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TRAUMA OCULAR - Coggle Diagram

- - - - Álcais- penetram no olho mais prontamente (íon hidroxila da solução alcalina causa saponificação dos ácidos graxos dentro da membrana celular resultando em ruptura da célula epitelial e morte, facilitando a penetração adicional do agente químico).
      - Ácidos- lesões menos graves( desnaturação de proteinas e preciptação)
        
        Avaliar:
        *Presença de lesão nas pálpebras, face, globo ocular e borda orbital;
        *Visão de ambos os olhos usando um gráfico de acuidade visual;
        *Reatividade da pupila à luz e presença de um defeito pupilar aferente; *Movimentos extraoculares;
        *Campos visuais confrontacionais;
        
        Conduta:
        
        O tratamento depende da determinação precisa da natureza e gravidade da lesão.
        
        Lesões superficiais sem corpo estranho:
        
        Exposição à luz ultravioleta
        
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        Respingos químicos
        
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        Olho roxo
        
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        Lacerações palpebrais
        
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        Traumatismo contuso ou Hifema:
        
        -Deve-se realizar proteção ocular para que não ocorra novo trauma adicional no olho afetado.
        -Deve-se restringir atividades físicas, afim de evitar o aumento de pressão intraocular, tal como antieméticos, se necessário, para o mesmo fim e também elevação da cabeceira.
        -O tratamento cirúgico é indicado quando o trauma é complicado por impregnçaõ de sangue na córnea e quando a pressão intraocular elevada ameaça o nervo óptico ou quando a reabsorção espontânea de sangue seja lento.
        
        Lesão com corpo estranho e lesão oculares aberta
        
        -Deve-se realizar a lavagem para a retirada do corpo estranho superficial que não esteja alojado na conjuntiva ou córnea.
        -Pomadas, colírios antibióticos e antibióticos sistêmicos são usado para evitar infecções e reduzir desconforto. Analgesia oral tal como tópica pode ser usado para o alívio da dor, antiemético se necessário, tal como cabeceira elevada para evitar o aumento da PIO.
        -Deve-se realizar a profilaxia de tétano sempre que necessário com a dose de reforço.
        -O tratamento deve ser prosseguido até o olho estar curado ou os sintomas terem desaparecido.
        -Um oftalmologista deve ser comunicado.
  - - - Depende do tamanho, dureza, velocidade e força aplicada do objeto contuso.
        :warning: em olhos que tenham sofrido cirurgia ocular anteriormente, a ferida tem grandes chances de ruptura.
        
        Podem resultar em :
        
        fratura blow-out e contusão na palpebra
        
        hemorragia subconjuntival, lesões nas íris ou lente, hemorragia do vitreo, descolamento ou ruptura da retina, ruptura coroidal ou ruptura do globo ocular, hifema
        
        hifema (sangue na cavidade anterior do olho)- grave- 10 a 20 anos (incidência)- homem > mulheres- associados a disrupção das estruturas angulares, catarata e lesões do segmento posterior- chance de ressangramento nos primeiro 5 dias :red_flag:
    - - Resultam em lesões oculares abertas, ou seja, quando há um defeito de espessura total na integridade da parede ocular (córnea ou esclera).
        
        Ruptura
        
        Ocorre na sequencia de uma lesão contusa e entende a ocorrer no local de maior fraqueza estrutural (limbo, locais de ferida cirúrgica prévia, etc)
        
        Laceração
        
        Lesão penetrante(ferida de entrada, sem saída) por objeto pontiagudo.
        
        Ou pode ser perfurante, quando tem ferida de entrada e de saída.
      - Sinais: 360 graus de quemose hemorrágica, pupila de pico devido à conexão da iris coma ferida, pressão intraocular mais baixa ou uma câmara anterior rasa.
        + profunda = pode penetrar no cristalino e causar catarata.