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Hanseníase, Grupo 1, Profª Andrea Amaral - Coggle Diagram
Hanseníase
Definição
A hanseníase (hanseníase; doença de Hansen) é uma infecção crônica causada pelo Mycobacterium leprae, um bacilo álcool-ácido resistente de crescimento lento
que apresenta um tropismo incomparável pelos nervos periféricos, pele e mucosas do trato respiratório superior. Os sintomas são múltiplos, inclusive lesões cutâneas, polimórficas anestésicas e neuropatia periférica. O diagnóstico é clínico e confirmado por biópsia. O tratamento é feito com dapsona combinada a outros fármacos antimicobacterianos. Os pacientes tornam-se rapidamente não contagiosos após o início da terapia.
Neuropatia periférica
É um conjunto de patologias que acometem o sistema nervoso periférico, o qual é responsável por encaminhar informações do cérebro e da medula para o resto do corpo
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Classificação das NP
Tempo de instalação
Pode ser aguda, subaguda ou crônica
Tipo de fibra acometida
Motora, sensitiva, autonômica ou mista
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Fisiopatologia
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Polos estaveis
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Forma Virchowiana
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Produção de anticorpos, ou seja, não confere proteção, permitindo a disseminação bacilar)
Quanto menor a imunidade celular,
maior o índice baciloscópico
Epidemiologia
A hanseníase é encontrada em todo o mundo, embora o tipo endêmico esteja ausente no norte da Europa, onde esteve presente em forma epidêmica até o século XIX. A prevalência global da hanseníase é cerca de 1.500000 casos conhecidos
hanseníase permanece um problema de saúde pública em quatro países na África, dois no sudeste asiático Índia e Nepal e um nas Américas Brasil
Atualmente, a Índia e o Brasil têm o maior número de casos. Embora a transmissão doméstica da hanseníase seja bastante rara nos Estados Unidos, 137 casos de hanseníase foram diagnosticados em 2006,
Mesmo em áreas de alta incidência, conjuntos de casos de hanseníase são raros fora de famílias ou em outras aglomerações com contato direto prolongado. Acredita-se que a transmissão de M. leprae ocorra, basicamente, por via respiratória, porque as secreções nasais das pessoas com hanseníase lepromatosa podem conter 107 bacilos viáveis por mililitro.
Fatores de risco
O contato domiciliar e o parentesco de primeiro grau estão independentemente associados a uma probabilidade maior de adoecer.
67,79% dos casos positivos para a hanseníase ocorreu nos consanguíneos de 1 grau
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Genética
Alguns genes do sistema antígeno leucocitário humano (HLA) e não HLA possam interferir tanto na susceptibilidade individual à hanseníase, quanto na capacidade de defesa frente ao M. leprae e na definição da forma clínica e padrão de resposta imune ao bacilo.
Diagnóstico diferencial
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As lesões neurológicas da hanseniase podem ser confundidas, entre outras, com as de
Síndrome do túnel do carpo
Neuralgia parestesica
Neuropatia alcoólica
Neuropatia diabética
Lesões por esforços repetitivos
Quadro clínico
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Sintomas neurológicos
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neurite
Sensação de dormência, causada pela inflamação dos nervos;
Alterações na secreção de suor, causando a perda da capacidade de suor, consequentemente, ressecamento da pele.
Redução da força muscular, caracterizada pela dificuldade para segurar objetos. Isso causa paralisia nas áreas afetadas pelos nervos comprometidos, como braços ou pernas;
O acometimento neural não tratado pode provocar incapacidades e/ou deformidades pela alteração de sensibilidade nas áreas atingidas. A alteração na musculatura esquelética ocorre principalmente nas mãos.
Diagnóstico
Clínico e epidemiológico
Exame neurológico
inspeção dos olhos, nariz, mãos e pés
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avaliação de sensibilidade nos olhos, membros superiores e membros inferiores.
queixa de dor ou choque espontânea no trajeto do nervo; se há espessamento do nervo palpado; se há alteração na consistência do nervo (endurecimento, amolecimento); se há alteração na forma do nervo (abscessos e nódulos); se o nervo apresenta aderências.
Nervos avaliados: Trigêmeo, facial, auricular, radial, ulnar, mediano, fibular comum, tibial posterior
Baciloscopia
A linfa obtida em pelo menos quatro locais (lóbulos das orelhas direita e esquerda, cotovelos direito e esquerdo) e em lesão cutânea suspeita.
Hanseníase virchowiana
antígeno glicolípide fenólico-1 (PGL-1) é específico do M. leprae e leva à formação de anticorpos das classes IgG e IgM
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Tratamento
Poliquimioterapia antibiótica por 1 ano, medicamentos:
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Grupo 1, Profª Andrea Amaral
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