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ABDOME AGUDO, Tutora Niedja Grupo 1 - Problema 21, dropped image link,…

- - - - Costuma ser em cólica, geralmente periumbilical
  - - - Lombar: nos casos de perfurações retroperitoneais
        
        Irradiar para os ombros: nos casos de perfuração em abdome superior
  - - - Desproporção entre a intensidade referida e o exame físico
- - - - Distúrbio Hidroeletroilítico
        
        O intestino delgado possui papel absortivo e secretor, e 20% da água total corporal é proveniente desse processo, uma obstrução nessa zona pode levar a uma depleção hidroeletrolítica e hipovolemia,, podendo levar ao óbito ou complicações cirugicas
        
        Distensão abdominal
        
        O segmento posterior à obstrução sofrerá distensão devido o acúmulo de fluidos e ar . E se não tratada a distensão ocasiona o aumento da pressão intraluminal fazendo influxo de água e eletrólitos para o lúmen, causando também oliguria
        
        Ausência de ruídos hidroaéreos
        
        Inicialmente pode haver um aumento da peristalse a fim de vencer a barreira obstrutiva, mas com o passar do tempo a musculatura lisa da parede fadiga e para com os movimentos intestinais
  - - - A provavél consequência será o extravasamento da secreção luminal na cavidade, temos uma inflamação peritoneal de natureza química de intensidade variada, seguida de invasão bacteriana secundária, com repercussões locais e sistêmicas
  - - - As regiões mais propensas a efeitos isquêmicos são as áreas pobre em circulação colateral com dificuldade de compensar a perfusão em caso de obstrução. Como a flexura esplênica e a junção retossigmoide
        
        Na hipoperfusão o comprometimento da oferta de oxigênio se da com uma redução do fluxo intestinal maior que 50%, ocasionando vasodilatação e aumento da circulação colateral
- - - - A conduta inicial é a indicação de dieta zero e, habitualmente, a obstrução intestinal requer um tratamento cirúrgico, sendo a laparotomia exploradora a preferência nesses casos, embora a videolaparoscopia venha ganhando cada vez mais espaço no diagnóstico e, por vezes, no tratamento.
        
        No entanto, há situações clínicas que podem ser resolvidas com tratamento clínico inicial, evitando um procedimento cirúrgico inicialmente ou até definitivo, como bolo de ascaris, aderências, invaginação intestinal, volvo ou torção de sigmóide e fecaloma. O tratamento cirúrgico só deve ser realizado após pré-operatório adequado, mas o mais breve possível.
    - - Nos casos de hemorragia intra-abdominal, súbita, maciça e contínua, o paciente pode evoluir rapidamente para o choque. Nessa situação, deve-se iniciar as medidas de reanimação e adiar os procedimentos diagnósticos
        
        A intervenção cirúrgica torna-se prioritária.
    - - O tratamento do abdome agudo perfurativo consiste em abordagem cirúrgica. A depender do status do paciente e do sítio da perfuração, a operação pode envolver ressecção do segmento perfurado ou mesmo rafia da lesão, devendo passar pela drenagem da secreção depositada na cavidade abdominal.
    - - Avaliação cirúrgica de emergência. Na isquemia mesentérica, “tempo é alça”. A demora em iniciar a abordagem pode piorar a isquemia e, consequentemente, o prognóstico.
        
        Medida essenciais:
        
        Medidas iniciais
        
        Suporte hemodinâmico;
        
        Ressuscitação volêmica;
        
        Coleta de exames laboratoriais;
        
        Antibioticoterapia
        (ceftriaxone e metronidazol)
        
        Observar a Anticoagulação plena
    - - Ao se estabelecer o diagnóstico de apendicite, o tratamento é cirúrgico.
- - - - Amilase e lipase: quando elevadas podem sugerir pancreatite, isquêmica intestinal ou úlcera duodenal
      - Eletrólitos, ureia e creatinina: avaliação das complicações de vômitos ou perdas de fluido para o terceiro espaço
      - AST, ALT, GGT, bilirrubinas: avaliação de causas de abdome agudo de origem biliar, como colecistite e colangite
      - Sumário de urina
      - Hemograma completo: fundamental para avaliação de processo infeccioso, em geral apresenta leucocitose.
      - Beta HCG: fundamental para pacientes em idade fértil, para diagnóstico diferencial de gravidez ectópica.
    - - USG abdominal: eficiente na detecção de cálculos biliares e avaliação da vesícula biliar
      - TC de abdome: útil para avaliar complicações, principalmente em casos de abdome agudo inflamatório
      - Raio-X de abdome e tórax: pode detectar pneumoperitôneo, sugerindo perfurações gastroduodenais. Também podem ser observados calcificações no pâncreas e vesícula biliar ou distensão das alças intestinais, sugerindo um abdome agudo obstrutivo.
- - - - Podemos dividir o abdome agudo em “síndromes”: inflamatória, perfurativa, obstrutiva, vascular e hemorrágica.