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Fraturas, Os ossos pélvicos, com os ligamentos sacroilíacos anterior e…

- - - - Inflamatório
        
        Inicia-se rapidamente após a fratura em cujo foco ocorrem rompimento de vasos e extravasamento de sangue e se formam hematoma fraturário e exsudato inflamatório, contendo leucócitos, que fagocitam tecidos necrosados e liberam citocinas e interleucinas, fibrina e fibrilas de reticulina e fibrilas de colágeno.
        
        dura cerca de sete dias
      - Reparação
        
        Após a fratura ocorrem neovascularização e proliferação de células mesenquimais, que se diferenciam em fibroblastos, condroblastos e osteoblastos. Cada uma irá produzir a sua matriz: colágena, cartilaginosa e osteoide.
        
        Assim, o tecido de granulação é substituído pelo molde fibrocartilaginoso, o calo mole, e os fragmentos da fratura não mais se movem livremente
        
        Um pouco mais distante do foco, as células osteoprogenitoras do endósteo e periósteo diferenciam-se em osteoblastos. Inicia-se, então, a formação do osso intramembranoso.
      - Remodelação
        
        O calo, que originalmente era cartilaginoso, torna-se ósseo e o osso é reabsorvido e reconstruído (remodelado).
- - - - Fraturas expostas (sistema de Gustilo-Anderson)
        
        Grau IIIA: lesão grave de tecidos moles e contaminação substancial, com cobertura adequada de tecidos moles
        
        Grau IIIB: lesão grave de tecidos moles e contaminação substancial, com cobertura inadequada de tecidos moles
        
        Grau IIIC: fratura exposta com lesão arterial exigindo reparo
        
        Grau I: lesão < 1cm, com contaminação mínima, fragmentação e lesão de tecidos
        
        Grau II: lesão > 1 cm, com lesão moderada de tecidos moles e estriamento mínimo do periósteo
      - Traço da fratura:
        a) Completas/incompletas;
        b) simples/cominuída
        c) transversa/obliquia/espiralada
        
        Localização do traço:
        a) Diafisária
        b) Metafisária
        c) Epifisária
        
        Sem desvio/desviadas:
        a) Desvios no plano frontal
        b) Desvios plano sagital
        c) Desvios no plano transverso
- - - - A redução é obtida sem violar o foco de fratura, e a estabilização é feita introduzindo o material de síntese e fixando-o percutaneamente ou através de pequenas incisões. Esse procedimento é realizado quando não se objetivam a redução anatômica e a estabilidade absoluta no foco da fratura,
    - - O foco de fratura é aberto, seus fragmentos são manipulados de forma a restabelecer a relação original entre eles (redução anatômica), e a osteossíntese é feita de modo a promover a compressão no foco.
    - - O objetivo da redução fechada é ganhar o comprimento, o alinhamento e a correção da rotação dos fragmentos da fratura, obtidos por meio da tração do membro, “neutralizando” o desvio criado pela ação da musculatura neles inserida.
- - - - O diagnóstico é clínico, sendo geralmente confirmado pela aferição da pressão compartimental
- - - - Queda de baixa energia
        
        Lesão por inversão do tornozelo
        
        lesões esportivas
        
        Quedas de escadas
        
        Quedas de altura
        
        acidentes com veículo automotor
    - - A inspeção do tornozelo pode revelar edema ou equimose ao redor do maléolo medial ou lateral, ou de ambos. Pode haver deformidade óbvia no tornozelo.
        
        Na palpação, haverá sensibilidade sobre os maléolos medial ou lateral, possível deformidade no tornozelo e crepitação com amplitude de movimento.
    - - Fraturas do tornozelo são diagnosticadas principalmente em radiografias simples em planos ortogonais: geralmente uma visualização anteroposterior ou da articulação de encaixe (rotação interna do tornozelo de 15°) e um raio-X lateral.
      - Abordagem
        
        O manejo não cirúrgico inclui gesso, com ou sem apoio, por 6 semanas. O manejo funcional com amplitude
        de movimento controlada e combinações com ou sem apoio também podem ser considerados
        
        Analgésicos
- - - - A pneumonia é uma causa frequente de morte em pessoas com lesão alta na coluna cervical, especialmente naquelas dependentes de ventilação mecânica.
  - - - Normalmente, tira-se radiografia de quaisquer áreas possivelmente lesadas.
        
        A tomografia computadorizada (TC) é obtida para áreas anormais e áreas com risco de lesão baseado nos achados clínicos.
        
        A ressonância magnética (RM), que ajuda a identificar tipo e local da lesão medular, é o exame de imagem mais preciso da medula espinal e outros tecidos moles, mas pode não estar disponível no momento.
- - - - Inspeção: atitude de
        proteção do membro acometido
      - Escoriações, lacerações, status
        neurovascular
      - História clínica
      - Avaliação distal: função nn radial
      - Imagem: RX APe perfil
    - - Fechadas e expostas
      - Subdivisões de acordo com traços de fratura
        
        A - Traço simples, apenas uma linha de fratura
        B - 3 ou mais fragmentos, dois maiores tem contato com após a redução
        C - 3 ou mais fragmentos, dois maiores não tem contato após redução
        
        A- Espiral, oblíqua e convexa
        B- Cunha espiral, cunha em flexão, cunha fragmentada
        C- Complexa espiral, complexa segmentar, complexa irregular
    - - Força direta
        
        Força indireta
        
        Ação muscular
    - - Conservador:
        
        Angulação anterior menor que
        20 graus
        
        Varo menor que 30 graus
        
        Rotação menor que 40 graus
        
        Nenhuma diástase
        
        Alinhamento pela acao da gravidade (gesso pendente, pinca de confeiteiro, órtese funcional de Sarmiento) ou na fixação contra o tronco (gesso toracobraquial, enfaixamento ao tronco)
      - Cirúrgico
        
        Indicações absolutas
        
        • Fraturas expostas • ombro ou cotovelo flutuante • lesão vascular • fraturas bilaterais • lesão secundária do nervo radial
        
        Indicações relativas
        
        • Fraturas segmentares • perda da redução no tratamento conservador • fratura transversa • obesidade • fratura patologica • pseudoartrose • défcit neurologico, parkinson • lesão de plexo braquial • lesão primária de nervo radial
    - - • Nao consolidação • Paralisia do nervo radial • Rigidez articular das articulações adjacentes • Lesao iatrogenica do nervo radial • Infeccao pos operatória • Consolidacao viciosa
  - - - Trauma direto: queda sobre o cotovelo em flexao ou golpe direto no olecrano, muitas vezes resultando em fraturas multifragmentadas.
        
        Trauma indireto: queda sobre a mao estendida com o cotovelo em flexao, acompanhado por forte contracao do triceps, podendo resultar em fratura transversa ou obliqua.
        
        Trauma direto e indireto combinados.
    - - Dor e aumento de volume local.
        
        Derrame articular (fratura intraarticular).
        
        Movimento doloroso e limitado.
        
        Incapacidade de extensão ativa contra a gravidade, principalmente nas fraturas com desvio, indica perda da função do mecanismo extensor do cotovelo.
        
        Sintomas e sinais neurológicos relacionados ao nervo ulnar podem estar presentes.
    - - Colton
        
        Tipo I. Fraturas sem desvio (desvio menor que 2 mm e com mecanismo extensor
        funcionando contra gravidade sem provocar maior desvio da fratura).
        
        Tipo II. Fraturas com desvio.
        II.A - fraturas por avulsao (pequeno fragmento proximal separado da ulna por traco de fratura transverso, sendo mais comum em idosos).
        II.B - fraturas obliquas ou transversas (traco de fratura de articular proximal para dorsal e distal, podendo ocorrer em mais de um plano).
        II.C - fraturas multifragmentadas (geralmente por traumas diretos na regiao posterior do cotovelo, sendo que outras fraturas no umero ou antebraco podem estar associadas).
        II.D - fraturas-luxacoes (traco de fratura que se estende proximo a extremidade do processo coronoide, gerando instabilidade do cotovelo, geralmente com desvio anterior).
    - - Não operatório: tala ou gesso axilo-palmar com o cotovelo em 90 graus de flexao por 3 semanas.
      - Cirúrgico: Indicações: - fraturas desviadas com perda do mecanismo extensor. Contra-indicações: - ausencia de condicoes clinicas para cirurgia. Vantagens: - reducao anatomica e mobilização precoce. Desvantagens: - risco de irritacao da pele pelo implante, de infeccao e complicações de partes moles.
  - - - suspeitar em trauma direto
        
        Edema
        
        desvios angulares, associado a dor
      - Exame neurológico: avaliar função sensitiva e motora dos nn radial, mediano, ulnar.
      - RX AP e perfil do antebraço
    - - Redução anatômica
        
        Fixação estável
      - Cirúrgico
        
        Indicações:
        fraturas desviadas do radio e da ulna; fratura isolada desviada do radio; fratura isolada da ulna com angulação maior do que 10o; todas as fraturas- luxacoes de Monteggia; todas as fraturas-luxacoes de Galeazzi; todas as fraturas expostas; fraturas associadas a sindrome compartimental; fraturas associadas as fraturas no umero ipsilateral ou fraturas associadas ao membro superior contralateral.
- - - - Radiografias simples
      - TC: Deve-se considerar fratura pélvica se os pacientes tiverem dor na região pélvica ou no quadril ou tiveram trauma grave. Radiografia anteroposterior da pelve revela a maioria das fraturas.
        
        AValiar possível lesão da bexiga e uretra
- - - - É comum ocorrer em traumas leves, como quedas ao solo
    - - As transtrocanterianas tem melhor prognóstico em relação ao risco de necrose avascular da cabeça do fêmur, em relação as de colo do fêmur, pois são extracapsulares enquanto estas ultimas são intracapsulares
    - - 31 A: transtrocanterianas
      - 31 B: colo do fêmur
      - 31 C: cabeça do fêmur
      - Classificação de Garden: I,II,III e IV
        
        I e II: vascularização integra
        
        III e IV: haverá provável comprometimento vascular
    - - As artroplastias total ou parcial do quadril geralmente é indicada para pacientes idosos e com qualidade óssea ruim para a osteossíntese
  - - - Caso não for possível realizar a cirurgia precocemente, deve-se realizar a tração óssea, visando reduzir os riscos de encurtamento ósseo e alinhar os fragmentos, facilitando a futura cirurgia
      - Fixação
        
        Externa
        
        Preferível em fraturas expostas com comprometimento de partes moles
        
        Interna
        
        Placas, parafusos e hastes
  - - - osteossíntese por placas, parafusos, fixadores externos e hastes retrógradas
    - - artrose pós-trauma
        
        Rigidez articular
        
        infecção
        
        pseudoartrose
        
        retardo de consolidação
        
        consolidação viciosa
- - - - Inidicados para fraturas estáveis, com encurtamento <12mm;
        
        é colocado um aparelho gessado cruropodálico, cruzando o joelho ou apenas com o apoio patelar, se no terço inferior da diáfise (imobilização de Sarmiento). Também pode ser com órtese plástica;
        
        Imobilização deve ser mantida por um período prolongado em relação a outras fraturas, devido a consolidação lenta tibial
    - - Indicado para: fratura exposta, fraturas fechadas instáveis, com desvio ou encurtamento significativos; fraturas complicadas com sd. compartimental ou lesão neurovascular;
        
        fraturas fechadas e fraturas expostas até o grau IIIA de Gustillo- Anderson recebem fixação interna com haste intramedular bloqueada;
        
        fratura exposta grau IIIB ou IIIC ou sd. compartimental recebem fixação externa com pinos transfixados no osso e ligados a barra externas
  - - - A fratura é incompleta (fissura) e se manifesta com dor localizada que pode piorar com sustentação de peso
    - - Radiografia só revela a fratura após 2-3 semanas, ao mostrar o início do calo ósseo;
        
        Cintilografia óssea e RNM (pode diagnosticar em fase mais precoce (10 dias)
    - - Evitar a atividade que causou a fratura;
        
        Se dor a sustentação do peso, fazer uso de muletas
- - - - Diagnostico
        
        Se houver suspeira de certas lesões, radiografar
      - Tratamento
        
        tala em dois dedos
        
        Para determinadas lesões, redução e fixação
  - - - Diagnostico
        
        Às vezes, TC
        
        Radiografias
      - Tratamento
        
        Consulta ortopédica
        
        Normalmente, redução aberta e fixação interna (RAFI) ou, algumas vezes, colocação de gesso no médio-pé