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Asma e DPOC, Referências Bibliográficas: https://antigo.saude.gov…

- - - - A forma atópica clássica está associada à ativação excessiva da
        célula T auxiliar tipo 2 (TH2).
        
        As citocinas produzidas pelas células
        TH2 são responsáveis pela maioria das características da asma atópica;
        
        a IL-4 e a IL-13 estimulam a produção de IgE, a IL-5 ativa os eosinófilos e a IL-13 também estimula a produção de muco.
        
        A IgE recobre os mastócitos submucosos
        
        que, ao serem expostos ao alérgeno
        
        liberam os conteúdos de seus grânulos e secretam citocinas e
        outros mediadores.
        
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      - Geralmente se
        inicia na infância.
    - - Os desencadeadores da asma não atópica ainda não foram totalmente esclarecidos
        
        entretanto
        
        incluem infecções virais e poluentes atmosféricos inalados, que são também gatilhos para a asma atópica.
    - - A patogenia exata ainda é desconhecida, porém provavelmente envolve algum tipo de anormalidade no metabolismo da prostaglandina com origem na inibição da cicloxigenase pelo ácido acetilsalicílico.
      - Diversos agentes farmacológicos provocam a asma, sendo que o ácido acetilsalicílico é o exemplo mais marcante.
- - - - exposição a compostos alérgenos, que causam alergias, é um dos fatores de risco para a asma.
        
        podendo ser
        
        tanto alimentares, inalatórios e até ocupacionais, como fungos, pólen e ácaros, e elevam as possibilidades de crises fortes de asma.
  - - - variação da temperatura e queda da umidade do ar, geralmente em períodos de outono ou inverno, são capazes de influenciar e desencadear crises de asma
  - - - a fumaça de cigarro, veículos e as poeiras. Esses agentes são responsáveis por grande parte das crises da doença, justamente por serem comuns no dia a dia.
  - - - medicamentos, como a aspirina e determinados anti-inflamatórios podem agravar o quadro da asma.
- - - - Dispneia
      - Tosse
      - Tosse crônica
        
        são
        
        Sintomas episódicos e melhoram espontaneamente ou com o uso de medicações para asma
        
        ademais
        
        Podem ser mais frequentes à noite e nas primeiras horas da manhã ou em resposta à prática de exercícios físicos, à exposição a alérgenos, à poluição ambiental e a mudanças climáticas
      - Aperto no peito
      - Sibilância
  - - - Cianose
      - Taquipneia
      - Tiragem intercostal
      - Confusão mental
  - - - Capacidade reduzida de se exercitar ou fazer outras atividades
      - Insônia
      - Alterações permanentes no funcionamento dos pulmões
      - Tosse persistente
      - Dificuldade para respirar, a tal ponto que precise de ajuda (ventilação)
      - Hospitalização e internação por ataques severos de asma
      - Efeitos colaterais de medicações usadas para controlar a asma
      - Morte
- - - - Predominantemente clínico
        
        sendo
        
        Realizado por um médico que se baseia na presença dos sintomas
        
        caracterizado
        
        De tosse seca ou com eliminação de muco transparente semelhante à clara de ovo
        
        Chiado no peito
        
        Falta de ar e sensação de aperto no peito de forma repetida ou contínua
        
        Histórico pessoal
    - - pelo
        
        Exame físico
        
        achados mais frequentes na Asma
        
        Sibilância difusa à ausculta respiratória
        
        Exames de função pulmonar espirometria
        
        realizado
        
        Com o paciente sentado deve soprar em um tubo com bocal descartável, que é ligado a um aparelho chamado espirômetro que recebe os dados para analise.
        
        A respiração do paciente deve ser normal, porém quando orientado, precisa encher os pulmões com ar e soltar com força, tudo de uma só vez
        
        resultado
        
        Ocorre por meio da interpretação dos indicadores
        
        Capacidade vital (CV)
        
        Capacidade vital forçada expiratória (CVF)
        
        Volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1)
        
        Relação VEF1 / CVF
        
        Pico de fluxo expiratório
        
        Volume residual (VR)
        
        Tempo da expiração forçada (TEF)
        
        objetivo
        
        É verificar a facilidade como os brônquios do paciente respondem nesses casos
    - - feito com base
        
        Em sinais e sintomas respiratórios crônicos
        
        Presença de fatores de risco para a doença
        
        associados
        
        A distúrbio ventilatório irreversível de tipo obstrutivo
      - Tc ou radiografia simples de tórax em projeção PA e perfil
        
        útil
        
        Para avaliar sinais radiológicos de bronquite crônica ou enfisema, sinais de insuficiência cardíaca, nódulos pulmonares, sequela de tuberculose, entre outros
      - Dosagem de alfa-1 antitripsina
        
        A dosagem do nível sérico está indicada para casos de enfisema pulmonar de início precoce (idade inferior a 45 anos), especialmente em não fumantes
- - - - e
        
        vacinas para alergia
  - - - que serve
        
        para prevenir o aparecimento dos sintomas
        
        e
        
        evitar as crises de asma
      - elas
        
        reduzem a inflamação dos brônquios
        
        diminuem o risco de crises de asma
        
        e
        
        evitam a perda futura da capacidade respiratória
      - o
        
        uso correto diminui muito ou até elimina a necessidade da medicação de alívio
    - - que serve
        
        para aliviar os sintomas quando houver piora da asma
  - - - a
        
        asma varia de asmático para asmático
        
        e
        
        também ao longo do tempo em um mesmo indivíduo
    - - o tratamento da asma deve ser individualizado
  - - - Corticoides de ação sistêmica
      - Caso ocorra uma crise de asma, pode ser necessário administrar corticoides de ação sistêmica, por via oral ou intravenosa
      - não devem ser usados por tempo prolongado para o tratamento da asma. Ex: prednisona e metilprednisolona
- - - - infecção
        
        A infecção respiratória (pacientes com DPOC são propensos a ela) pode amplificar a progressão da destruição do pulmão.
        
        e também
        
        O tabagismo e a obstrução das vias respiratórias acarretam o comprometimento da depuração do muco das vias respiratórias, o que predispõe à infecção.
        
        Infecção respiratória (virais ou bacterianas) são comuns entre os pacientes com DPOC e causam uma grande porcentagem das exacerbações agudas.
      - limitação do fluxo de ar
        
        característica fisiopatológica primordial da DPOC
        
        Provocada por estreitamento e/ou obstrução das vias respiratórias, perda de retração elástica, ou ambas.
      - inflamação
        
        Em indivíduos geneticamente suscetíveis, às exposições inalatórias deflagram uma resposta inflamatória nas vias respiratórias e nos alvéolos, que desencadeia a doença.
        
        admite-se
        
        que o processo seja mediado pelo aumento da atividade da protease e pela diminuição da atividade antiprotease
        
        assim
        
        A atividade dessas proteases costuma ser balanceada por antiproteases, como alfa-1 antitripsina, inibidor da leucoproteinase secretória derivada do epitélio, elafina e inibidor tecidual da metaloproteinase da matriz.
  - - - provocam a
        
        lise da elasatina e tecido conjuntivo
        
        acarretando
        
        Hiperinsuflação
        
        e consequentemente
        
        enfisema
        
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    - - espasmo brônquico
        
        aumento da resistência das vias aéreas
      - fibrose peribrônquica
      - hipersecreção de muco
- - - - Pessoas que nunca fumaram, mas estiveram expostas a substâncias tóxicas, poluição, gases ou fumaça também podem desenvolver a doença
  - - - de 1% das pessoas com DPOC, a doença resulta de uma perturbação genética que causa os baixos níveis de uma proteína chamada alfa-1-antitripsina (AAT).
  - - - em pessoas tem entre 35 a 40 anos
- - - - Dispneia
        
        geralmente
        
        Persistente e que piora com esforço físico
      - Tosse crônica
        
        com ou sem expectoração
      - Expectoração regular
      - "Bronquites" frequentes no inverno
      - Sibilância
        
        no qual
        
        É uma fase expiratória prolongada da respiração
      - A cefaleia matinal
        
        desenvolve-se na
        
        Doença mais avançada e sinaliza hipercapnia ou hipoxemia noturnas
      - Hiperinsuflação pulmonar
        
        que se
        
        Manifesta pela atenuação dos sons cardíacos e pulmonares
      - Aumento do diâmetro anteroposterior do tórax (tórax em barril)
  - - - Respiração com lábios cerrados
      - Uso de músculos respiratórios acessórios
      - Movimento paradoxal da caixa torácica inferior para dentro durante a inspiração (sinal de Hoover)
      - Cianose
  - - - Limitação do fluxo aéreo e da insuficiência respiratória
      - Hipertensão pulmonar
      - Infecção respiratória virais ou bacterianas
        
        são
        
        Comuns entre os pacientes com DPOC e causam uma grande porcentagem das agudizações
      - Perda ponderal e outras comorbidades
- - - - De todos os tratamentos disponíveis, a cessação do tabagismo é a medida mais importante e deve ser perseguida arduamente
      - Exercícios físicos
    - - apresenta
        
        A avaliação da gravidade do DPOC
        
        Intensidade da dispneia: escala Medical Research Council (mMRC)
        
        IMAGEM
        
        Gravidade das alterações pulmonares: VEF1 na espirometria
        
        IMAGEM
      - Identificar se o seu paciente é um exacerbador frequente (E-DPOC)
        
        A exacerbação do DPOC
        
        é definida
        
        Presença de pelo menos duas das seguintes alterações:
        
        Aumento da dispneia
        
        Aumento da expectoração
        
        A principal causa é infecciosa, tanto viral como bacteriana
        
        Aumento da purulência do escarro
      - aspecto indispensável
        
        Saber se o paciente usa de forma correta o inalador
        
        O uso de espaçadores pode ser opção nas drogas em spray e a nebulização, um último recurso
        
        principalmente quando
        
        Dispneia é intensa e dificulta sincronização com inalador
      - principal classe de droga são:
        
        Broncodilatadores
        
        Os beta-agonistas (LABA)
        
        Os antimuscarínicos ou anticolinérgicos (LAMA)
        
        além disso
        
        A preferência são as drogas de longa ação, sendo os de curta ação reservados para broncoespasmo agudo
      - Os corticoides inalatórios
        
        têm papel complementar
        
        Sendo reservados aos pacientes com exacerbações frequentes, asma associada (ACOS) ou eosinofilia periférica