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42.1 MATERIAIS ISOLANTES - Coggle Diagram
42.1 MATERIAIS ISOLANTES
Todo dielétrico inserido em um circuito elétrico pode ser considerado como um capacitor de capacidade determinada.
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O processo principal, característico para qualquer dielétrico, que se produz quando sobre ele atua uma tensão elétrica, é a polarização, ou seja, o deslocamento limitado de cargas ou a orientação das moléculas dipolares.
Os fenômenos devido a polarização de um dielétrico podem ser julgados através do valor da constante dielétrica e pelo ângulo de perdas dielétricas, se a polarização vem acompanhada pela dissipação e aquecimento do dielétrico.
Resistência Superficial
No caso dos isolantes sólidos, ora acontece que, pela acumulação de poeira e umidade na superfície dos peças isoladoras, se forma um novo caminho para a passagem da corrente elétrica, o qual se diz ser superficial.
Rigidez Dielétrica
Para poder exprimir numericamente a capacidade de um determinado material isolante suportar tensões elevadas, define-se uma grandeza a que se dá o nome rigidez dielétrica e que é definida como sendo o valor do campo elétrico para o qual se dá a ruptura do isolante.
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Perdas nos Dielétricos
Nos dielétricos sujeitos a uma tensão contínua verifica-se uma perda por efeito Joule como nos condutores.
A corrente de perdas, se bem que muito limitada, dá lugar a um certo aquecimento. Essas perdas não têm importância a não se que aumentem.
Nos dielétricos sujeitos a corrente alternada tem-se também a perda por efeito Joule, e também outro fenômeno chamado histerese dielétrica.
A energia perdida também é transformada em calor. Esta segunda é explicada pela não homogeneidade do dielétrico.
Efeito Corona
Se, entre dois condutores, existir uma grande diferença de potencial, junto a superfícies poderá surgir um campo elétrico de fator tal que o gás ou ar, no meio do qual se encontra seja ionizado.