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INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU), ITU BAIXA, GRUPO 3: Amanda Gabrielly…
INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO (ITU)
ANATOMIA
Localização
Estruturas externas
Estruturas internas
Unidade funcional
CONCEITO
É uma resposta inflamatória dos tecidos de qualquer parte do trato urinário à invasão bacteriana ou, mais raramente, a outros agentes infecciosos, como fungos e vírus.
EPIDEMIOLOGIA
Ocorre tanto indivíduos hospitalizados, quanto na comunidade;
Uma das infecções mais comuns na população em geral e importante causa de internação hospitalar;
Mais comum em mulheres devido a menor extensão da uretra feminina e sua proximidade
com o ânus o que favorece a ascensão de patógenos pelo aparelho urinário.
Na vida adulta as mulheres têm
50 vezes
mais chance de adquirir ITU do que os homens sendo 30% sintomáticas.
A incidência de ITU aumenta nos homens acima de 50 anos, relacionada a doenças prostáticas.
TRATAMENTO
1- Bacteriúria Assintomática:
2- Cistite na Mulher:
1° LINHA:
1- Fosfomicina
: 3g dose única e
2- Nitrofurantoína
: 100mg, 6/6hrs por 05 dias.
2° LINHA:
1- Cefuroxima
: 250mg, 12/12hrs por 07 dias e
2- Amoxacilina:
500/125mg 8/8hrs por 07 dias.
3- Cistite na gestação
:
1-Fosfomicina trometamol:
3g, dose única,
2- Nitrofurantina:
100mg, 6/6hrs, por 05 dias- é contradinidcado na gestação após 37 semanas;
3- Amoxacilina/ Clavul/anato
: 500/125 mg, 8/8 hrs ou 875/125mg de 12/12hrs por 07 dias e
4- Cefuroxima:
250 mg 12/12hrs por 07 dias.
4- Cistite no Homem:
1- Nitrofurantoina:
100mg 6/6hrs por 07 dias,
2- Fosfomicina
: 3g, dose única, caso tenha envolvimento prostático, prescrever
Fluoroquinolonas: Ciprofloxacino ou Levofloxacino.
5- Pielonefrite Aguda
:
1- Ciprofloxacino
: 400mg IV ou 500mg VO 12/12hrs,
2- Levofloxacino
: 750 mg IV ou VO, 1 xdia,
3- Ceftriaxona:
1 a 2g IMou IV, 1 xdia, ou
4- Aminoglicosídeo:
IM ou IV dose única diária, 15mg de
5- Gentamicina
, 5mg/kg.
6- Infecções pacientes com sonda vesical:
( não complicada) de 10 a 14 dias conforme cultura.
1- Ceftriaxona:
1 a 2g IM ou IV, dose diária e
2- Aminoglicosídeo
: IM ou IV dose única diária e
3- Amicacina
: 15mg/kg ou
Gentamicina
, 5 mg/kg.
7- Infecções por Candida
:
1- Fluconazol
200mg, de 07 a 14 dias,
2- Anfotericina B
: 0,3 mg/kg/d, dose única.
Não deve ser tratada, salvo em casos de
gravidez e pré operatório de cirurgia urológica
com potencial de sangtramento da mucosa.
Medicamentos e outros: Antiespasmódicos e Analgésicos, Antibióticos, Antissépticos, Suplementos ( Cranberry) e Vacinas (Uro-Vaxom).
PROFILAXIA
Realizar nos pacientes com ITUs de repetição, considerando 3 ou mais episódios ao ano ou 2 episódios nos últimos 6 meses.
Redução da reinfecção em 95%
Pode ser usado uma variedade de antibióticos, sendo metade da dose ou 1/4 a noite antes de deitar.
O agente deve ter boa concentração urinária, ser efetivo sobre as bactérias do introito vaginal e fezes, não causando resistência bacteriana.
Tempo de utilização: varia de 2 a 6 meses, em mulheres considerar a profilaxia após o coito.
Opções para uso na gestação: Nitrofurantoina e Cefalexina
Uso após período gestacional: Fosfomicina Trometamol, Nitrofurantoina.
Estrogênio tópico: mulheres na menopausa
ETIOLOGIA
A ITU geralmente é causada por bactérias gram-negativas (BGN) originárias da flora intestinal, de modo que a
Escherichia coli
é o principal agente causador, seguida por outros dois patógenos: Klebsiella sp e Proteus mirabilis
Em mulheres com vida sexual ativa o coco
gram-positivo
Staphylococus saprophyticus
é patógeno mais comum.
infecções
Patógenos menos frequentes
Chamydia trachomatis, Ureaplasma urealyticum, Neisseria gonorrhoeae e herpes vírus
Ambiente hospitalar
:
há uma prevalência de Pseudomonas sp., Enterococcus e Staphylococcus aureus.
Esses patógenos, na maioria das
infecções, acessam as estruturas do aparelho urinário ascendendo a partir da uretra chegando até a bexiga e parênquima renal.
CLÍNICA
Cistite
Disúria (dor ou dificuldade de micção) associado a polaciúria, urgência miccional, dor em região suprapúbica e hematúria.
Idosos podem ter apresentações atípicas como alteração do nível de consciência e/ou alterações do comportamento.
Pielonefrite
Os sinais e sintomas sistêmicos direcionam para o quadro clínico de pielonefrite tais como febre, vômitos e náuseas.
Sinal de Giordano (punho percussão da loja renal) positivo, dor lombar
Pode ser oligossintomática, principalmente em grupos como as gestantes, havendo também superposição com os sintomas de cistite.
É importante avaliar o estado geral do paciente e considerar internação uma vez que haja suspeita de pielonefrite complicada devido ao risco de progressão para um quadro de sepse.
Bacteriúria assintomática
Polaciúria, Disúria
Dor suprapúbica e urgência urinária
Sem alteração estrutural do trato urinário (História clínica)
FATORES ENVOVIDOS
Mecanismo de defesa
pH e osmolaridade;
Diurese;
Camada de mucopolissacarídeos;
Junção ureterovesical;
Defesa imunológica;
Secreções prostáticas.
Virulência bacteriana
Cepas nefritogênicas;
Elementos de aderência (fímbrias tipos 1 e P);
Lipopolissacarídeos antiperistálticos;
Lipopolissacarídeos antifagocitários;
Produção de hemolisinas (maior citotoxicidade).
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico diferencial inclui vaginites e uretrites, conforme já discutido. A cistite intersticial é outro diagnóstico diferencial que deve ser lembrado, principalmente em idosos. A pielonefrite aguda, por sua vez, deve ser diferenciada da pielonefrite crônica, causa comum de doença tubulointersticial por infecções recorrentes, como as que ocorrem em pacientes com obstrução renal por cálculos ou refluxo vesicoureteral.
Exames complementares
Urocultura
Colhida antes da ATB
Jato médio após higienização
(+) Nitritos
Bacteriúria
EAS tipo I
Leucocitose para a esquerda
USG
FISIOPATOLOGIA
Bactérias Gram -
Causadas principalmente por Escherichia Coli
Principal mecanismo de defesa contra infecções é o esvaziamento completo da bexiga durante a micção
Bactérias ascendem a uretra para bexiga e no caso da polionefrite ( ascendem para os rins)
Recorrência de 3x ao ano ou 2x em 6 meses.
A mucosa vesical é rica em mucina (dificulta a aderência das bactérias na região)
Quanto ao sítio pode ser do trato urinário alto (pielonefrites) ou baixo (cistites)
mais comum em mulheres devido a menor extensão da uretra e sua proximidade com o ânus.
a maioria das infecções, acessam as estruturas do aparelho ascendendo a partir da uretra chegando até a bexiga e parênquima renal
Cocogram + ( stapylococus saprophyticus)
Não complicada ou complicada
TERMINOLOGIAS
Bacteriuria
Bactéria (+) na urina, em qualquer quantidade
Bacteriúria assintomática
Deve ser tratada: procedimento urológico + gestante
Deve-se evitar ATB em alguns casos para não ocorrer a seleção de bactérias mais resistência
Casos: idosos, diabéticos; usa cateter vesical; transplantados; cirurgia ortopédica
Infecção urinária recorrente
por reinfecção
Reinfecção por novo microrganismo após erradicação de infecção prévia
por reincidiva/persistência
Reinfecção pelo mesmo microorganismo durante ou após conclusão do tratamento
Infecção urinária
Complicada
(1) cistite aguda (2) pielonefrite em mulheres na pré-menopauda (3) Grávidas
Não complicada
Todas as outras
CLASSIFICAÇÃO
ITU ALTA
Pielonefrite aguda e crônica
Pielonefrite xantogranulomatosa e enfisematosa
Abscesso renal, perinefrético e paranefrético
Provável origem do patógeno
ITU comunitária ou hospitalar
Presença ou não de complicação
Sintomas sistêmicos + condições pré-existentes (anormalidades urológicas e comorbidades)
Presença ou não de cateter
Em uso de cateterismo do trato urinário ou que tenha feito uso de cateter nas últimas 48h
Recorrente
3 vezes ao ano ou 2
episódios em 6 meses
VIAS DE AQUISIÇÃO
Hematogênica
É uma disseminação rara e ocorre em situações específicas, como tuberculose, abscessos renais e perinefréticos.
Linfática
É uma disseminação provável, porém rara. Há especulação, e poucas provas, de que a contaminação por bactérias da próstata e da bexiga via linfática ocorra por meio dos capilares periuretrais e periuterinos.
Ascendente
Advém a partir da uretra. Como a uretra feminina é mais curta e há tendência de colonização do períneo e do vestíbulo vaginal por bactérias da flora intestinal, as mulheres são mais suscetíveis a infecções por essa via.
Extensão direta
Causas: abscessos intraperitoneais, causados por doenças intestinais inflamatórias (diverticulite), abscessos perivesicais e fístulas do trato geniturinário.
FATORES DE RISCO
Sexo feminino
A uretra feminina além de mais próxima do ânus é mais curta
Além disso, a atividade sexual pode favorecer a entrada de bactérias.
Gestantes
Alguns fatores são predisponentes:
modificação da posição da bexiga;
aumento da capacidade vesical devido à redução do tônus da bexiga;
relaxamento da musculatura da bexiga e ureter;
Obstrução do trato urinário
Fatores que interferem no fluxo urinário o podem resultar em
estase urinária
Favorecendo a proliferação
bacteriana e distensão vesical.
Estenose uretral, hipertrofia prostática e tumores no trato urinário.
Bexiga neurogênica
A disfunção motora da bexiga gera estase urinária
necessidade de cateterização
possibilidade de proliferação e infecção de bactérias no trato urinário.
Sexo masculino
Maior predisposição à infecção quando na presença de prostatite e obstrução ureteral por hipertrofia prostática;
ITU BAIXA
Cistite, Uretrite, Orquite, Epididimite e Prostatite
GRUPO 3: Amanda Gabrielly Torres; Danniela Faleiro; Janaina Rocha; Jeane N. Belo; Maria Eduarda A. de Paula; Sarah Campos; Sarah Labre