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DOENÇA POLIPÓIDE INTESTINAL, Considerações Gerais: Geralmente…

- - - - tríade clínica
        
        secreção de muco
        
        lesão inflamatória da parede retal anterior
        
        sangramento retal
        
        Comprometimento do relaxamento do esfíncter anorretal, cria um ângulo agudo na plataforma anterior do reto
        
        RESULTA EM: abrasão recorrente e ulceração da
        mucosa retal sobrejacente
        
        Ciclos crônicos de lesão e cicatrização
        
        PRODUZEM: massa polipoide composta de tecido mucosal inflamado e reativo
  - - - Síndrome de Peutz-Jeghers
        
        Mutações germinativas heterozigóticas de perda de função no gene STK11 que controla metabolismo de crescimento celular. Porém a ausência de mutações no STK11 não exclui o diagnóstico;
        
        Múltiplos pólipos hamartomatosos ao longo do TGI associado à manifestações cutâneas; Manchas melanocíticas nos lábios, boca e dedos;
        
        Pólipos mais frequentes no Intestino Delgado;
        
        Alto risco de desenvolvimento de diversos tumores malignos;
        
        Hemorragia digestiva, Suboclusão digital e intussuscepção.
      - Polipose Juvenil
        
        Ocorrem em pacientes com menos de 5 anos de idade;
        
        Ausência de história familiar; 3 a 100 pólipos hamartomatosos e podem requerer uma colectomia para limitar a hemorragia crônica;
        
        Hematoquezia, Anemia, Prolapso através do reto;
        
        Hipoproteinemia e Hipocalemia;
        Normalmente localizada no reto sigmoide;
      - Síndrome de Cowden
        
        Múltiplos hamartromas;
        
        Associados a tumores de tireoide e de mama;
        
        Macrocefalia; Tumores de SNC; Discreto retardo mental;
      - Síndrome de Cronkhite-Canada
        
        Hiperpigmentação;
        
        Alopecia; Onicodistrofia
        
        Variante pré-maligna da polipose juvenil;
- - - - No Brasil, segundo dados do INCA – 2010 (Instituto Nacional do Câncer), é quarta neoplasia maligna mais comum.
        
        Estimativa de novos casos: 40.990, sendo 20.520 homens e 20.470 mulheres (2020 - INCA)
        
        Número de mortes: 20.578; sendo 10.191 homens e 10.385 mulheres (2019 - Atlas de Mortalidade por Câncer - SIM).
        
        Incidência: Regiões Sul e Sudeste: terceiro tumor maligno mais frequente em homens e o segundo em mulheres; sendo com incidência nestas regiões de 19-21 casos/100.000 indivíduos, sendo bem menor nas Regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste.
      - O câncer de cólon e reto (ou colorretal) é o segundo mais frequente entre os homens e entre as mulheres no Brasil, descontando-se o câncer de pele não-melanoma.
- - - - Pendiculados
        conforme os pólipos sésseis aumentam, a proliferação de células adjacentes à massa e os efeitos da tração, na protrusão luminal, podem se combinar para criar um pedículo
- - - - A probabilidade de câncer em um pólipo adenomatoso no momento da descoberta relaciona-se ao tamanho, tipo histológico e grau da displasia; um adenoma tubular de 1,5 cm tem 2% de risco de conter um câncer, contra um risco de 35% em adenomas vilosos de 3 cm.
        
        O adenoma pode ser séssil ou pediculado, grande ou pequeno a ponto de obstruir a luz intestinal.
        
        Essas lesões são classificadas histologicamente como :
        
        2- Adenomas tubulovilosos (pólipos viloglandulares) : Cerca de 8% dos casos e apresentam características intermediárias entre o tubular e o viloso.
        
        3- Adenomas vilosos: Representam 5% dos casos, e tem pior prognóstico. São projeções digiformes na microscopia. São maiores que os tubulares até 10cm de diâmetro e são sésseis.
        
        1- Adenomas tubulares: corresponde a 85% dos casos e apresenta melhor prognóstico. Geralmente são pequenos até 1,5cm e pedunculados. Na microscopia apresentam arquitetura tubular.
  - - - Grupo Heterogênio:
        1- Pólipos hiperplásicos,
        2- Adenomas Serrilhados Tradicionais e
        3- Pólipos Serrilhados Sésseis.
- - - - Morfologia:
        
        são distribuídos quase igualmente ao longo do comprimento total do cólon;
        
        no cólon proximal geralmente crescem como massas polipoides e exofíticas; no cólon distal tendem a ser lesões anulares;
        
        compostos de células colunares altas, que se parecem com o epitélio displásico encontrado nos adenomas;
        
        compostos por células em anel de sinete que são semelhantes às do câncer gástrico ou podem mostrar características de diferenciação neuroendócrina.
        
        Fatores prognósticos mais importantes:
        
        profundidade da invasão;
        
        presença de metástases linfáticas.
- - - - Características
        
        Pólipos hamartomatosos TGI
        
        Mais frequente no intestino delgado
        
        Manchas melanóticas: lábios, boca e dedos
        
        Complicações
        
        Hemorragia digestiva
        
        Suboclusão intestinal
    - - Características
        
        Variante pré-maligna da polipose juvenil
        
        Hiperpigmentação
        
        alopecia
        
        onicodistrofia
- - - - Colonoscopia
        
        Identificar lesões, pequenos sangramentos e pólipos localizados na parede intestinal.
        
        Um dos exames mais importantes no diagnóstico dos pólipos colorretais.
        
        Cromoscopia e magnificação
        
        Associado a colonoscopia
        
        Possibilita a observação da diferença nas criptas e nos vasos das lesões, permitindo avaliar aspecto maligno ou benigno.
        
        Ecoendoscopia
        
        É realizado com um tubo endoscópico específico ou através de probes introduzidos pelo canal de trabalho do colonoscópio.
        
        Indicação precisa em algumas dessas lesões, já que determina a camada da qual essa lesão se origina.
        
        Permite a PAAF para análise anatomopatológica;
- - - - Obs: Pólipos em grande quantidade, ou sem possibilidade de ressecção com margem adequada
        
        mucosectomia e dissecção endoscópica da submucosa
  - - - Tratamento paliativo ( sobrevida 7 meses)
      - Radioterapia e Quimioterapia
      - Cirurgia
  - - - Tratamento cirúrgico e agressivo
        
        Colectomia total ou proctocolectomia total restaurativa com bolsa ileal se o reto estiver muito acometido
    - - acompanhamento a cada 3-6 meses
      - desenvolvimento de pólipos no reto
- - - - Colono normal
        
        Repetir em até 10 anos
      - Colono com pólipo adenomatoso de menor risco
        
        Repetir colono em até 5 anos
      - Colono com pólipo adenomatoso de maior risco:
        
        Repetir colono em até 5 anos
      - Repetir colono em 6 meses
        
         Pólipo maligno
        
         Displasia de alto grau
        
        • Polipose adenomatosa familiar
        
        • Síndrome de Garner
        
         Lesões sésseis ressecadas em fatias