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APG 20: HANSENÍASE, Grupo 4
Prof: Marina
Barbara Sales
Gabriela…
APG 20: HANSENÍASE
DEFINIÇÃO
É uma doença bacteriana crônica, infectocontagiosa,
A doença acomete principalmente os nervos superficiais da pele e troncos nervosos periféricos localizados:
na face, pescoço, terço médio do braço e abaixo do cotovelo e dos joelhos
também pode afetar os olhos e órgãos internos como testículos, ossos, baço, fígado, dentre outros.
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FISIOPATOLOGIA
Mycobacterium leprae
alta infectividade, mas baixa virulência e patogenicidade
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QUADRO CLÍNICO
H Virchowiana
e. HV polar: ocorre inflamação difusa com espessamento progressivo durante meses a nos, precedendo a formação de nódulo
f. Dano nervoso é tardio e simétrico. Nas fases iniciais: infiltração de terminações nervosas e plexo neurocutâneo, há hiper ou hipoestesia sensitiva térmica, dolorosa e tátil, há diminuição da sudorese, pelo comprometimento de ramos nervosos autônomos.
g. Principais nervos acometidos: mistos, originando distúrbios sensitivos e motores – paralisias e amiotrofias.
d. Distribuição das lesões é simétrica, localizando-se principalmente nas áreas de menor temperatura, como face, membros e glúteos.
c. Manchas mais precoces são eritematosas, acastanhadas ou levemente hipopigmentadas, com limites externos mal definidos.
b. Lesões cutâneas são numerosas, surgindo manchas, pápulas, placas e nódulos.
h. Mucosa oral: pápulas e nódulos no palato, com ou sem perfuração, na úvula, língua e mucosas jugais.
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H. Dimorfa
c. DV: pior imunidade, lesões tendem à simetria, menos numerosos, menos lisas e brilhantes.
b. DT: lesões cutâneas assimétricas, em grande quantidade, grande tamanho, formas variadas, superfície lisa e limites externos não tão precisos, melhor imunidade.
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d. Dimorfos Intermediários: placas anulares com as bordas internas bem definidas e as externas pouca precisas;
H. Tuberculoide
a. Placas eritematosas ou acobreadas, hipo ou anestésicas, bem delimitadas, muitas vezes com centro esmaecido e hipopigmentado e superfície seca e alopécica.
b. Não há localização preferencial e quando múltiplas, lesões são assimétricas e não muito numerosas.
H. Neural Pura
a. Comprometimento nervoso assimétrico, com dor e edema de um ou mais nervos, seguidos por anestesia e/ou fraqueza muscular na região correspondente sem lesões cutâneas visíveis.
H. Indeterminada
b. Frequente na face, superfície extensora dos membros, regiões glúteas e tronco.
a. Uma ou poucas manchas hipocrômicas e/ou eritematosas não muito extensas com limites imprecisos, apresentando hipoestesia, principalmente térmica.
DIAGNÓSTICO
Inicialmente é importante entender que o diagnóstico da hanseníase é essencialmente clinico e epidemiológico.
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Os estados reacionais, ou reações hansêmicas são alterações do sistema imunológico se que exteriorizam como manifestações inflamatórias agudas e subagudas.
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TRATAMENTO
Doentes paucibacilares, com menos de cinco lesões anestésicas: portadores de HI, hanseníase Tuberculoide, DT com baciloscopia negativa – usa rifampicina e dapsona.
Efeitos adversos: anemia hemolítica, meta-hemoglobinemia, neuropatia e agranulocitose da dapsona, hepatoxicidade da rifampicina e hiperpigmentação cutânea, além da intolerância gástrica da clofazimina.
Doentes multibacilares, com mais de cinco lesões anestésicas: portadores de HD, DV, HV com baciloscopia positiva – usa as 3 drogas.
3 drogas adicionais para potencializar a eficácia: ofloxacino, claritromicina e minociclina.
OMS recomendou a multidrogaterapia (MTD) que consiste em 3 drogas: dapsona (diaminodifenil sulfona), rifampicina e clofazimina.
Reações tipo 1 (reversas) com envolvimento de nervos periféricos devem ser tratadas com corticosteroides – prednisona.
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NEUROPATIAS
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Neuropatia por Vasculite
É predominante entre a quinta e a oitava década da vida, podendo ocorrer em qualquer idade.
As neuropatias por vasculite geralmente se apresentam como mononeurite múltipla axonal aguda ou subaguda, dolorosa.
Nos pacientes como mononeurite múltipla, desenvolve-se degeneração axonal como resultado de isquemia causada pela vasculite.
Inflamação e necrose imunomediadas das paredes dos vasos sanguíneos ocluem a luz do vaso, resultando em dano isquêmico.
Início relativamente súbito de fraqueza ou perda sensitiva dolorosa, focal ou multifocal.
Neuropatia Urêmica
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Nesses pacientes a degeneração axonal é a principal consequência, resultando em um distúrbio metabólico
Geralmente acomete simetricamente e distal, afetando mais comumente pernas e pés
A sintomatologia inclui: parestesias, dores na marcha, adormecimento, câimbras e formigamento
Neuropatia diabética
O mecanismo da neuropatia diabética é complexo e não está completamente resolvido. Acredita-se que alterações tanto metabólicas quanto vasculares secundárias contribuem para danos nos neurônios e células de Schwann.
Além disso, a lesão vascular que ocorre no diabetes crônico devido a hiperlipidemia e outras alterações metabólicas pode causar danos isquêmicos aos nervos.
geralmente apresenta-se com sintomas sensoriais, como dormência, perda da sensação de dor, dificuldade com equilíbrio e parestesia ou disestesia.
Neuropatia hanseniase
Se deve a infecção com a bactéria M.Leprae, possui evolução lenta e se manifesta por meio de sinais e sintomas neurodermatológicos
Produzem uma perda da capacidade de produzir mielina, importante na condução nervosa, resultando em desmielinização. Assim, os axônio associados ficam com defeitos deletérios
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Causa manifestações clínicas como: manchas hipocromicas, acastanhadas ou avermelhadas. Alterações da sensibilização tátil, térmica ou dolorosa, além de formigamentos, sensação de choque, câimbras e dormência
EPIDEMIOLOGIA
É considerada doença tropical negligenciada por persistir endêmica, quase exclusivamente em populações em condição de pobreza nos países em desenvolvimento, mesmo após a introdução de tratamento eficaz e gratuito há mais de 3 décadas.
Em 2016, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 143 países reportaram 214.783 casos novos de hanseníase, o que representa uma taxa de detecção de 2,9 casos por 100 mil habitantes.
No Brasil, no mesmo ano, foram notificados 25.218 casos novos, perfazendo uma taxa de
detecção de 12,2/100 mil hab.
Entre as doenças infecciosas, a hanseníase é considerada uma das principais causas de incapacidades físicas, em razão do seu potencial de causar lesões neurais.
Esse alto potencial incapacitante está diretamente relacionado ao poder imunogênico do Mycobacterium leprae.
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Nos 5% susceptíveis, a doença pode
se manifestar de diferentes formas,a depender de fatores relacionados ao indivíduo,
Grupo 4
Prof: Marina
Barbara Sales
Gabriela Moreira
Géssica Adorno
Livia Araújo
Lucas de Lima
Marcio Trevisan
Maria Fernanda