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Pneumatórax, Coordenador(a): Kennely Guedes Secretário(a): Natália…

- - - - Pneumotórax Espontâneo
        
        que é subdividido em
        
        Pneumotórax primário
        
        ocorre
        
        sem doença pulmonar ou outro fator precipitante clinicamente aparente
        
        é mais comum em
        
        1 more item...
        
        Pneumotórax secundário
        
        ocorre como complicação de doença pulmonar conhecida
        
        Os tipos de doenças pulmonares mais comuns como causa desse tipo de pneumotórax incluem:
        
        DPOC
        
        Fibrose Cística
        
        Asma Severa
        
        Fibrose Pulmonar
      - Pneumotórax Traumático
        
        é subdividido em
        
        Iatrogênico
        
        ligado a procedimentos médicos
        
        ex:
        
        Punção venosa central
        
        Biópsia
        
        3 more items...
        
        Ventilação mecânica (barotrauma)
        
        Toracocentese
        
        Não Iatrogênico
        
        relacionado a traumatismo propriamente dito
        
        ex:
        
        Trauma torácico fechado
        
        Fratura de costelas
      - Pneumotórax hipertensivo
        
        É uma das formas mais graves de pneumotórax
        
        na qual
        
        o ar passa do pulmão para o espaço pleural e não consegue regressar ao pulmão, acumulando-se aos poucos
        
        e causando
        
        intensa pressão sobre o pulmão.
  - - - Parietal e visceral estão em intima oposição, com pressão negativa no espaço pleural em torno de 5mmHg
        
        contendo
        
        Apenas uma quantidade pequena de líquido, que tem função de evitar aderência entre essas membranas
  - - - Como a presença de ar
        livre acumulado no espaço pleural
        
        devido
        
        A ruptura de uma ou de ambas as pleuras
        
        A formação de gases no interior da cavidade pleural devido à fermentação pútrida de empiemas (pus no espaço pleural)
    - - Os pulmões tendem ao colapso e mas isto não ocorre devido à ação das pressões atmosférica e pleural
        
        pois
        
        A pressão no espaço pleural é negativa em relação à pressão atmosférica
    - - mantendo
        
        A pleura visceral aposta contra a pleura parietal na parede torácica
      - quando
        
        Este equilíbrio é rompido quando ocorre comunicação entre o meio externo e a cavidade pleural
        
        de forma que
        
        A penetração do ar torna a pressão na cavidade pleural positiva, e a interposição de ar entre as pleuras caracteriza o pneumotórax
- - - - quando o
        
        paciente não é portador de doença pulmonar subjacente, e secundário,
        
        quando decorre
        
        de patologia pulmonar já conhecida, sendo um evento de maior gravidade e risco.
  - - - Dor torácica
        
        a
        
        dor torácica é de forte intensidade, localizada no hemitórax acometido e do tipo pleurítica
        
        portanto
        
        piora à inspiração e tosse
      - Dispineia
        
        costumam ser as queixas mais frequentes
        
        a
        
        dispneia tem intensidade variando de acordo
        
        com a
        
        velocidade do acúmulo do ar
        
        com
        
        o grau de colapso pulmonar
        
        e com
        
        com a reserva cardiopulmonar do paciente.
  - - - para a
        
        diminuição ou abolição do murmúrio vesicular e do frêmito tóraco-vocal.
  - - - Em alguns casos
        
        podemos encontrar aumento da frequência cardíaca que, se associado à cianose e hipotensão arterial, traz a suspeita de pneumotórax hipertensivo.
  - - - o
        
        exame físico perde parte de sua utilidade pois os achados já estão usualmente presentes,
        
        sendo
        
        difícil estabelecer uma suspeita clínica com base nos mesmos.
  - - - ocorre
        
        um efeito de válvula, em que o ar entra no espaço pleural mas não consegue sair,
        
        aumentando
        
        a pressão intrapleural para níveis superiores à pressão atmosférica
        
        oque leva
        
        a um desvio contralateral das estruturas mediastinais e dificulta o retorno venoso, podendo levar a hipotensão e choque obstrutivo.
  - - - incluem:
        
        Ansiedade
        
        Agitação
        
        Confusão
        
        rebaixamento do nível de consciência
        
        FC acima de 120bpm,
        
        extremidades frias com tempo de reenchimento capilar prolongado
        
        turgência venosa jugular
        
        hipotensão
        
        é um achado tardio
        
        deslocamento da traqueia contralateral é descrito
        
        mas pouco frequente
- - - - Base a história e o exame físico, tendo os exames de imagem como aliados para confirmação diagnóstica
        
        sendo a única exceção
        
        O pneumotórax hipertensivo, quando o diagnóstico presuntivo obriga ao tratamento imediato, tendo em vista que se trata de uma emergência de alto risco de óbito
  - - - O exame de escolha pela facilidade e grande disponibilidade
    - - O diagnóstico através da presença de faixa de ar entre a parede torácica e/ou diafragma e a pleura visceral
        
        a qual é
        
        Visualizada como uma linha curvilínea que corre em paralelo à parede torácica, separando centralmente o pulmão parcialmente colapsado do ar pleural periférico
    - - Pelo menos 50ml de ar para que o pneumotórax seja visível
        
        por isso
        
        Nem sempre é possível visualiza-lo na radiografia convencional, nesses casos, a incidência em decúbito lateral com raios horizontais pode possibilitar o diagnóstico
        
        podendo ser
        
        Complementada com a radiografia obtida durante expiração forçada, evidenciando pequenos volumes de ar no espaço pleural que não foram visualizados na incidência em PA/AP
    - - pode dificultar
        
        A sua visualização na radiografia de tórax
        
        além disso
        
        Pregas subcutâneas, hérnias transdiafragmáticas, bolhas subpleurais por vezes gigantes podem mimetizar pneumotórax no Raio-X
  - - - Observa-se redução do murmúrio vesicular e do frêmito tóraco-vocal, diminuição local da expansibilidade torácica com aumento do volume do hemitórax envolvido e timpanismo à percussão
  - - - Padrão ouro no diagnóstico
        
        porém a necessidade
        
        Do transporte do paciente e os custos do exame
        
        são
        
        Limitadores do seu uso
    - - Situações clínicas especiais
        
        quando é necessária
        
        Avaliação mais cuidadosa da cavidade pleural
        
        como nos
        
        Casos de enfisema de subcutâneo, ou em pacientes na unidade de terapia intensiva
        
        onde a
        
        1 more item...
  - - - Unidades de terapia intensiva e em beira de leito
    - - Uma linha hiperecogênica que se movimenta de acordo com o decúbito do paciente
    - - O acúmulo de ar entre a pleura parietal e visceral
        
        compromete
        
        A justaposição entre elas
        
        o que, em condições fisiológicas, determinaria
        
        Deslizamento pulmonar
        
        nesse caso formada apenas pela
        
        1 more item...
        
        Visualização da linha pleural
- - - - tamanho do Pneumotórax
        
        grande
        
        distância > ou = 3 cm
        
        pequeno
        
        no Rx de tórax em PA, com paciente de pé, distância entre a cúpula pulmonar e a parede torácica (<3cm)
      - primeiro episódio ou recorrência
      - pneumotórax simples ou complicado
        
        por exemplo
        
        hemotórax ou infecção
      - doenças pulmonares associadas
      - intensidade dos sintomas e repercussão clínica
      - outras doenças ou traumas associados
      - ventilação mecânica
      - ocupação do paciente
  - - - paciente estável (oxigenação e sinais vitais mantidos)
    - - pneumotórax pequeno (<3cm)
    - - a conduta inicial é sempre conservadora, com o uso de analgésicos e repouso relativo.
        
        o paciente deve ser mantido no setor de emergência e, após quatro a seis horas, reavaliado clínica e radiologicamente.
      - Se estável, o paciente pode ser dispensado para reavaliação no dia seguinte, com orientação para retornar imediatamente a qualquer mudança dos sintomas.
  - - - pneumotórax pequeno, secundário, em paciente estável
        pneumotórax primário ou secundário grande
        pneumotórax secundário de qualquer tamanho em paciente instável
        pneumotórax hipertensivo
        (toracocentese de urgência até realização da drenagem)
    - - (abordagem pela linha axilar média, 6° ou 7° espaço intercostal, sob anestesia local, incisão de 2,5 a 3 cm, introdução do dreno tubular em direção ao ápice pulmonar)
    - - Rx de tórax, ausculta e escape aéreo observado no frasco de drenagem
  - - - esse procedimento é realizado um pequeno corte na pele da parede torácica, para inserção de um dreno que permitirá a retirada do líquido pleural
  - - - fechar a fístula aérea, corrigir ou ressecar a lesão, possibilitando reexpansão pulmonar
  - - - pós traumático e/ou devido a ventilação mecânica
    - - introdução de agulha de grosso calibre na cavidade pleural seguida de drenagem sob selo d´agua
- - - - é
        
        a principal causa de DPOC presente em mais de 50% dos casos
        
        causando
        
        um enfisema bolhoso, provocando uma lesão enfisematosa parasseptal subpleural
        
        e
        
        quando se rompe forma o pneumotórax
    - - a
        
        incidência de Pneumotórax espontâneo é de 14 a 22 casos em homens e de 2 a 7 casos em mulheres a cada 100 mil habitantes/ano
    - - facilita
        
        o desenvolvimento de uma condição chamada de pneumotórax catamenial, marcada pelo acúmulo de ar nos pulmões durante a menstruação
    - - ocorre
        
        quando o paciente possui uma vesícula subpleural de causa idiopática e, em razão da pressão ela se rompe