"Bolhas no Oceano"
Acadêmicos: Gabriel Chaves Gomes, João Dal'Mas Neto, Karoline de Jesus Assandri, , Mariana C. Duailibe Silva, Maria Eduarda Caverzam Momo, Sarah Santana Pedroso e Thawany Silva Brás Ferreira.
Secretário :
Coordenador :
Tutor : Frederico
GRUPO 01
REFERÊNCIAS
- Andrade Filho, Laert Oliveira, Campos, José Ribas Milanez de e Haddad, RuiPneumotórax. Jornal Brasileiro de Pneumologia [online]. 2006, v. 32, suppl 4 [Acessado 3 Novembro 2021] , pp. S212-216. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1806-37132006000900008. Epub 15 Mar 2007. ISSN 1806-3756. https://doi.org/10.1590/S1806-37132006000900008.
- LECHNER, Andrew. J .; MATUSCHAK, George. M .; BRINK, David. S. Pulmões . [Digite o Local da Editora]: Grupo A, 2013. 9788580552232. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580552232/. Acesso em: 03 nov. 2021.
Fisiopatologia do pneumotórax
Quadro clínico
Complicações
O escape de ar promovido pelo efeito de válvula
pode gerar
pneumotórax de tensão, que desloca o mediastino.
O comprometimento da circulação pulmonar é uma possível consequência disto e pode ser fatal.
Caso o vazamento sele, e o pulmão não seja reexpandido dentro de algumas semanas
pode haver
(seja espontaneamente ou através de intervenção médica ou cirúrgica)
cicatrização tão intensa que ele não seja mais capaz de se expandir novamente por completo.
Nestes casos,
forma-se uma coleção de líquido na cavidade pleural
gerando
um hidropneumotórax.
Com o colapso prolongado, o pulmão torna-se vulnerável à infecção,
bem como
a cavidade pleural, quando a comunicação entre ela e o pulmão persiste.
O empiema é,
portanto,
uma complicação importante do pneumotórax (piopneumotórax).
é
o acumulo de ar livre na parte interna da cavidade pleural
dividido em
Espontâneo
Adquirido
sendo este
primário
secundário
por
trauma fechado
trauma penetrante
toracocentese
punção de veias centrais
ruptura de bolhas enfisematosas
DPOC
Fibrose cística
neoplasias
infecções
a pleura parietal e visceral possui uma íntima aposição
A pressão subatmosferica presente no espaço intrapleural possui flutuações entre -5mmHg a 8mmHg
o acumulo de ar nesse espaço intrapleural gera um afastamento da pleura visceral à pleura parietal
sendo assim
a pressão intrapleural tende a buscar sua normopressão e acaba ocasionando, por compressão, o colapso pulmonar (parcial ou total) e compressão do gradil costal.
Tratamento
Os principais objetivos são:
Retirar o ar contido no espaço pleural
Restabelecendo a função pulmonar
E
Diminuir a probabilidade de recorrência.
Tratamento pode ser dividido nos seguintes contextos:
Paciente estável com pneumotórax pequeno
Tratamento conservador, com prescrição de analgésicos e repouso relativo.
radiografia de tórax em 4 a 6 horas para acompanhar a progressão.
Uso de oxigênio em alto fluxo pode aumentar a reabsorção do pneumotórax.
Paciente estável com pneumotórax grande
Deve ser hospitalizado
Tratamento de escolha é a aspiração simples
pode ser eficaz na maioria dos casos
Local clássico de punção é no segundo espaço intercostal anterior com linha hemiclavicular
Paciente instável, independente do tamanho do pneumotórax
Drenagem torácica
Caso não esteja disponível, pode-se tentar a aspiração simples.
Caso tenha a identificação de pneumotórax hipertensivo
Descompressão imediata é obrigatória.
Pacientes com Pneumotórax estável secundário
deve ser hospitalizado
no caso em que a doença de base esteja controlada
Os princípios são os mesmos do tratamento de Pneumotórax Estável Primário
Diagnóstico
é baseada
Clínica, exame de Imagem, exame físico.
o
o
Pneumotórax espontâneo
geralmente ocorre com o
Paciente em repouso, raramente durante exercício.
a exeção
Ocorrência de pneumotórax hipertensivo
situação que o
Diagnóstico presuntivo obriga ao imediato tratamento
tendo em vista
A emergência médica e o risco de óbito.
é
Clínico.
Exame de imagem
Radiografia convencional de tórax
em
Incidência póstero-anterior e de perfil.
a imagem
Característica é uma faixa de ar sem marcas vasculares entre a parede torácica e/ou diafragma e a pleura visceral.
são necessário
50ml de ar para que o pneumotorax
seja
Visível na radiografia em posição ereta.
podem mimetizar o pneumotórax
Pregas subcutâneas, hérnias transdiafragmáticas, bolhas subpleurais e bolhas gigantes.
Tomografia computadorizada
além da
Demostração radiológica do pneumotórax
assim fornece
Informações precisas a respeito da presença
ou não de
Bolhas apicais subpleurais.
pode ser
Útil em algumas situações como em pacientes em efisema difuso ou aqueles em ventilação mecânica.
Exame físico
Redução de murmúrio vesicular e do frênico tóraco-vocal.
Diminuição local da expansibilidade torácica com aumento do volume do hemitórax envolvido e timpanismo à percussão.
Clínica
Dor Torácica
caracteriza-se
Por ser aguda e ipsilateral.
Dispinéia
é proporcional ao
Tamanho e à velocidade de acúmulo do pneumotorax e à reserva cardiopulmonar do paciente.
O pneumotórax expontâneo:
geralmente ocorre com o paciente em repouso
raramente durante exercício físico
Os sintomas mais comuns são:
Dor torácica aguda e ipisilateral (mesmo lado)
Dispnéia
A intensidade da dispnéia depende:
Do tamanho do pneumotórax
Da velocidade de acúmulo de ar e da reserva cardiopulmonar do paciente.
No exame físico:
chama a atenção para:
a diminuição ou abolição do murmúrio vesicular e do frêmito tóraco- vocal.
A expansibilidade torácica está localmente diminuída, com timpanismo à percussão.
Nos casos de pneumotórax hipertensivo
os casos são relacionados à instabilidade hemodinâmica
tais como:
hipotensão
má perfusão periférica
desvio da traqueia contralateral ao pneumotórax
em alguns casos, parada cardiorrespiratória.
pulso paradoxal
disntenção venosa jugular
Dependendo da causa do pneumotórax, pode ocorrer:
enfisema subcutâneo (sentido como uma crepitação na palpação.
e pneumomediastino (reconhecido como crepitação na área cardíaca)
A possibilidade de pneumotórax em pacientes com DPOC
deve ser considerada
nos casos de dor torácica súbita, agravamento da dispneia e descompensação respiratória.
Fatores de Risco
Cigarro
Sendo levado em consideração o número de cigarros fumados por dia
Indivíduos mais altos e magros
Nos indivíduos altos, a maior pressão de distensão a que os alvéolos do ápice pulmonar estão sujeitos, pela maior pressão negativa pleural, pode levar à formação de blebs subpleurais
Gênero
Homens são mais predispostos
Idade
Em pessoas entre 20 e 40 anos
Outras doenças pulmonares
Presença de outra doença pulmonar, principalmente a DPOC, provoca com maior probabilidade uns colapso pulmonar