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Hanseníase, PARTICIPANTES - Coggle Diagram
Hanseníase
Diagnóstico
Essencialmente clínico e epidemiológico, realizado por meio da anamnese,
exame geral e dermatoneurólogico
Para identificar lesões ou áreas da pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos periféricos, com alterações sensitivas e/ou motoras e/ou autonômicas.
Suspeitado quando apresentam os seguintes sintomas:
Fraqueza em mãos, pés ou
pálpebras;
Aumento do volume da face ou lóbulos da orelha;
Sensação parestésica ou “formigamento” em mãos ou pés;
Feridas indolores ou queimaduras
em pés ou mãos.
Manchas pálidas (hipocrômicas)
ou avermelhadas na pele com perda ou redução da sensibilidade;
O Ministério da Saúde do Brasil definiu
como
caso de hanseníase
o indivíduo
que apresente um ou mais dos seguintes sinais cardinais e que necessita de tratamento poliquimioterápico:
lesão(ões) e/ou área(s) da pele com
alteração da sensibilidade térmica
e/ ou dolorosa e/ou tátil;
espessamento de nervo periférico,
associado a alterações sensitivas
e/ou motoras e/ou autonômicas;
presença de bacilos
M. leprae,
confirmada na baciloscopia de esfregaço intradérmico ou na biópsia
de pele.
Classificação de Madri
Indeterminada
Não transmissível
Não incapacitante
Baciloscopia negativa
Discreta diminuição
de sensibilidade
Redução da sudorese e/ou
do crescimento de pelos
Máculas hipocrômicas
ou eritematosas
Mal delimitadas
Virchowiana
Baciloscopia:
numerosos bacilos
Sinais e sintomas
podem ser discretos
Forma mais contagiosa
Lesões difusas, simétricas,
com limites imprecisos
Fácies leonina com
madarose e xerose
Dimorfa
Dimorfa-Tuberculoide
Dimorfa-Dimorfa
Aspecto faveolar
Placas eritematosas
Dimorfa-Virchowiana
Tuberculoide
Placas bem delimitadas, de
forma e tamanho variáveis
Centro hipocrômico
Coloração eritematoacastanhada
Baciloscopia negativa
Ao exame anatomopatológico:
granulomas
Quadro Clínico
Polimorfismo
Predominando o acometimento neurocutâneo, sobre as sistêmicas
Manchas na pele
Áreas da pele com manchas hipocrômicas, acastanhadas ou avermelhadas
Aterações de sensibilidade ao calor, e/ou ao tato e/ou dolorosa
Formigamentos, choques, câimbras (evoluem pra dormência)
Pápulas, tubérculos e nódulos, normalmente assintomáticos
Diminuição ou queda de pelos
Localizada ou difusam especialmente nas sobrancelhas (madarose)
Pele infiltrada (avermelhada
Com diminuição ou ausência de suor no local.
Exame Físico
Há opção de começar examinando os nervos cutâneos
Face
Simetria dos movimentos palpebrais e de sobrancelhas (nervo facial)
Espessamento visível ou palpável dos nervos do pescoço (auricular)
Punho
ramo dorsal dos nervos radial e ulna
Pés e tornozelos
Fibular superficial e sural. Tibial - tornozelo
Observar se estão visíveis, endurecidos, dolorosos ou com sensação de choque
Exame dos nervos citados acima, junto com testes de sensibilidade (tátil e temperatura)
Etiopatogenia
Agente Etiológico
O Mycobacterium leprae é um bacilo álcool-ácido resistente (BAAR)
o. O M. leprae infecta,em especial, macrófagos e células de Schwann e requer temperaturas entre 27 e 30ºC
que é clinicamente notável pelo predomínio de lesões nas áreas mais frias do corpo.
Apresenta ultraestrutura comum ao
gênero Mycobacterium.
Entretanto, a cápsula apresenta grupamento lipídico específico, o glicolipídio fenólico
(PGL-1)
Que está envolvido na interação do M. leprae com a laminina das células de Schwann, sugerindo ser importante na transposição
intracelular
Transmissão
O M. leprae tem alta infectividade e baixa patogenicidade
ocorra, em especial, por via respiratória, pelo contato direto e prolongado de indivíduo bacilífero com indivíduo suscetível.
infecta muitas pessoas, mas
apenas poucas adoecem por tratar-se de bacilo pouco tóxico.
Aspectos Genéticos
Acredita-se que alguns genes do sistema antígeno leucocitário humano (HLA) e não HLA possam interferir tanto na susceptibilidade individual à
hanseníase
Quanto na capacidade de
defesa frente ao M. leprae e na definição da forma clínica e padrão de resposta imune ao bacilo.
Reações Hansênicas
Reação do tipo 1 ou reversa
Ocorre devido a hipersensibilidade celular tardia do tipo IV
Pacientes "imunologicamente instáveis"
Há uma aguda inflamação da pele, nervos ou ambos.
Ocorre dentro dos 6 meses de tratamento, mas também em pacientes não tratados
Suspeitar de reação hansênica do tipo 1
houver piora dos sinais neurológicos de perda de sensibilidade ou perda de função muscular
As mãos e pés inchados
Os nervos periféricos ficarem mais dolorosos
Houver surgimento abrupto de novas lesões de pele até 5 anos após a alta medicamentosa
As lesões de pele da hanseníase se tornarem mais avermelhadas e inchadas;
Reação do tipo 2
É uma desordem sistêmica, afetando muitos órgãos.
Após ou durante o tratamento poliquimioterápico, ocorre grande quantidade de antígenos e anticorpos correspondentes com a formação de complexos imunológicos.
Quanto maiores a inflamação cutânea e o índice bacteriológico, maior o risco de desenvolver a reação.
A reação pode ser de 3 tipos
Eritema polimorfo-like
Fenômeno de Lúcio
Eritema nodoso hansênico
Suspeitar de reação hansênica tipo 2
Febre, "dor nas juntas", mal-estar
Ocasionalmente dor nos nervos periféricos (mãos e pés)
Manchas ou "caroços" na pele, quentes, dolorosos e avermelhados, às vezes ulcerados
Comprometimento dos olhos
Comprometimento sistêmico
anemia severa aguda
leucocitose com desvio à esquerda
comprometimento do fígado e do baço, dos linfonodos, dos testículos e das suprarrenais.
comprometimento renal
Notificações / Investigação/ Profilaxia
Investigação
Local geográfico de moradia
Pessoas com convívio próximo
Exames Clínicos
Anamnese dirigida
Profilaxia
Vacina da BCG
estimula resposta imune celular
Acompanhamento das pessoas com convívio próximo com o paciente
Notificação
Notificação compulsória
Deve ser notificado utilizando-se a ficha de notificação e investigação do Sistema Nacional de Agravos de Notificação/SINAN
Diagnóstico diferencial
das formas clínicas
Lesões anulares
Tinea corporis, o granuloma anular, a necrobiose lipoídica, o eritema anular centrífugo e o eritema multiforme.
Lesões papulares a anulares
Neurofibromato- se de von Recklinghausen, sarcoma de Kaposi, leish- maniose, sífilis e etc.
Placas infiltradas
Psoríase, dermatite seborréica, lúpus eritematoso, tinea corporis, leishmaniose e etc.
Infiltração difusa disseminada
Leishmaniose difusa anérgica, síndrome de Sezary e etc.
Lesões maculares
Nevos hipocrômicos e anêmicos, vitiligo, pitiríase versicolor, dermatite seborréica e etc.
NEUROPATIAS
Além da hanseníase, o espessamento de nervos periféricos é encontrado em neuropatias:
doença de Déjérine-Sottas;
doença de Refsum;
Charcot-Marie-Tooth;
E em polineuropatias, com alterações sensitivas, motoras, ou ambas.
Perda predominante motora
Difteria; botulismo; mononucleose infecciosa; brucelose; porfiria, intoxicação por ouro; doença de Déjérine- Sottas.
“ sensorial
Leucemia, doença de Hodgkin e na isquemia neuropática.
Mista
Intoxicação por arsênico; uso de drogas; DM, amiloidose, lúpus eritematoso sistêmico e esclerodermia.
Exames laboratoriais
histopatologia
tecido subcutâneo - filetes nervosos
importante quando a baciloscopia é negativa ou não disponível
Ridley e Jopling
baciloscopia
4 locais
esfregaço dermico
diagnostico diferencial e suspeita de reicidiva
negativo
indeterminada
tuberculoide
boderline tuberculoide
positivo
boderline boderline
boderline virchoviana
indeterminada
sorologia
Anticorpos ANTI-PGL-I
PCR
Tratamento
Paucibacilar :
Rifampicina 600 MG - Dose supervisionada
Dapsona 100 MG - dose supervisionada
Dapsona 100 MG - dose diária
Critério de cura: 6 cartelas em até 9 meses
Crianças de 10 a 14 anos
Muda a dosagem (cartela azul)
multibacilar:
Rimfapicina 600 MG - Dose supervisionada
Dapsona 100 MG - Dose supervisionada
Clofazimina 300 MG - Dose supervisionada
Critério de cura : 12 cartelas em até 18 meses
Estamos mudando ( período de mudança)
Cartela única ( mesma cartela da multibacilar para a paucibacilar o que muda é a quantidade de cartelas )
Tratamento das reações
Reação reversa - tipo 1
-Corticoide
Eritema nodoso lepromatoso - tipo 2
-Talidomida
-Pentoxilina e clofazimina ( mulheres em idade fértil )
Definição
A hanseníase é uma doença bacteriana crônica
agente etiológico é o Mycobacterium
leprae
infecta os nervos periféricos e, mais especificamente, as células de Schwann
A doença acomete principalmente os nervos superficiais da pele e troncos nervosos periféricos
localizados na face pescoço, terço médio do braço e abaixo do cotovelo e dos joelhos
também pode afetar os olhos e órgãos internos como
testículos, ossos, baço, fígado
Epidemiologia
Comum na região centro-oeste e norte
O Brasil é o 2 em numero de casos
Fatores de risco
Populações de menor nível socioeconimo
Residir na mesma residência
Mais propícios em homens
Casas de pau a pique
Morar na região centro oeste e norte
Fatores genéticos
PARTICIPANTES
vitória castro, alissa bezzera lima verde, ana clara mascarenhas, caroline rodrigues, joel, lucas baltazar, mariano liças, monalisa diniz, pedro henrique spinola, sâmella guilherme