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Pancreatite aguda, Abdome agudo, GRUPO 2 - - Coggle Diagram
Pancreatite aguda
Tratamento
- Monitoramento através de oximetria de pulso
- Suporte clínico e a suspenção da ingesta oral, já que não há tratamento específico para a pancreatite.
- Descompressão gástrica através de cateter nasogástrico
- Normalização dos níveis sérios de amilase e lipase
- Hidratação volêmica agressiva
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- A pancreatite aguda grave (PAG)
- Nutrição parenteral (NPT)
- Na necrossectomia com tamponamento e relapatomias programadas, é realizada ressecção do tecido necrótico, drenagem de exsudato e debris e relaparotomias a cada dois dias até que a cavidade seja considerada sanada e, finalmente fechada com drenos na parte pancreática.
QUADRO CLÍNICO
Dor abdominal constante e intensa (epigástrica ou quadrante superior esquerdo, podendo irradiar para a região dorsal)
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Pacientes com pancreatite aguda causada por alguma doença metabólica ou abusando álcool: dor menos abrupta e mais difícil de localizar
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Exames de imagem
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Tomografia: alargamento focal ou difuso do pâncreas com realce heterogêneo com contraste intravenoso
Ressonância magnética: imagens de supressão de gordura, alargamento difuso ou focal da glândula pancreática e margens do pâncreas borradas
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Fisiopatologia
reação inflamatória aguda difusa do pâncreas, associada a áreas de necrose gordurosa (marco da doença), tanto ao longo do parênquima do órgão quanto nos tecidos peripancreáticos, incluindo o mesentério e o omento.
em casos mais graves, formam-se extensas áreas de necrose glandular, com ruptura vascular e focos de hemorragia
processo inflamatório se inicia pela lesão das células acinares, que passam a liberar enzimas pancreáticas ativas para o interstício
Ativação, a quimioatração e o sequestro de neutrófilos e macrófagos no pâncreas.
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Efeito das enzimas proteolíticas ativadas e das citocinas, liberadas pelo pâncreas inflamado sobre os órgãos distantes.
proteólise, edema, hemorragia intersticial, dano vascular, necrose de coagulação, necrose gordurosa e necrose das células parenquimais.
ETIOLOGIA
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Cálculos biliares causam cerca de 40% dos casos de pancreatite aguda. O mecanismo preciso da pancreatite por cálculos biliares é desconhecido, mas provavelmente envolve aumento da pressão no ducto pancreático causado pela obstrução da ampola secundária a um cálculo ou edema causado pela passagem de um cálculo.
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Álcool causa cerca de 30% dos casos de pancreatite aguda. O risco de ter pancreatite aumenta com maior consumo de bebidas alcoólicas (≥ 4 a 7 doses por dia para os homens e ≥ 3 doses por dia para as mulheres); já se acreditou que o risco aumentasse proporcionalmente à duração do consumo de bebidas alcoólicas, mas as crises de pancreatite aguda podem ocorrer nos pacientes suscetíveis após curtos períodos de grande consumo de bebidas alcoólicas
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Tratamento
pancreatite aguda leve
normalmente envolve hospitalização de curta duração, quando a pessoa recebe hidratação pela veia (por via intravenosa), analgésicos para aliviar a dor, e a pessoa fica de jejum para tentar deixar o pâncreas descansar.
Uma dieta pastosa e pobre em gorduras normalmente é iniciada assim que a pessoa é admitida, se ela não estiver apresentando náusea, vômitos ou dor intensa.
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As pessoas com pancreatite aguda grave costumam ser internadas em uma unidade de terapia intensiva onde os sinais vitais (pulsação, pressão arterial e frequência respiratória) e o volume de urina podem ser monitorados continuamente.
Abdome agudo
Tratamento
Abdome agudo hemorrágico
Cirurgia imediata, com complicações pós-operatórias comuns são insuficiência renal aguda, isquemia colônica e isquemia de membros inferiores
Abdome agudo perfurativo
O tratamento é sempre cirúrgico, associado a antibióticos de amplo espectro podendo ser profilática ou pré-cirurgica.
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Abdome agudo obstrutivo
Tratamento é correção dos distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos, descompressão a gástrica e do intestino proximal através de sonda nasogástrica, hidratação venosa vigorosa e antibiótico de largo espectro nos casos de obstrução parcial (ocorre melhora de 75% dos casos em 24 h apenas com o tratamento clínico, indicando-se cirurgia se não ocorrer melhora após 48 h).
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Quadro clínico
- Abdome agudo perfurativo:
*Parâmetros:
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-Dor súbita, de forte intensidade, com difusão rápida para todo o abdome
-Sinais de sepse, hipotensão ou choque estão freqüentemente presentes
-No exame do abdome, há sinais evidentes de peritonite, ausência de macicez hepática e de ruídos hidroaéreos.
- Abdome agudo inflamatório:
-Geralmente é marcado pela piora progressiva da dor, podendo apresentar náuseas, vômitos e febre
-Alterações no hábito intestinal, especialmente a constipação, acontece em fases + avançadas da doença
- Abdome agudo hemorrágico:
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-Dor abdominal intensa, despropocional as alterações do exame físico
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Tipos de abdome agudo
Perfurante
é a terceira causa de abdome agudo, depois do inflamatório e do obstrutivo. A dor em geral é de início súbito e difuso e frequentemente vem associado com choque e septicemia.
Hemorrágico
pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum entre 50-60 anos; em geral a dor aumenta progressivamente e pode ser acompanhado de manifestações de choque hipovolêmico.
Obstrutivo
síndrome caracterizada por presença de obstáculo mecânico ou funcional que leve a interrupção da progressão do conteúdo intestinal.
Isquêmico
dor abdominal intensa, desproporcional as alterações do exame físico. Os fatores de risco associados é idade avançada, doença vascular, fibrilação arterial, doenças valvares, cardiopatias,
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DIAGNÓSTICO
Anamnese
A dor relatada pelo paciente deve ser analisada no questionamento dirigido (cronologia, quantidade, qualidade, etc)
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Exames laboratoriais
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Sumário de Urina
Identificar causas urinárias Pesquisar desidratação, colúria, leucocitúria
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B HCG, dosagem de eletrólitos, creatinina, ureia sérica e função hepática
Estimar perdas e avaliar outras causas, como doen- ças renais, causas hepáticas e biliares e gravidez.
Exames de imagem
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Radiografia de abdome
Obstruções intestinais, alças distendidas, níveis hidroaéreos
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