Please enable JavaScript.
Coggle requires JavaScript to display documents.
NEOPLASIAS NO INTESTINO - Coggle Diagram
NEOPLASIAS NO INTESTINO
Manifestações clinicas
Neoplasias Intestinais
Nas fases precoces, o Ca colorretal é totalmente assintomático. As principais manifestações são: sangramento (oculto ou exteriorizado), dor abdominal, alteração do hábito intestinal (constipação ou diarreia) e a
presença de massa abdominal palpável.
Raramente, o adenocarcinoma abre seu quadro
com emagrecimento, obstrução mecânica, perfuração intestinal com sinais de peritonite, fístulas, ascite carcinomatosa ou sinais de metástase hepática.
principais complicações das metástases são
hepatomegalia dolorosa, ascite carcinomatosa,
disfunção da bexiga, corrimento e sangramento vaginais e comprometimento pulmonar e ósseo.
Pólipos Intestinais
Quando provocam sintomas, podem provocar sangramento, saída de muco com as fezes, alterações no funcionamento do intestino e, em casos raros, dores abdominais.
-
DEFINIÇÃO
Pólipos intestinais são alterações anormais da mucosa causada pelo crescimento dessa mucosa em direção ao lúmen dos intestinos.
São mais comuns no cólon, mas podem ocorrer no estômago, esôfago ou intestino delgado.
-
ETIOLOGIA
Adenomas
Presença de displasia epitelial. Não há predilição por sexo. Estão presentes em quase 50% dos adultos no mundo ocidental com 50 anos de idade.
São precursores de câncer coloretal, devendo o pacinte ser submetido a colonoscopia de vigilância a partir dos 50 anos de idade.
Adenocarcinoma
É a neoplasia maligna mais comum do trato gastrointestinal. O intestino delgado é local incomum, sendo o grosso mais prevalente.
A cada ano, nos Estados Unidos, há mais de 130.000 novos casos
e 55.000 mortes por adenocarcinoma colorretal. Incidência tem seu pique entre os 60-70 anos, Homens são mais cometidos.
-
-
Diagnóstico
- Pesquisa de sangue oculto nas fezes.
- Colonoscopia virtual por tomografia computadorizada.
Para realizar este exame é utilizado um tubo rígido ou flexível com uma pequena câmera de vídeo na ponta, que é introduzido pelo ânus e é capaz de observar o reto e a parte final do intestino grosso, permitindo a detecção e a remoção de lesões suspeitas.
-
O teste de DNA fecal é um novo exame para rastrear o câncer de intestino, pois é capaz de identificar alterações no DNA das células que indicam câncer ou lesões pré-cancerosas, como os pólipos.
No entanto, sempre que forem identificadas alterações suspeitas, é necessária a confirmação com outro exame, como a colonoscopia.
O enema opaco é um exame de imagem que também ajuda a identificar alterações no intestino que podem surgir durante o câncer. Para ser feito, é necessário inserir um líquido de contraste através do ânus e depois fazer um raio X que, devido ao contraste, é capaz de formar imagens do cólon e do reto.
-
A colonoscopia virtual é uma exame que cria imagens tridimensionais do intestino utilizando a tomografia computadorizada, sendo capaz de observar tanto a parede externa do intestino, como o seu interior.
É um ótimo exame, pois consegue detectar lesões como câncer ou pólipos sem a necessidade de realizar uma sedação, como na colonoscopia
Muita cara, e caso seja encontrada alguma alteração, pode ser necessário complementar o diagnóstico com a colonoscopia.
A colonoscopia é um exame diagnóstico muito eficaz para identificar alterações intestinais, já que é capaz de visualizar todo o intestino grosso e, no caso de ser observada alterações, é ainda possível durante o exame remover lesões suspeitas ou retirar amostra para que seja feita biópsia.
-
Mais utilizado no rastreio de neoplasias de intestino, pois é prático, barato e não invasivo. Esse exame tem o objetivo de identificar sangue oculto nas fezes, o que pode acontecer nos primeiros estágios da doença. Caso seja positivo o médico deve prosseguir com os exames diferenciais.
Tratamento
A cirurgia é normalmente o tratamento de escolha para o câncer de intestino e normalmente envolve a retirada de uma porção do intestino que esteja afetada e uma pequena parte do intestino saudável, para garantir que não restem células cancerígenas no local.
A realização da radioterapia pode ser indicada para diminuir o tamanho do tumor, sendo recomendada antes da cirurgia. Além disso, pode ser também indicada com o objetivo de controlar os sintomas e evitar o desenvolvimento do tumor. Assim, a radioterapia pode ser aplicada de diferentes formas:
Externa: a radiação vem de uma máquina, sendo necessário o paciente ir ao hospital fazer o tratamento, durante alguns dias por semana, de acordo com a indicação. Interna: a radiação vem de um implante contendo o material radioativo colocado junto do tumor, e dependendo do tipo, o paciente deve permanecer no hospital durante alguns dias para o tratamento.
A quimioterapia pode ser utilizada antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor ou como forma de controlar os sintomas e o desenvolvimento do tumor.
Adjuvante: realizada após a cirurgia para destruir as células cancerígenas que não foram removidas na cirurgia;Neoadjuvante: utilizada antes da cirurgia para diminuir o tumor e facilitar a sua retirada;Para câncer avançado: utilizada para diminuir o tamanho do tumor e aliviar os sintomas causados pelas metástases.
imunoterapia utiliza determinados anticorpos que são injetados no organismo para identificar e atacar as células cancerígenas, impedindo o crescimento do tumor e as chances de metástases. Estes medicamentos não afetam as células normais diminuindo assim os efeitos colaterais. Os medicamentos mais utilizados na imunoterapia são o Bevacizumab, Cetuximab ou Panitumumab.
-
-