
Os pulmões se tornam mais volumosos, os bronquíolos se alargam e alvéolos se tornam flácidos
Volume pulmonar e a capacidade respiratória diminuem
A maioria dos músculos sofrem sarcopenia
a capacidade e a função pulmonar pioram pela diminuição da força e da resistência da musculatura
Há uma deficiência do surfactante
NERVOSO
Perda de volume cerebral, com maior perda dos lobos frontal e temporal
Perda de memória para fatos recentes
As memórias processual e semântica são bem conservadas
As memórias episódica e laborativa e a função executiva são mais afetadas
Barreira hematoencefálica, que protege a entrada de substâncias tóxicas, se torna mais permeável - pode ser causa de demência
Alteração de marcha
Passos menores
Mudança de direção com corpo em bloco
Postura mais rígida
Alteração do sono
UROGENITAL
Perda de tecido renal com concentração de lipídeos
Diminui a função renal e fluxo plasmático
Nos homens
Diminuição da testosterona
causando disfunção erétil, diminuição do tamanho do pênis e testículos
Poliúria noturna
Nas mulheres:
Função ovariana diminui
Cai a estimulação estrogênica causando fogacho
útero perde peso e os ligamentos que o mantém afrouxam-se, favorecendo a ptose do orgão
DIGESTÓRIO
Estômago: diminuição das células parietais e aumento dos leucócitos intersticiais
Intestino grosso: constipação por conta da falta de água e exercício físico
Boca: cáries dentária são comuns, língua mais rígida, alteração do paladar, varicosidades na língua.
Pâncreas: diminui de tamanho e endurece pelo aumento da fibrose. A amilase se mantém em volume constante, porém a lipase e a tripsina têm a sua produção bastante diminuída
Intestino delgado: as vilosidades diminui de altura, a absorção de várias substâncias está diminuída, mas a homeostase é mantida.
Fígado: diminuição da capacidade de metabolizar substâncias aumentando a chance de intoxicação. Há redução da bile total, podendo agravar a digestão de vitaminas lipossolúveis
Esôfago: hipertrofia da musculatura esquelética podendo gerar o aumento da resistência à entrada de alimentos
HEMATOPOIÉTICO
Diminuição da celularidade e produção de células tronco
tornando o indivíduo mais propenso à anemias
A medula óssea se transforma em lipídeos, medula óssea amarela
Presença de macrocitose pela deficiência da absorção da B12 - que auxilia na divisão celular. É PATOLÓGICO, MAS BASTANTE COMUM.
ENDÓCRINO
Hipófise aumenta de tamanho
Pâncreas tem maior intolerância à glicose
Paratireóide
Níveis de melatonina diurno e noturno diminuem
Tireoide
Declínio de função
Levando ao aumento do colesterol sérico
IMUNOLÓGICO
Perde a capacidade de distinguir o que é ou não pertencente ao corpo podendo gerar doenças autoimunes
Os macrófagos demoram mais para destruir bactérias e células cancerígenas
Pode ser uma das razões para o câncer
Células T respondem mais lentamente à antígenos
DOENÇAS CRÔNICAS E IMPACTO EPIDEMIOLÓGICO
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
OSTEOARTRITE
DIABETES
PNEUMOPATIAS CRÔNICAS
DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS
Alzheimer
Parkinson
CÂNCER
DEPRESSÃO
CARDIOPATIAS
QUEDA
FATORES DE RISCO
Instrínsecos
Demência
Hipotensão ortostática
Menor acuidade visual
Idade avançada
Diminuição do índice de massa corpórea
Labirintopatias
Extrínseco
Pouca luminosidade
Sapatos inadequados
Ausência de corrimão em banheiro e corredor
Tapetes soltos
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Revisão das medicações
Promoção de segurança dentro e fora do domicílio
Adequação do domicílio
Fazer exames oftalmológicos e físicos anualmente
EXAME FÍSICO DO IDOSO SENESCENTE
EXAME DA PELE E FÂNEROS
Cabelos quebradiços e queda pode indicar desnutrição
buscar sinais de carências nutricionais, principalmente vitamínicas
Unhas: são mais espessas e podem apresentar lesões
OLHO
Avaliar
Acuidade visual
Cristalino: catarata
Conjuntiva: icterícia
Reflexo pupilar
BOCA
Analisar
Presença de:
Placas brancas
Aftas
Veias varicosas
Cáries
Na língua deve procurar:
Glossite e atrofia da mucosa
NARIZ
Avaliar:
Simetria
escoriações e inflamação dos vestíbulos nasais
OUVIDOS
Avalia
Pavilhão auricular
Pode encontrar o aumento do diâmetro da orelha
Membrana timpânica
Acuidade auditiva
PESCOÇO
Avaliar
Limitação da movimentação
Presença de bócio: sugestivo de linfoma e tireoidite
Simetria
Movimento e direção da traqueia
Linfonodos
TÓRAX
Avaliar:
Coluna
Cifose acentuda
Tiragem : sugestivo de obstrução de via aérea
Ginecomastia, decorrente de tumores
Alargamento antero-posterior : se acentua na DPOC
Frequência e padrão respiratório
Expansão torácica
Frequência cardíaca, bulhas
CARDIOVASCULAR
Avaliar:
Pressão arterial
Hipertensão
Hipotensão postural
Aferir com o paciente deitado e em posição ortostática
ABDOME
Fígado pode ser palpável
Forma, presença de cicatrizes
Palpar trajeto da aorta abdominal
para avaliar presença de aneurisma e estenoses
Completar o exame com o toque retal
MEMBROS INFRIORES
Pode haver:
Presença de edemas por conta da falha no retorno venoso
NEUROLÓGICO
Avaliar:
Motricidade: focar na simetria
Marcha
mais curta e mais lenta podendo arrastar os pés, base mais ampla
Paratonia
é um achado frequente nas demências, sugere disfunção bilateral do lobo frontal
Sensibilidade
Desempenho muscular
Cognição
mini exame do estado mental:
avalia orientação temporal, orientação espacial, memória imediata, atenção e cálculo, memória de evocação e linguagem
SÍNDROMES GERIÁTRICAS
INCAPACIDADE COGNITIVA
Comprometimento das funções encefálicas superiores capaz de prejudicar a funcionalidade da pessoa
Etiologias: demência, depressão, delirium e doenças mentais, como esquizofrenia, oligofrenia e parafrenia
INSTABILIDADE POSTURAL
INCAPACIDADE COMUNICATIVA
Comprometimento da fala, visão, audição
diminui a interação
IMOBILIDADE
INCONTINÊNCIA ESFINCTERIANA
Incontinência urinária
De urgência
De estresse
Mista
O idoso se sente envergonhado e acaba se isolando
IATROGENIA
Significa qualquer alteração patogênica provocada pela prática médica.
Resulta de:
Iatrofarmacogenia, internação hospitalar, iatrogenia na palavra, iatrogenia no silêncio, subdiagnóstico, cascata propedêutica, distanásia
INSUFICIÊNCIA FAMILIAR
TEORIAS DO ENVELHECIMENTO
TEORIAS ESTOCÁSTICAS
DEFINIÇÃO
Está relacionada com a deterioração de macromoléculas, por falha na reparação de erros ou erros causados aleatoriamente, que se acumulam e causam o envelhecimento
TEORIAS
:
USO E DESGASTE
O acúmulo de agressões ambientais no dia a dia levaria ao
decréscimo gradual da eficiência do organismo e, por fim, à morte.
PROTEÍNAS ALTERADAS
Ocorrem mudanças nas proteínas após tradução que provocam alterações conformacionais e mudam a atividade enzimática, comprometendo a eficiência da célula.
MUTAÇÕES SOMÁTICAS, DANO AO DNA E INSTABILIDADE GENÔMICA
Processos que comprometem a integridade do DNA de células somáticas (mutações e danos) causam perdas de função nas células e tecidos afetados.
ERROS CATASTRÓFICOS
Processos incorretos de transcrição e/ou de tradução dos ácidos nucleicos reduziriam a eficiência celular a um nível incompatível com a vida. Para produzir um conjunto de proteínas funcionais é necessário não apenas da correta especificação genética das sequências polipeptídicas, mas também da fidelidade do aparato de síntese proteica.
DESDIFERENCIAÇÃO
O envelhecimento normal de um organismo resultaria do fato de as células que o compõem se desviarem de seu estado apropriado de diferenciação. Células diferenciadas têm a capacidade de reprimir a expressão de genes desnecessários, já as desdiferenciadas não têm.
DANO OXIDATIVO E RADICAIS LIVRES
a longevidade seria inversamente proporcional à extensão do dano oxidativo e diretamente proporcional à atividade das defesas antioxidantes. As deficiências fisiológicas são atribuídas aos danos intracelulares produzidos pelos radicais livres.
LIPOFUSCINA E O ACÚMULO DE DENDRITOS
O envelhecimento celular é causado pelo acúmulo intracelular de produtos do metabolismo que não podem ser destruídos ou eliminados, exceto pelo processo de divisão celular.
TEORIAS SITÊMICAS
TEORIAS
METABÓLICAS
TAXA DE VIDA
DANO MITOCONDRIAL
GENÉTICAS
EPIGENÉTICA E SILENCIAMENTO GÊNICO
FAGOCITOSE A EUTOFAGIA
APOPTOSE
NEUROENDÓCRINAS
IMUNOLÓGICAS
HORMESE E RESINTÊNCIA AO ESTRESSE
DEFINIÇÃO
Todas as teorias têm uma abordagem genética na abordagem do envelhecimento, mas não são deterministas por admitirem graus diferentes do envelhecimento e longevidade pela modulação ambiental.
DIFERENCIAR
SENESCÊNCIA
Mudanças que não provocam o encurtamento da vida
DIVIDE-SE EM
Senescência cronológica = Conjunto de mudanças observado em células de modo independente de sua capacidade replicativa, ou, ainda, o conjunto de mudanças observado em células pós-mitóticas (que não se dividem mais).
Senescência replicativa = Refere-se ao momento em que uma determinada linhagem celular não é mais capaz de se propagar por divisão mitótica, atingindo o que ficou conhecido como o limite de Hayflick.
Exemplos: queda ou o embranquecimento dos cabelos, a perda de flexibilidade da pele e o aparecimento de rugas
SENILIDADE
Mudanças que geram um risco maior de mortalidade.
Exemplos: perda hormonal no homem que impede a fertilidade, a osteoartrose, a depressão e o diabetes, entre outros comprometimentos
DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE DEAMBULAÇÃO
há uma perda da autonomia e independência
limitando a socialização e mobilidade
Ponto de vista biológico
perda de massa muscular
trombose
escaras
perda de densidade óssea
é necessário fazer fisioterapia, prevenção para trombose
Ponto de vista social
O idoso fica mais sozinho
É necessário uma interação com outras pessoas; família, amigos, cuidador
Ponto de vista psicológico
Depressão
Ansiedade
TERMOS DESCONHECIDOS
ARCO SENIL
anel esbranquiçado no perímetro da córnea
é comum no envelhecimento por conta do acúmulo lipídico na região
Não causa dor ou desconforto e não compromete a capacidade de enxergar normalmente