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"Família que chia", Acadêmicos: Gabriel Chaves Gomes, João…

- - - - por
        
        Obstrução parcial ou completa das vias aéreas em qualquer nível.
  - - - ou da menor
        
        Retração elástica do parênquima pulmonar que circunda as vias aéreas
        
        que tem o
        
        Efeito de reduzir o calibre do lúmen.
  - - - Enfisema
      - Bronquite crônica
- - - - Sabemos que fatores genéticos contribuem para a DPOC
        
        A doença genética causadora mais bem definida é a deficiência de alfa-1 antitripsina
        
        é uma causa importante de enfisema em não tabagistas
        
        aumenta acentuadamente a suscetibilidade à doença em fumantes.
      - As exposições inalatórias causam uma resposta inflamatória nas vias respiratórias e nos alvéolos
        
        o processo é mediado pelo aumento da atividade da protease e pela diminuição da atividade antiprotease
        
        As proteases pulmonares, como a elastase neutrofílica, as metaloproteinases da matriz e as catepsinas
        
        provocam a lise da elastina e do tecido conjuntivo no processo normal de reparação tecidual.
        
        A atividade dessas proteases costuma ser balanceada por antiproteases, como alfa-1 antitripsina
      - Em pacientes com DPOC
        
        a ativação de neutrófilos e de outras células inflamatórias libera proteases
        
        como parte do processo inflamatório
        
        a atividade da protease supera a atividade da antiprotease
        
        resultando em destruição tecidual e hipersecreção de muco.
        
        A ativação de neutrófilos e macrófagos também provoca acúmulo de radicais livres
        
        que inibem as antiproteases e causam broncoconstrição, edema de mucosa e hipersecreção
      - As infecções respiratórias
        
        Pacientes com DPOC são propensos a infecções
        
        podem ampliar a destruição pulmonar
      - A característica fisiopatológica primordial da DPOC
        
        é a limitação do fluxo aéreo
        
        provocada por estreitamento e/ou obstrução das vias respiratórias, perda de retração elástica, ou ambas.
    - - Mais de 100 genes são suscetíveis a asma
      - envolve
        
        Broncoconstrição
        
        a broncoconstrição difusa provoca aprisionamento intenso de gás, coloca os músculos respiratórios em uma desvantagem mecânica profunda, de modo que o trabalho respiratório aumenta.
        
        pode ocorrer
        
        agravamento da hipoxemia e do esforço excessivo e eleva-se a PaCO2.
        
        acidose respiratória
        
        acidose metabólica
        
        se não tratadas
        
        1 more item...
        
        Edema e inflamação das vias respiratórias
        
        hiper-reatividade das vias respiratórias
        
        remodelamento das vias respiratórias
      - as células
        
        TH2 E outros tipos celulares formam infiltrado inflamatório extenso no epitelio e na musculatura lisa das vias respiratórias
        
        a hipertrofia da musculatura lisa obstrui das vias respiratórias e aumenta a reatividade
        
        a
        
        alergênios
        
        infecções
        
        irritantes
        
        estimulação parassimpática
        
        que provoca
        
        1 more item...
        
        outros deflagradores broncoconstritivos
      - Na presença de deflagradores, há estreitamento reversível das vias respiratórias e ventilação pulmonar desigual.
        
        Nas regiões pulmonares distais ao estreitamento das vias respiratórias, a perfusão relativa excede a ventilação relativa;
        
        por isso
        
        a tensão alveolar de oxigênio cai e a tensão alveolar de dióxido de carbono aumenta.
        
        geralmente
        
        essa hipóxia com hipercarbia regional causa vasoconstrição pulmonar compensatória a fim de compatibilizar a relação entre a ventilação e a perfusão local
        
        1 more item...
  - - - Bronquite Crônica
        
        Fumante ativo e passivo
        
        Exposição prolongada a gases tóxicos
        
        Trabalhadores de carvoaria
        
        Uso de fogão a lenha
        
        Moradores de cidade muito poluida
      - Enfisema
        
        Deficiência alfa1
        antitripsina
        
        Uma proteína protetora dos pulmões
        
        Tabagismo
        
        Exposição prolongada a gases tóxicos
        
        Trabalhadores de carvoaria
        
        Uso de fogão a lenha
        
        Poluentes atmosféricos
    - - Dividem-se
        
        Ambientais
        
        Representados por
        
        Irritantes químicos
        
        Alérgenos
        
        Como
        
        Pólen
        
        Pelos de animais
        
        Ácaros
        
        Fumaça de cigarro
        
        Infecções virais
        
        Exposição à poeira
        
        Poluição ambiental
        
        Mudanças climáticas
        
        Próprios do paciente
        
        Relacionados a
        
        Aspectos genéticos
        
        Obesidade
        
        Sexo masculino (Infância)
- - - - Terapêutica com uso de broncodilatadores
        
        por meio de:
        
        Via inalatória com o uso associado de brometo de ipratrópio a um Beta-2 de ação curta.
    - - Redução da falha terapêutica e do tempo de permanência hospitalar.
        
        por exemplo:
        
        prednisona 30mg ou metilprednisolona 0,5mg/kg
    - - está indicado nas exarcebações com hipoventilação alveolar e acidemia.
    - - VEF1<50%
        
        são geralmente acometidos por infecções virais
        
        neste caso:
    - - Patógenos mais frequentes
        
        H. influenzae
        
        M. catarrhalis
        
        S. pneumoniae
        
        C. pneumoniae
        
        M. pneumoniae
        
        Tratamento recomendado:
        
        B- lactâmico + inibidor de B-lactamase
        Cefuroxima
        Azitromicina
      - DPOC com VEF1>50% e com fatores de risco:
        
        Patógenos mais frequentes:
        
        H. influenzae
        M. catarrhalis
        
        Tratamento recomendado:
        
        Β-lactâmico + inibidor de Β-lactamase
        
        Cefuroxima
        
        Azitromicina∕claritromicina
        
        Moxifloxacino∕gatifloxacina∕levofloxacina
        
        Telitromicina
        
        DPOC com VEF1 entre 35 – 50%
        
        Patógenos mais frequentes:
        
        H. influenzae
        
        M. catarrhalis
        
        SPRP
        
        Gram –entéricos
        
        Tratamento recomendado:
        
        Moxifloxacino∕gatifloxacina∕levofloxacia
        
        Telitromicina
        
        Β-lactâmico + inibidor de Β-lactamase
        
        DPOC com VEF 1 < 35%
        
        Patógenos mais frequentes:
        
        H. influenzae
        
        SPRP
        
        Gram – entéricos
        
        P. aeruginosa
        
        Tratamento recomendado:
        
        Moxifloxacino∕gatifloxacina∕levofloxacina
        
        Ciprofloxacina se suspeita de pseudonomas
        
        Β-lactâmico + inibidor de Β-lactamase (se há alergia a quinolonas)
  - - - de preferência por via inalatória
    - - atuam abrindo os canais de potássio e aumentando o AMP cíclico.
        
        Os de longa duração são mais eficazes
        
        ex:
        
        formoterol e salmeterol
    - - O brometo de ipaprópio é um antagonista específico dos receptores muscarínicos.
        
        O pico de ação é entre 30-90 minutos e o efeito dura entre 4 a 6 horas.
    - - são recomendados:
        
        Em pacientes com VEF1 < 50% e que tenham tido exacerbação no ano anterior e que necessitou do uso de antibiótico ou corticoide oral.
    - - é uma alternativa
        
        Que têm se mostrado eficiente no tratamento para manutenção da Saturação
        
        maior ou igual a 90% O2
- - - - características clínicas
        
        deve-se avaliar a
        
        exposição a fatores de risco
        
        a exemplo
        
        tabagismo, poeira ocupacional, fumaça a lenha, fatores genéticos (deficiência de alfa-1 antitripsina).
        
        pode se apresentar
        
        assintomáticos ou com poucos sintomas;
        
        sintomáticos crônicos
        
        como
        
        tosse, expectoração, sibilância e dispneia
        
        exacerbação aguda
        
        em que
        
        os sintomas devem apresentar-se com maior intensidade do que o habitual
        
        nesse caso
        
        1 more item...
        
        exame físico
        
        na maioria das vezes
        
        os achados são inespecíficos.
        
        Sibilância pode ocorrer, mas não é comum fora da exacerbação.
        
        em casos mais graves
        
        os achados são
        
        redução bilateral e difusa do murmúrio vesicular;
        
        tórax hiperexpandido (“em barril”);
        
        respiração frenolabial;
        
        uso da musculatura respiratória acessória, retração dos espaços intercostais;
        
        uso dos pontos de ancoragem
        
        que é
        
        1 more item...
      - exames
        
        espirometria
        
        Pré-broncodilatador e pós-broncodilatador
        
        com as medidas
        
        do volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), da capacidade vital forçada (CVF) e da relação VEF1/CVF.
        
        A obstrução ou limitação do fluxo aéreo
        
        é caracterizada
        
        pelo achado de uma relação VEF1/CVF inferior a 0,7 após o uso de broncodilatador
        
        sendo
        
        1 more item...
        
        Nesses pacientes, a capacidade vital lenta (CVL) é maior do que a CVF
        
        devido
        
        a maior compressão dinâmica das vias aéreas na manobra forçada
        
        o que provoca
        
        1 more item...
        
        Na análise da variação da CVF ou da CVL, é importante
        
        que
        
        Não haja diferença muito grande entre o tempo expiratório pré e pós-broncodilatador (>10%).
        
        complementares
        
        Radiografia simples de tórax em PA ou perfil
        
        achados
        
        enfisema
        
        aprisionamento de ar (presença de bolhas) ou redução da vasculatura.
        
        bronquite crônica
        
        espessamento das paredes brônquicas.
        
        Hemograma
        
        útil para avaliar
        
        anemia
        
        que pode ser
        
        1 more item...
        
        policitemia
        
        que
        
        1 more item...
        
        Oximetria em repouso
        
        para avaliar
        
        a gravidade e a indicação de oxigenoterapia.
        
        Eletrocardiografia em repouso e ecocardiografia
        
        em casos de
        
        suspeita de hipertensão pulmonar e cor pulmonale.
        
        Dosagem de alfa-1 antitripsina
        
        definida por
        
        nível sérico inferior a 11
        micromol/l (inferior a 80 mg/dl)
        
        indicada
        
        1 more item...
        
        TC de tórax
        
        que possibilita
        
        a classificação anatomopatológica do enfisema pulmonar.
        
        Teste da caminhada dos seis minutos
        
        Gasometria arterial se SpO2 < 95%
  - - - Principalmente na história clínica, fatores de risco e exame físico
        
        Durante as crises com
        
        Dispneia, sibilância, sensação de asfixia, opressão no tórax e tosse intensa.
        
        Ao exame físico,
        
        comum a presença de sibilância à ausculta pulmonar e taquicardia;
        
        e em situações mais graves (exacerbação),
        
        1 more item...
        
        Fora das crises
        
        O paciente costuma ser assintomático e o exame físico é normal,
        
        podendo
        
        haver evidências de sibilos à ausculta pulmonar apenas durante expiração forçada.
        
        deve-se observar
        
        A presença de histórico pessoal ou familiar de doenças alérgicas
        
        como
        
        a própria asma em pais ou outras doenças como rinite e dermatite atópica.
      - Quando a história clínica for sugestiva de asma, faz- se a espirometria
        
        que pode ser
        
        Normal ou apresentar obstrução das vias aéreas de pequena intensidade
        
        Se não houver essa obstrução ao fluxo aéreo
        
        deve-se fazer
        
        teste de broncoaprovocação
        
        1 more item...
        
        Se for revertida com o uso do broncodilatador é diagnóstico de asma.