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CÂNCER DE CÓLON, GRUPO 03 - Coggle Diagram
CÂNCER DE CÓLON
Etiologia:
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Os pólipos podem ser sésseis ou pediculados e seu tamanho varia consideravelmente. A incidência de pólipos é de 7 a 50%, sendo os valores mais altos representados por pólipos muito pequenos (em geral hiperplásicos ou adenomas). Os pólipos, geralmente múltiplos, ocorrem muito comumente no reto e no sigmoide e diminuem sua frequência na direção do ceco.
Cerca de 25% dos pacientes com câncer do intestino grosso também apresentam pólipos adenomatosos satélites.
Pólipos adenomatosos (neoplásicos) são adenomas vilosos. A probabilidade de câncer em um pólipo adenomatoso no momento da descoberta relaciona-se ao tamanho, tipo histológico e grau da displasia; um adenoma tubular de 1,5 cm tem 2% de risco de conter um câncer, contra um risco de 35% em adenomas vilosos de 3 cm.
Pólipos não adenomatosos (não neoplásicos) incluem pólipos hiperplásicos, hamartomas, pólipos juvenis, pseudopólipos, lipomas, leiomiomas e outros tumores mais raros.
Os pólipos juvenis ocorrem em crianças, costumam ultrapassar seu suprimento sanguíneo e se autoamputam em algum momento durante ou após a puberdade.
Pólipos inflamatórios e pseudopólipos ocorrem na colite ulcerativa crônica e na doença de Crohn do colo.
Pólipos juvenis múltiplos apresentam risco aumentado de câncer. O número específico de pólipos que apresentam risco de câncer não é conhecido
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Manifestações clínicas
Habitualmente os indivíduos são assintomáticos, sendo esses diagnosticados após o aparecimento de sintomas em 90% dos casos
Os sintomas podem ser devido ao crescimento tumoral no lúmen intestinal ou por invasão dos órgãos adjacentes o que sugere doença avançada
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Sinais e Sintomas Sugestivos - anemia ferropriva, astenia, mudança do hábito intestinal (diarreia, obstipação ou alternância desses), sangue oculto nas fezes ou hematoquezia e dor abdominal
Admissão em emergência - com quadros de sangramento gastrointestinal agudo, obstrutivos e/ou perfurativos com peritonite
FATORES DE RISCO
- Neoplásicos (adenomatosos): Idade avançada, história familiar de câncer colorretal, sexo masculino, obesidade, consumo excessivo de gorduras e carnes vermelhas, baixo consumo de verduas e vegetais, tabagismo e sedentarismo.
- Hiperplásicos: semelhante ao neoplásico.
- Inflamatórios: Doença inflamatória intestinal.
- Hartomatosos: síndrome de Peutz jeghers; síndrome de polipose juvenil; síndrome de cronkhite-canada.
DIAGNOSTICO
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No exame físico, o abdome é apalpado para sentir a presença de massas ou aumento de órgãos. Também pode ser realizado toque retal, para determinar se existem áreas anormais. Caso haja indicativo de câncer, são solicitados mais exames.
A detecção precoce do câncer colorretal é feita principalmente por meio de três exames: pesquisa de sangue oculto nas fezes, colonoscopia e retossigmoidoscopia.
Esses exames são indicados também para rastreamento em pessoas pertencentes a grupos de maior risco, para detectar a presença de pólipos que podem se tornar cancerígenos
Dependendo dos resultados, pode ser necessária a realização de biópsia de lesões suspeitas para a confirmação do diagnóstico.
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