"Bolhas no Oceano"

Acadêmicos: Gabriel Chaves Gomes, João Dal'Mas Neto, Karoline de Jesus Assandri, , Mariana C. Duailibe Silva, Maria Eduarda Caverzam Momo, Sarah Santana Pedroso e Thawany Silva Brás Ferreira.


Secretário :


Coordenador :


Tutor : Frederico


GRUPO 01


REFERÊNCIAS

Fisiopatologia do pneumotórax

Quadro clínico

Complicações

O escape de ar promovido pelo efeito de válvula

pode gerar

pneumotórax de tensão, que desloca o mediastino.

O comprometimento da circulação pulmonar é uma possível consequência disto e pode ser fatal.

Caso o vazamento sele, e o pulmão não seja reexpandido dentro de algumas semanas

pode haver

(seja espontaneamente ou através de intervenção médica ou cirúrgica)

cicatrização tão intensa que ele não seja mais capaz de se expandir novamente por completo.

Nestes casos,

forma-se uma coleção de líquido na cavidade pleural

gerando

um hidropneumotórax.

Com o colapso prolongado, o pulmão torna-se vulnerável à infecção,

bem como

a cavidade pleural, quando a comunicação entre ela e o pulmão persiste.

O empiema é,

portanto,

uma complicação importante do pneumotórax (piopneumotórax).

é

o acumulo de ar livre na parte interna da cavidade pleural

dividido em

Espontâneo

Adquirido

sendo este

primário

secundário

por

trauma fechado

trauma penetrante

toracocentese

punção de veias centrais

ruptura de bolhas enfisematosas

DPOC

Fibrose cística

neoplasias

infecções

a pleura parietal e visceral possui uma íntima aposição

A pressão subatmosferica presente no espaço intrapleural possui flutuações entre -5mmHg a 8mmHg

o acumulo de ar nesse espaço intrapleural gera um afastamento da pleura visceral à pleura parietal

sendo assim

a pressão intrapleural tende a buscar sua normopressão e acaba ocasionando, por compressão, o colapso pulmonar (parcial ou total) e compressão do gradil costal.

Tratamento

Os principais objetivos são:

Retirar o ar contido no espaço pleural

Restabelecendo a função pulmonar

E

Diminuir a probabilidade de recorrência.

Tratamento pode ser dividido nos seguintes contextos:

Paciente estável com pneumotórax pequeno

Tratamento conservador, com prescrição de analgésicos e repouso relativo.

radiografia de tórax em 4 a 6 horas para acompanhar a progressão.

Uso de oxigênio em alto fluxo pode aumentar a reabsorção do pneumotórax.

Paciente estável com pneumotórax grande

Deve ser hospitalizado

Tratamento de escolha é a aspiração simples

pode ser eficaz na maioria dos casos

Local clássico de punção é no segundo espaço intercostal anterior com linha hemiclavicular

Paciente instável, independente do tamanho do pneumotórax

Drenagem torácica

Caso não esteja disponível, pode-se tentar a aspiração simples.

Caso tenha a identificação de pneumotórax hipertensivo

Descompressão imediata é obrigatória.

Pacientes com Pneumotórax estável secundário

deve ser hospitalizado

no caso em que a doença de base esteja controlada

Os princípios são os mesmos do tratamento de Pneumotórax Estável Primário

Diagnóstico

é baseada

Clínica, exame de Imagem, exame físico.

o

o

Pneumotórax espontâneo

geralmente ocorre com o

Paciente em repouso, raramente durante exercício.

a exeção

Ocorrência de pneumotórax hipertensivo

situação que o

Diagnóstico presuntivo obriga ao imediato tratamento

tendo em vista

A emergência médica e o risco de óbito.

é

Clínico.

Exame de imagem

Radiografia convencional de tórax

em

Incidência póstero-anterior e de perfil.

a imagem

Característica é uma faixa de ar sem marcas vasculares entre a parede torácica e/ou diafragma e a pleura visceral.

são necessário

50ml de ar para que o pneumotorax

seja

Visível na radiografia em posição ereta.

podem mimetizar o pneumotórax

Pregas subcutâneas, hérnias transdiafragmáticas, bolhas subpleurais e bolhas gigantes.

Tomografia computadorizada

além da

Demostração radiológica do pneumotórax

assim fornece

Informações precisas a respeito da presença

ou não de

Bolhas apicais subpleurais.

pode ser

Útil em algumas situações como em pacientes em efisema difuso ou aqueles em ventilação mecânica.

Exame físico

Redução de murmúrio vesicular e do frênico tóraco-vocal.

Diminuição local da expansibilidade torácica com aumento do volume do hemitórax envolvido e timpanismo à percussão.

Clínica

Dor Torácica

caracteriza-se

Por ser aguda e ipsilateral.

Dispinéia

é proporcional ao

Tamanho e à velocidade de acúmulo do pneumotorax e à reserva cardiopulmonar do paciente.

O pneumotórax expontâneo:

geralmente ocorre com o paciente em repouso

raramente durante exercício físico

Os sintomas mais comuns são:

Dor torácica aguda e ipisilateral (mesmo lado)

Dispnéia

A intensidade da dispnéia depende:

Do tamanho do pneumotórax

Da velocidade de acúmulo de ar e da reserva cardiopulmonar do paciente.

No exame físico:

chama a atenção para:

a diminuição ou abolição do murmúrio vesicular e do frêmito tóraco- vocal.

A expansibilidade torácica está localmente diminuída, com timpanismo à percussão.

Nos casos de pneumotórax hipertensivo

os casos são relacionados à instabilidade hemodinâmica

tais como:

hipotensão

má perfusão periférica

desvio da traqueia contralateral ao pneumotórax

em alguns casos, parada cardiorrespiratória.

pulso paradoxal

disntenção venosa jugular

Dependendo da causa do pneumotórax, pode ocorrer:

enfisema subcutâneo (sentido como uma crepitação na palpação.

e pneumomediastino (reconhecido como crepitação na área cardíaca)

A possibilidade de pneumotórax em pacientes com DPOC

deve ser considerada

nos casos de dor torácica súbita, agravamento da dispneia e descompensação respiratória.

Fatores de Risco

Cigarro

Sendo levado em consideração o número de cigarros fumados por dia

Indivíduos mais altos e magros

Nos indivíduos altos, a maior pressão de distensão a que os alvéolos do ápice pulmonar estão sujeitos, pela maior pressão negativa pleural, pode levar à formação de blebs subpleurais

Gênero

Homens são mais predispostos

Idade

Em pessoas entre 20 e 40 anos

Outras doenças pulmonares

Presença de outra doença pulmonar, principalmente a DPOC, provoca com maior probabilidade uns colapso pulmonar