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Helmintos do ciclo pulmonar, Referências Bibliográficas: SIQUEIRA…
Helmintos do ciclo pulmonar
Orientação para realização de pesquisas no Google
é considerado uma tendência da grande maioria dos
Internautas
optarem pelos
Primeiros resultados das pesquisas
fazendo com que os
Dados encontrados
possivelmente não apresentem
Resultados tão concretos ou ricos em suas informações
é orientado que a pesquisa seja feita em
Bancos de dados confiáveis
que apresentem
Estudos científicos na base do conhecimento compartilhado
com isso
A pesquisa se torna uma fonte mais confiável, por apresentar estudos comprovados
expondo
Referências, autores, citações, etc
exemplo de banco de dados para pesquisa:
A SciELO
é uma
Base de Dados voltada para a publicação de artigos científicos
A Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)
Referência para a área da saúde, a biblioteca concentra fontes de informação em saúde voltadas para pesquisas e projetos científicos
O repositório possui foco em Ciências da saúde (Medline, Lilacs, Cochrane); Medicina por evidência e outras áreas específicas da saúde
Periódicos Capes
Oferece acesso a textos completos e de artigos selecionados de mais de 21.500 revistas nacionais e internacionais
Microsoft Academic Search e HighBeam
O Academic Search oferece acesso a mais de 38 milhões de publicações acadêmicas em todas as línguas
HighBeam disponibiliza artigos, mas o diferencial é permitir ao usuário fazer buscas de acordo com o seu perfil, variando entre estudante, professor ou buscas generalizadas. Essa funcionalidade ajuda a obter artigos mais precisos com o que se procura
Arca
Criado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o banco de dados é um repositório institucional desenvolvido para disseminar e preservar a produção intelectual produzida pela instituição
Reúne e dá visibilidade a toda produção científica desenvolvida pela pesquisa pública em saúde do país
Google Acadêmico (Google Scholar)
auxilia
Busca de material científico relevante, indo de artigos científicos a livros
Relação dos corticoides e da imunossupressão nos ciclos dos helmintos
Relação dos corticoides no ciclo do Strongyloides stercoralis
As larvas de Strongyloides stercoralis são eliminadas nas fezes
em primeiro estágio de desenvolvimento (L1), para fazer parte do ciclo no solo e nele formar as larvas de terceiro estágio (L3),
que são
infectantes e capazes de penetrar na pele.
Os corticoides apresentam semelhanças moleculares com hormônios dos vermes
que controlam
a maturação das larvas e podem induzir uma aceleração da transformação da L1 em L3 antes da eliminação nas fezes.
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as larvas penetram na pele e atingem a circulação.
Elas podem migrar pelo caminho habitual em direção ao pulmão, com saída no espaço alveolar e retorno ao tubo digestivo após deglutidas, o que se denomina hiperinfecção.
Relação da imunossupressão no ciclodo Strongyloides stercoralis
O desenvolvimento da infecção por S. stercoralis depende da interação entre o hospedeiro e o parasita
onde
Em determinadas situações, acaba ocorrendo um desequilíbrio em favor do último, originando a hiperinfecção
Alterações das respostas imunes mediadas por células do tipo Th2
podem
Levar a quadros de hiperinfecção e disseminação, principalmente em pacientes em uso de glicocorticoides
pois
Estes fármacos possuem um amplo efeito inibitório na resposta imune mediada por linfócitos T e B
além
Do potente efeito supressor das funções efetoras dos monócitos e neutrófilos
Muitos parasitas, ao longo da evolução, desenvolveram mecanismos de escape do sistema imunológico
garantindo
Sua permanência no hospedeiro
além
Da capacidade de evasão, o parasita também tem a capacidade de suprimir a resposta imune
dessa forma
Se alojam em órgãos e células que são inacessíveis ao sistema de defesa do nosso organismo
dificultando
A eliminação desses parasitas
Relação da imunossupressão pelos corticoides
O que são corticoides?
São uma classe de medicamentos de ação anti-inflamatória e imunossupressora
ou seja
Usada para suprimir os mecanismos de defesa do corpo
Este medicamento é confeccionado a partir de um hormônio produzido pelo nosso corpo chamado de cortisol
que é
Produzido nas glândulas suprarrenais
portanto
O corticoide, portanto, é um derivado sintético deste hormônio, com o mesmo núcleo
mas
A estrutura dele é modificada para potencializar a sua ação e função no organismo
Relação entre o sistema imune e o sistema endócrino
devido
A interferência de um sistema no outro e o principal exemplo dessa interação é a ação imunossupressora pelos corticoide
ou seja
Quer dizer que eles "travam” o sistema imune, ou seja, torna-o menos eficiente
Mecanismo de ação dos corticoides
principal
É o bloqueio duplo da cascata do ácido araquidônico
por meio
Da indução da lipocortina, que age inibindo a fosfolipase A2 e da inibição das COXs
A repressão do sistema imune
acontece
Influência do corticoide/cortisol em dois fatores
sendo eles
Células do sistema imune
o
corticoide tem a propriedade de interferir em mecanismos de produção de leucócitos
portanto
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esse já
é um importante fator imunossupressor
pois
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além disso
podem atuar diminuindo a ação fagocitária e bactericida dos neutrófilos.
Mediadores intercelulares
Em uma resposta imune
os
mediadores intercelulares são substâncias de grande importância
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eles
influenciam na sinalização e na migração dos leucócitos
o
corticoide atua inibindo tais mediadores
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Ciclo biológico dos helmintos (ciclo pulmonar)
Ascaris lumbricoides
é
Monoxênico
isto é
Envolve apenas um hospedeiro
assim
A fecundação dos milhares de óvulos produzidos diariamente pela fêmea ocorre por meio da cópula com o verme masculino
ademais
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Os ovos embrionados dão origem ao primeiro estágio larval (L1) em cerca de 15 dias
após mais 7 dias acontece
A evolução para o segundo estágio larval (L2)
no qual
Nessas duas primeiras etapas, as larvas são rabditoides e ainda não são infectantes
dessa forma
Somente após a evolução para o terceiro estágio (L3), que é filarioide, as estruturas larvares tornam-se infectantes, podendo permanecer no solo por até sete anos
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Após a ingestão
Os ovos atravessam o tubo gastrintestinal, para eclodir ao chegarem no intestino delgado
no qual
O rompimento do ovo ocorre devido às condições ambientais encontradas no local
As larvas L3, após saírem do ovo
irão
Migrar para o intestino grosso e alcançam as correntes linfática e sanguínea após atravessarem a parede intestinal na altura do ceco
em seguida
Migram na direção dos pulmões, ao passarem, sequencialmente, pela circulação porta, pelo fígado, pela veia cava inferior, pelo coração e pela artéria pulmonar
Nos pulmões, essas larvas sofrem nova mudança e evoluem para L4, estágio que é alcançado em média cerca de 8 dias após a ingestão dos ovos
no qual
As larvas L4 então rompem os capilares pulmonares, ganhando acesso aos alvéolos, local onde elas amadurecem de L4 para L5
Dos alvéolos, as larvas L5 migram, sequencialmente, em direção à faringe, passando pela árvore brônquica, traqueia e laringe
nesse ponto
Elas são envolvidas pelo muco ali existente
o que lhes
Confere resistência ao ambiente ácido do estômago
no qual
Podem, então, ser expelidas do hospedeiro, a partir do reflexo da tosse, ou deglutidas
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Da ingestão dos ovos até o desenvolvimento do A. lumbricoides em sua forma adulta
há
Hiato de tempo de aproximadamente 60 dias
além disso
A longevidade observada desse helminto
varia de
1 a 2 anos, a depender da interferência do ambiente
Strongyloides stercoralis
apresenta
Alternância entre estilos de vida livre (que ocorre no solo) e parasitário (que ocorre no hospedeiro), e potencial para autoinfecção e multiplicação no interior do hospedeiro
As fêmeas ficam aderidas à mucosa do intestino delgado do hospedeiro
onde
Depositam seus ovos não fecundados, desenvolvidos após partenogênese, uma vez que não existem machos adultos parasitários
Os vermes adultos podem viver por até 5 anos no intestino
e desencadear
Inflamação crônica, com edema e fibrose, e diminuir a superfície absortiva intestinal
Dos ovos emergem larvas rabditoides (rabditiformes) não infectantes, no lúmen intestinal
que são
Excretadas pelas fezes
No solo, quando em temperatura
e umidade adequados
transformam-se entre 24 a 30 horas
Em larvas filariformes (filarioides) infectantes, ou em adultos, machos e fêmeas de vida livre
os quais podem
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A infecção ocorre por penetração ativa das larvas
que posteriormente
Alcançam os capilares sanguíneos, os pulmões, os alvéolos, as vias respiratórias e a faringe, são deglutidas e chegam ao intestino delgado, cerca de 18 a 28 dias pós penetração cutânea
Um número pequeno de larvas rabditoides
transforma-se em
Filarioides dentro do intestino (endoinfecção)
penetrando
Na mucosa colorretal (autoinfecção interna) ou na pele perianal (autoinfecção externa) e completam o ciclo sem deixar o hospedeiro
no qual
Processo de autoinfecção explica como o parasito aumenta em número na ausência de reinfecção exógena, persistindo a infecção por longos períodos
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Ancylostoma duodenale
parasitas que causam a
ancilostomíase
transmissão
O modo mais
comum
de transmissão é pela penetração ativa da larva filarióide pela pele, mas a penetração pode ocorrer também por mucosas (boca)
assim
as pessoas se infectam ao andar descalças em locais úmidos, pois a larva da ancilostomíase
(larva tipo filarióide L3, forma infectante)
vive no solo e pode penetrar a pele
a infecção no ser humano ocorre pela penetração ativa da larva L3 estimulada por
temperatura e quimiotaxia
em cerca de
30 minutos
atravessa a pele, mucosa ou conjuntiva e cai na corrente sanguínea ou linfática, chega ao coração e pelas artérias pulmonares atinge os pulmões
onde se
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ciclo de vida
os ancilostomídeos são considerados geohelmintos
apresentam
ciclo direto e possuem duas fases de desenvolvimento
meio exterior (vida livre)
hospedeiro definitivo (vida parasitária)
os ovos depositados pelas fêmeas, após a
cópula
, no intestino delgado do hospedeiro
são
eliminados para o meio exterior com as fezes.
para o seu desenvolvimento
necessitam de
condições propícias com oxigenação, umidade acima de 90% e temperatura entre 21°C a 32°C para o Ancylostoma duodenale
e para o
Necator Americanus, entre 27°C a 32°C
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definição
os parasitas são o
Ancylostoma duodenale e Necator americanus
, que medem cerca de 10mm. Vivem aderidos á mucosa do intestino delgado da pessoa parasitada, onde se alimentam do sangue (hemofagismo)
sintomas
geral
Palidez, olhos e mucosas descoradas, fadiga, vertigens, tonturas, desanimo e fraqueza, cefaleia, dores epigástricas, falta de apetite, cólicas, vômitos, flatulências, diarreias sanguinolentas ou não.
o intestino
é acometido pela destruição dos tecidos e ingestão de hemácias pelos parasitos, podendo gerar úlceras intestinais além de anemia e hipoproteinemia.
enquanto
a penetração das larvas causa
dermatites
de intensidades variáveis de acordo com o número de larvas e o sistema imunológico do hospedeiro
No pulmão
a larva pode causar a
síndrome de Löffler
por danificar os tecidos dos pulmões por excesso de células do sistema imunológico, os eosinófilos especialmente
isso pode causar
hemoptiase (tosse com sangue) além de barulhos ao respirar (sibilos), febre alta e falta de ar.
diagnóstico
é feito
através da detecção de ovos do parasita nas fezes
quando
há suspeita de clínica de ancilostomose, vários exames de fezes podem ser necessários até que um ovo possa ser identificado
hemograma
possui
a presença de anemia e eosinofilia (aumento do número de eosinófilos)
Necator americanus
IMAGEM
Referências Bibliográficas:
SIQUEIRA-BATISTA, Rodrigo et al. Parasitologia - Fundamentos e Prática Clínica. Grupo GEN, 2020. 9788527736473. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527736473/
. Acesso em: 21 out. 2021.
Coordenador(a):
Natália Resende
Secretário(a):
Yasmim Rabelo
Alunos:
Natália Resende, Yasmim Rabelo, Júlio Henrique, Kennely Guedes, Beatriz Rapôso, Nibsyan Cristina, Victor Manoel
APG-22
Subgrupo:
4
Prática:
2
Tutoria:
Dr. Prof. Frederico