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PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA A PARTIR DOS INDICATIVOS…
PROMOÇÃO EM SAÚDE MENTAL DA CRIANÇA E DA FAMÍLIA A PARTIR DOS INDICATIVOS DO AUTISMO
De acordo com o Ministério da Saúde, o autismo é um quadro de etiologia ainda não definido que geralmente se instala nos três primeiros anos de vida, caracterizado pelo comprometimento da interação social e comunicação e por padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades.
O jornal da Associação Americana Médica (2014) apontou que a hereditariedade é responsável por 50% do risco para o desenvolvimento do transtorno.
O restante dos fatores tem sua origem no ambiente
As causas biológicas do autismo ainda não foram descobertas
Políticas públicas relacionadas aos autistas:
- Em 2012, foi instituída a Política Nacional de Proteção aos Direitos das Pessoas com TEA. - Os Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenis (CAPSi) são equipamentos estratégicos para o atendimento de crianças e adolescentes com problemas mentais.
Objetivo:
demonstrar a possibilidade de oferecer à criança que apresenta risco de desenvolver o TEA e à sua família um tratamento psicológico propiciador do desenvolvimento de toda as funções psíquicas da criança, partindo da promoção em saúde mental infantil.
Metodologia
: psicoterapia de crianças com base psicanalítica
As
conclusões
são refletidas no sentido de propiciar conhecimento para a condução de Políticas Públicas a serem implantadas visando à promoção da saúde mental infantil no país.
Os psicanalistas contemporâneos no que diz respeito ao autismo levam em conta a rede de afetos constituída na relação entre os pais e a criança, levando em consideração o aparato psíquico dos pais e as capacidades neurobiológicas do bebê.
A partir de Kanner, o autismo foi reduzido a um déficit do Sistema Nervoso Central, que incapacita a criança de estabelecer contato afetivo com as pessoas e de pensar simbolicamente a realidade.
Rotina dos encaminhamentos;
Idade das crianças 2 a 3 anos (podem aparecer de 4 ou 5)
Principais queixas: atraso da fala e as dificuldades de interação social. Geralmente a criança chega com os exames normais e a hipótese do diagnóstico do TEA.
Prática clínica: acolhimento e entrevista dos pais sobre como se deu o processo até adquirirem o diagnóstico e sobre a história de vida da criança
A observação clínica é realizada por pelo menos quatro aportes: .
(a)
Observação dos comportamentos da criança
(b)
observação das relações interpessoais entre a criança e os pais e/ou cuidadores;
(c)
o histórico de vida da família e da criança
(d)
análise dos indícios das relações inconscientes