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ABDOMEN AGUDO, GRUPO 3:, FISIOLOGIA, dropped image link, ≥ 3 vezes o…
ABDOMEN AGUDO
PANCREATITE
FISIOPATOLOGIA
Ocorre ativação intra-acinar das enzimas pancreáticas (como tripsina, fosfolipase A2 e elastase), levando a glândula a se autodigerir.
As enzimas podem danificar tecidos e ativar o sistema complementar e a cascata inflamatória, produzindo citocinas e causando inflamação e edema.
As citocinas e enzimas ativadas que entram na cavidade peritoneal causam queimadura química e acúmulo de líquido no terceiro espaço; aquelas que entram na circulação sistêmica causam uma resposta inflamatória sistêmica que pode resultar em síndrome de desconforto respiratório agudo e lesão renal aguda.
Esse processo causa necrose em alguns casos.
MANIFESTAÇÕES SUBCLÍNICAS
O quadro inicial com dor persistente e intensa na região epigástrica, podendo ser localizada em hipocôndrio direito e, mais raramente, no hipocôndrio esquerdo.
Dor
localizada em hipocôndrio direito e, mais raramente, no hipocôndrio esquerdo.
em pacientes com pancreatite aguda causada por alguma doença metabólica ou abuso de álcool, a dor pode ser menos abrupta e mais difícil de localizar.
Em aproximadamente metade dos
pacientes, a dor irradia para as costas (dor em
faixa
).
Pode durar desde algumas horas até
alguns dias e pode aliviar quando o paciente se senta ou se inclina para frente.
90% dos pacientes têm náuseas e vômitos associados.
dispneia
: inflamação do diafragma 2ª à pancreatite, derrames pleurais ou síndrome da angústia respiratória.
Sudorese;
A frequência cardíaca: entre 100 e 140 bpm;
A respiração é rápida e curta.
A pressão arterial pode alternar entre alta e baixa, com hipotensão postural significativa.
icterícia:
obstrução do ducto biliar por um cálculo biliar ou inflamação e edema da cabeça do pâncreas.
O sinal de
Grey Turner
(equimose nos flancos) e o
sinal de Cullen
(equimose na região do umbigo) indicam extravasamento de exsudato hemorrágico (raro);
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
história clínica associada a exames de imagem
radiografa simples de abdome
ultrassonografia abdominal
tomografia computadorizada helicoidal com contraste venoso
Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER)
Ultrassonografia endoscópica
Teste quantitativo de gordura fecal
Teste qualitativo de gordura fecal
Teste da bentiromida
Teste da secretina
TRATAMENTO
O tratamento depende da gravidade do quadro. As medidas iniciais, independentemente da gravidade do quadro, devem ser:
reposição volêmica, analgesia e dieta zero
.
. Após isso, é feita a avaliação de risco (após 48h, utilizado o critério de RANSON).
A abordagem inicial do paciente com pancreatite aguda (PA) consiste em quatro pilares básicos
Reposição volêmica
Solução cristaloide isotônica (Ringer Lactato ou Soro Fisiológico 0,9%) na dose de 5 a 10 mL/kg/hora, por via endovenosa (EV), nas primeiras 12 a 24 h.
Em pacientes com depleção volêmica grave, evidenciada clinicamente por taquicardia e hipotensão, deve-se infundir a solução cristaloide isotônica por via EV numa dose de ataque de 20 mL/kg em 30 minutos, seguida por uma manutenção com 3 mL/kg/ hora, durante 8 a 12 horas.
Pancreatite Aguda secundária a hipercalcemia devem receber hidratação com SF 0,9%, uma vez que o Ringer Lactato é contraindicado por conter 3 mEq/L de cálcio, podendo levar a piora do quadro.
Reavaliação nas primeiras 6 horas de
admissão e nas próximas 24 a 48 horas
Controle da dor
A dor geralmente é o principal sintoma apresentado pelo paciente, e seu controle inadequado pode contribuir para a ocorrência ou piora da instabilidade hemodinâmica.
Os opioides são drogas seguras nesses casos - via EV.
Tramadol e morfina são drogas comumente utilizadas na prática clínica.
Aumento na utilização do fentanil, uma vez que apresenta efeitos colaterais mais discretos ( função renal principalmente).
Porém, ainda assim, como outros opioides, pode causar depressão respiratória. Pode ser usado em bolus (20 a 50 mcg, com período de bloqueio de 10 minutos) ou em infusão contínua.
Monitorização
Deve ser rigorosa nas primeiras 24 a 48 horas.
Sinais vitais, mudança no estado físico e débito urinário > 0,5mL/kg/hora
Eletrólitos (Mg e Ca) SatO2 >95% Glicemia 1/1hora
Suporte nutricional
Restabelecer o mais rápido possível a nutrição oral.
Via Oral
O jejum prolongado foi associado com o aumento das taxas de infecção da necrose pancreática e falência de múltiplos órgãos.
Por esse motivo, a reintrodução da dieta oral deve ser realizada o mais precoce possível (em até 24 h).
Dieta hipogordurosa,
sem necessidade de dieta líquida inicialmente.
Via Enteral
Via de escolha quando a alimentação por via oral não se faz possível.
Recomendada infusão lenta (25 mL/h), com aumento gradual à medida da aceitação do paciente, até se atingir ao menos 30% das necessidades calóricas diárias calculadas (25 a 30 Kcal/Kg).
Fórmulas de alimentação elementares e semielementares, de fácil absorção, ricas em proteínas e com baixo teor de gordura.
Via Parenteral
Via que oferece maior risco de complicações, tais como infecção de cateter e translocação bacteriana intestinal.
Indicada apenas nos casos em que não há tolerância da nutrição enteral.
CÁLCULOS BILIARES
O mecanismo preciso da pancreatite por cálculos biliares é desconhecido, mas provavelmente envolve aumento da pressão no ducto pancreático causado pela obstrução da ampola secundária a um cálculo ou edema causado pela passagem de um cálculo.
A hipertensão ductal resulta na ativação anormal das enzimas digestivas das células acinares.
Os efeitos tóxicos do próprio ácido biliar nas células acinares também pode ser um mecanismo.
CONCEITO
Pancreatite aguda
ETIOLOGIA
70 a 80%
litíase biliar + álcool
10 a 15%
idiopática
é a inflamação aguda do parênquima pancreático de natureza química, resultante da autodigestão enzimática pela ativação intraglandular de suas próprias enzimas
Fase aguda: 1 a 2 semanas / Fase tardia: > 1 semana
DIAGNÓSTICO
Clínico
DOR - Característica
Forte intensidade, em faixa, no abdome superior, irradia para o dorso.
Posição maometana
HEMORRAGIA retroperitoneal
Grey-Turner
equimoses nos flancos
Cullen
equimose periumbilical
Frey
equimose no ligamento inguinal
Exames subsidiários
Amilase
Eleva-se de 6 a 12 horas após o início da dor e normaliza-se em 3 a 5 dias
Lipase
Eleva-se após 4 a 8 horas do início do quadro e normaliza-se em 8 a 14 dias
Hemograma
hematócrito
elevação
mau prognóstico
Indica: sequestro de líquido para o 3º espaço
PCR
150mg/dL nas 48 horas
Indica: pancreatite severa
TC
após 48 a 72 horas
Ver se tem necrose
≥ 2 CRITÉRIOS
DOR / Amilase + Lipase / IMAGEM
TIPOS
pancreatite intersticial edematosa
੦ edema do pâncreas
੦ líquido peripancreático
੦ Inflamação do tecido peripancreático
Pancreatite necrotizante
੦ evolução
• estéril ou infectada, reabsorção ou coleção
੦ tecido pancreático, extrapancreático ou ambos
FATORES DE PROGNÓSTICO
CRITÉRIOS DE RANSON :fire:
AVALIA: 11 critérios, dos quais 5 são avaliados na admissão e 6 após 48 horas.
2 escores: Pancreatite Aguda Biliar e Pancreatite Aguda
CLASSIFICAÇÃO DE BALTHAZAR :explode:
AVALIA: parênquima hepático, presença de coleções e % de necrose
Critérios Tomográficos
Classifica a Pancreatite Aguda nas formas LEVE (0 a 3 pontos), MODERADA (4 a 6 pontos) e GRAVE (7 a 10 pontos).
CLASSIFICAÇÃO ATUAL :red_flag:
CLASSIFICAÇÃO DE ATLANTA
Pancreatite Aguda Leve / Pancreatite Aguda Moderadamente Grave / Pancreatite Aguda Grave
OUTROS
APACHE II
12 variáveis fisiológicas, escore utilizado para pacientes críticos = NÃO é específico para Pancreatite
vantagens em relação ao Escore de Ranson
pode ser calculado a qualquer momento
QUADRO CLÍNICO
Dor abdominal :black_flag: A dor possui intensidade e localização variável de acordo com cada etiologia
Inflamatório
Náuseas, vômitos, febre, icterícia, obstipação, diarreia
Dor insidiosa e progressiva
, geralmente com sinais de peritonite
Dor abdominal: é o sintoma preponderante, podendo ser decorrente de um processo recente, como na apendicite aguda, ou crônico agudizado tal qual nos casos de Colecistite aguda por litíase biliar ou diverticulite por doença diverticular do cólon.
Costuma ser progressiva e quando evolui com piora progressiva uma
conduta cirúrgica
é necessária na maioria das vezes.
Obstrutivo
Vômitos, desidratação, náuseas e obstipação
Dor em cólica
, geralmente periumbilical, que não é em aperto. Representa a peristalse das alças intestinais tentando vencer a obstrução. Tem caráter evolutivo.
Tríade do abdomen obstrutivo
:red_cross: Dor abdominal em cólica :red_cross: Parada de eliminação de gases e fezes :red_cross: Vômitos
Hemorrágico
Sinais de hipovolemia – pele fria, pálida, úmida, aumento do tempo de enchimento capilar, pulso fino, taquipneia, taquicardia, redução do débito urinário.
Dor súbita
Como há sangramento, a depender do volume e a velocidade de instalação do quadro, pode haver prejuízo neurológico e a intervenção deve ser rápida.
Vascular
Sintomas inespecíficos, náuseas, vômitos, diarreia, distensão abdominal e constipação.
Dor súbita e progressiva
Dor desproporcional ao exame físico
(Quando se vai examinar o paciente a dor relatada não é compatível).
Quando o quadro é mais arrastado, a intensidade
pode se apresentar diminuída pela circulação colateral.
Perfurativo
Náuseas, vômitos, febre, hipotensão.
Dor de início súbito e intenso
, difusa em todo abdômen, agravada com a movimentação e irritação peritoneal por derrame de conteúdo de vísceras ocas no peritônio.
Dor de aparecimento súbito, não traumática, de intensidade suficiente para levar o paciente ao atendimento médico; requer tratamento imediato.
FISIOPATOLOGIA
dor visceral é tipicamente vaga, imprecisa e nauseante. É mal localizada e tende a ser percebida em áreas que correspondem à origem embriológica da estrutura afetada. Estruturas do intestino proximal (estômago, duodeno, fígado e pâncreas) causam dor abdominal na porção superior do abdome. Estruturas do intestino médio (intestino delgado, cólon proximal e apêndice) causam dor periumbilical. Estruturas do intestino distal (cólon distal e aparelho geniturinário) causam dor abdominal baixa.
dor somática vem do peritônio parietal, o qual é inervado por nervos somáticos que respondem à irritação secundária a processos infecciosos, químicos ou inflamatórios. A dor somática é forte e bem localizada.
dor referida é a dor percebida em locais distantes de sua origem e resulta da convergência de fibras nervosas na medula espinal.
peritonite é a inflamação da cavidade peritoneal. Sua causa mais séria é a perfuração do trato gastrintestinal, que produz inflamação química imediata seguida rapidamente de infecção por microrganismos intestinais. A peritonite também pode resultar de qualquer condição abdominal que produz inflamação intensa (p. ex., apendicite, diverticulite, obstrução intestinal estranguladora, pancreatite, doença inflamatória pélvica e isquemia mesentérica).
CONCEITO
ETIOLOGIA
IMAGEM 1
É uma
síndrome clínica
caracterizada por dor na região abdominal, não traumática, súbita e de intensidade variável associada ou não a outros sintomas e que necessita de diagnóstico e conduta terapêutica imediata, cirúrgica ou não.
DIAGNÓSTICO
:star:
Falso abdome agudo
:
é quando uma doença extra-abdominal evolui com dor abdominal aguda intensa, especialmente quando associada a náuseas, vômito e distensão abdominal
Causas
Torácica :explode:
ICD
EMBOLIA PULMONAR
PERICARDITE AGUDA
PNEUMOTORAX
ANEURISMA DISSECANTE DE AORTA TORAXICA
PNEUMONIA DE BASE
ESOFAGITE/ESPASMO ESOFAGICO
IAM
Neurológicas :explode:
TABES DORSALIS
HERPES ZOSTER
COMPRESSAO DE RAIZ NERVOSA
Outras :explode:
DESORDEM PSICOGENICA
DOR PSICOGENICA
CONTUSAO MUSCULAR
DOR :star:
Tipos:
Visceral; Somática; Referida
Visceral: mal localizada. Causa: distensão ou estiramento do órgão
Somática: receptores nervosos somáticos do peritônio parietal + mesentério = sinal propedêutico: ABD em "tábua" (contratura involuntária)
Referida: nervos provenientes das vísceras e da pele = sensação dolorosa superficial do quadro
IMAGEM 2
EXAMES :star:
IMAGEM
TIPOS/ CLASSIFICAÇÃO
ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO
A apendicite aguda é a principal causa de abdome agudo e é a afecção cirúrgica mais comumente atendida na Emergência.
A classificação mais utilizada divide a apendicite aguda em fases edematosa, fibrinosa, necrótica e perfurativa.
Apendicite hiperplásica
A apendicite hiperplásica é um tipo peculiar de apendicite que ocorre em 7% dos casos, em que o apêndice se torna intensamente bloqueado pelo epíploon, com alças do delgado próximas e o peritônio parietal formando uma massa tumoral.
COLECISTITE AGUDA
Representa a terceira causa de internação na Emergência e está associada a cálculos em mais de 95% dos casos. Resulta da obstrução do ducto cístico por cálculo impactado no infundíbulo, o que torna a vesícula inflamada e distendida.
COLECISTITE ENFISEMATOSA
A colecistite enfisematosa é causada por uma infecção secundária da parede da vesícula biliar com organismos formadores de gás (como Clostridium perfringens, Escherichia coli – 15% –, Staphylococcus, Streptococcus, Pseudomonas, Klebsiella).
COLECISTITE ACALCULOSA
A colecistite aguda acalculosa, que representa 10% de todos os casos de colecistite aguda, é mais frequente em pacientes gravemente enfermos, com traumatismos, queimaduras, sepse, neoplasias e diabetes. O emprego da nutrição parenteral total em hipotensos que necessitam de múltiplas transfusões de sangue e suporte ventilatório e que estão sépticos reúne condições favoráveis ao desenvolvimento da colecistite aguda acalculosa.
SÍNDROME DE MIRIZZI
A síndrome de Mirizzi consiste na obstrução da via biliar por um cálculo impactado no infundíbulo da vesícula biliar (bolsa de Hartmann) ou no ducto cístico. A presença do ducto cístico longo, com implantação baixa e paralelo ao ducto hepático comum, predispõe à síndrome.
ÍLEO BILIAR
O íleo biliar consiste na obstrução intestinal (abdome agudo obstrutivo) por cálculo biliar grande (em 90% dos casos, maior que 2 cm, a maioria maior que 2,5 cm). Na maioria das vezes, o cálculo situa-se no íleo (50 a 70% dos casos), seguido por jejuno e estômago.
A passagem desse cálculo é consequência de uma fístula entre a vesícula biliar e o intestino, sendo a colecistoduodenal a mais comum (60%). As fístulas colecistoduodenais, colecistogástricas ou colecistocolônicas normalmente decorrem de uma colecistite aguda, e a síndrome de Mirizzi pode estar associada à presença da fístula colecistoentérica.
COLANGITE AGUDA
A colangite é um quadro infeccioso que tem como foco a via biliar e que necessita de duas condições para se instalar: presença de bactérias no trato biliar e obstrução parcial ou completa que cause aumento da pressão das vias biliares.
Pancreatite aguda
pancreatite aguda é a inflamação aguda do parênquima pancreático de natureza química, resultante da autodigestão enzimática pela ativação intraglandular de suas próprias enzimas. Pode acometer tecidos peripancreáticos e/ou levar à falência de múltiplos órgãos, dependendo da intensidade.
clinicamente, caracteriza-se pelo início súbito dos sintomas em indivíduos sem queixas prévias e desaparece quando o episódio cessa.
DIVERTICULITE AGUDA
A diverticulite aguda é um processo inflamatório do divertículo, resultado da ação erosiva de fecálito ou do aumento demasiado da pressão intraluminal, com consequente perfuração e peritonite. A causa-base da diverticulite é a micro ou macroperfuração do divertículo. Acreditava-se que isso se devia à ação de um fecálito, que geraria inflamação da mucosa e levaria à perfuração do divertículo (microperfuração, geralmente), ocasionando quadro de peritonite. No entanto, parece que a obstrução é rara e o processo primário se configura como a erosão da parede diverticular por pressão intraluminal elevada ou por partículas de alimentos, levando a inflamação e necrose e posterior perfuração.
Abdome Agudo Obstrutiv
o
Qualquer afecção que dificulte ou impossibilite o trânsito gastrintestinal.
Classificação
altas (acima da válvula ileocecal)
baixas funcionais (decorrentes de causas sistêmicas, como fatores metabólicos ou infecciosos)
mecânicas (decorrentes de causas extrínsecas ou intrínsecas ao cólon)
complicadas (com sofrimento vascular).
funcionais (decorrentes de causas sistêmicas, como fatores metabólicos ou infecciosos)
simples
a segunda afecção abdominal aguda mais frequente
A obstrução de delgado é mais comum do que a de intestino grosso.
Epidemiologicamente: Pode ocorrer em qualquer faixa etária, e a letalidade varia de 7 a 30%, dependendo da precocidade do diagnóstico e da instituição de terapêutica adequada.
Abdome Agudo Perfurativo
O abdome agudo perfurativo resulta da peritonite secundária a uma perfuração de víscera oca com extravasamento de material na cavidade abdominal.
Abdome Agudo vascular
O abdome agudo vascular representa uma das formas mais graves entre as urgências abdominais, com índices de mortalidade de 46 a 100%. A insuficiência vascular intestinal, é dividida em aguda (infarto intestinal) ou crônica (angina abdominal).
Abdome Agudo hemorrágico
casos de dor abdominal associados ao quadro clínico de choque hemorrágico por sangramentos intracavitários.
As principais causas são gravidez ectópica rota e rotura de aneurisma da aorta abdominal
FATORES DE RISCO
Causas extra-abdominais
Metabólicas
: cetoacidose alcoólica, insuficiência de corticoides, cetoacidose diabética, hipercalcemia, porfiria e anemia falciforme.
Torácicas
: infarto do miocárdio, pneumonia, embolia e pulmonar.
Tóxicas
: picada de viúva negra, intoxicação por metanol e picada de escorpião;
TRATAMENTO
Requer TTO imediato
Tratamento especifico
IMAGEM
Clínico ou Cirúrgico
Imagem
Monitorização Hemodinâmica
PÂNCREAS
ANATOMIA DA VESÍCULA BILIAR
Definição
: Órgão gastrointestinal, semelhante a um saco intraperitoneal, localizado na face inferior do fígado.
Partes:
Fundo, corpo, infundíbulo, colo.
Função
: Armazenamento, concentração e liberação de bile.
Sistema de ductos extrahepáticos:
Ductos hepáticos esquerdo e direito, ducto hepático comum, ducto cístico, ducto biliar ou colédoco, ducto pancreático, ampola hepatopancreática, papila duodenal principal.
Vascularização e inervação
: 1- Suprimento arterial: artéria cística, 2- Drenagem venosa: pequenos tributários das veias portais segmentares, 3- Drenagem linfática: vasos linfáticos intra-hepáticos, linfonodo (gânglio linfático) cístico e 4- Inervação: plexo hepático
ANATOMIA PÂNCREAS
Localização
: Retroperitoneal
Abrange as regiões abdominais epigástrica, do hipocôndrio esquerdo e uma porção da umbilical.
Partes
:
Externas
: cabeça, apófise unciforme, colo, corpo, cauda. e
Internas
: ducto pancreático principal (de Wirsung), ducto pancreático acessório (de Santorini).
Função
: Digestão através da libertação de peptidases, lipases, nucleases e amilases;
Regulação hormonal pela libertação de insulina (células beta), glucagon (células alfa) e somatostatina (células delta).
Vasos sanguíneos
: Artérias pancreaticoduodenal, esplénica, gastroduodenal e mesentérica superior.
Inervação:
Parassimpática: nervo vago (NC X)
Simpática: nervos esplâncnicos maior e menor.
Vasos linfáticos:
Gânglios pancreatico-esplénicos e pilóricos
Importante:
Pancreatite
RELAÇÕS ANATÔMICAS DO PÂNCREAS
Anterior
Estômago, retrocavidade dos epíplones (bolsa omental), mesocólon transverso, artéria mesentérica superior.
Posterior
: Aorta, veia cava inferior, artéria renal direita, veias renais direita e esquerda, vasos mesentéricos superiores, veia esplénica, veia porta hepática, rim esquerdo, glândula suprarrenal esquerda.
Superior
: Artéria esplênica
Lateral:
Baço
Medial:
Duodeno (partes descendente e horizontal).
EPIDEMIOLOGIA
IMAGEM
IMAGEM
GRUPO 3:
Amanda Gabrielly Torres
Sarah Labre
Maria Eduarda A. de Paula
Janaina Rocha
Sarah Campos
Jeane N. Belo
Danniela Faleiro
FISIOLOGIA
Exógena
Lóbulo
Ácinos
Secreta
Ductos interlobulares
Ducto pancreático principal
Secreção
Solução isotônica
Quem estimula :question:
Vagal e Humoral
Enzimas
Tipos
Amilase; Fosfolipase; Exopeptidase; Calicreína; Elastase; Quimotrpsina; Lipase; Tripsina etc.
Quem estimula :question:
Secretina e Acetilcolina
Quantidade
2,5 L
Cél. Ácinares
Capta aminoácido do líquido extracelular = sintetiza em pr = enzimas = armazenadas no zimogênio = serão liberados na luz dos ácinos
Zimogênio
Libera pelos seus grânulos = pró-enzimas (inativas) = serão ativadas no duodeno, pela enteroquinase (ID)
Função:
Amilase
digere o amido + glicogênio = maltose
N. vago = percebe a hipoglicemia induzida pela insulina = secretina = amilase
Composição do suco pancreático
CLORO + BICARBONATO
Endrócrina
Ilhotas de Langerhans
Insulina / Glucagon
≥ 3 vezes o limite máximo normal