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LOMBALGIA E CERVICALGIA - Coggle Diagram
LOMBALGIA E CERVICALGIA
DEFINIÇÃO
LOMBALGIA
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LOMBOCIATALGIA
A lombociatalgia é a dor lombar que se irradia para uma ou ambas as nádegas e/ou para as pernas na distribuição do nervo ciático
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EPIDEMIOLOGIA
LOMBALGIA
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Em mais de 90% dos casos, não é possível identificar a causa específica dos sintomas dolorosos
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A maioria dos casos são episódios agudos, benignos e autolimitados, de modo que os crônicos chegam a 14,7%.
CERVICALGIA
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15% da população geral experimentará cervicalgia crônica (> 3 meses) em algum momento de suas vidas.
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Fisiopatologia
Cervicalgia
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Nas causas mecanicodegenerativas e não mecânicas, seu desenvolvimento ocorre primariamente por meio da instalação de forças anormais sobre a coluna
Alterações discais, alterações osseocartilaginosas e alterações capsuloligamentares
Esta biomecânica alterada gera lesões locais, que liberam mediadores de inflamação, principalmente dos discos vertebrais
Os mediadores então estimulam nociceptores, encontrados nas articulações sinoviais, no núcleo fibroso do disco intervertebral, nos ligamentos paravertebrais ou nos vasos e nervos protegidos pela estrutura óssea da coluna
Lombalgia
A dor lombar é produzida por processos danosos aos tecidos que ativam neurônios pseudobipolares, também denominados nociceptores, através da estimulação das terminações livres por glutamato, substância P e o peptídeo relacionado com o gene calcitonina
Esses neurônios possuem corpo presente na raiz do gânglio dorsal, fazendo sinapses com neurônios de segunda ordem do corno dorsal da medula
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Um sinal doloroso persistente provoca sensibilização central e periférica, isto é, o aumento da sensibilidade de neurônios, convertendo uma lombalgia inicialmente aguda em uma dor crônica
Diagnóstico
Lombalgia
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Para a avaliação inicial de um paciente com dor lombar, Deyo e Weinstein propõem um questionário simples de 3 perguntas:
- Há alguma doença sistêmica causando a dor?
- Há alguma questão social ou psicológica que posa estar amplificando ou prolongando a dor?
- Há algum comprometimento neurológico que exija intervenção cirúrgica?
Anamnese - O principal objetivo: Identificar sinais de alerta e descartar patologias específicas causando o quadro clínico (casa equina, neoplasia, infecção, fratura, pielonefrite, artrite inflamatória, etc.)
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Exame Neurológico
avalia tônus, reflexos, bem como avaliação de dermátomos e miótomos
Cervicalgia
Anamnese
É importante pesquisar a presença de sinais e sintomas de alarme que possam indicar a presença de uma doença grave.
Exame físico
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A presença de vesículas
com distribuição em um dermátomo específico pode sugerir a infecção por Herpes-zóster.
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Exame Neurológico
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Na ausência de compressões sobre as raízes ou sobre a medula, espera-se que o exame neurológico não apresente anormalidades
Exames Complementares
Naqueles pacientes em que a dor não melhora ou nos que apresentam sinais de alarme, os exames de imagem estão indicados: Rx, TC e RM.
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QUADRO CLINICO
Lombalgia
O principal sintoma é justamente a dor na região inferior da coluna vertebral, que fica aproximadamente na altura da cintura. Inicialmente ela tende a surgir de forma discreta, mas com o tempo pode ficar intensa — inclusive irradiando para áreas como as pernas (mais especificamente a parte posterior da coxa).
Cervicalgia
O paciente acometido com cervicalgia relata dor, rigidez, adormecimento da região afetada, dificuldade e limitação de movimento. O paciente também costuma adotar uma atitude de defesa da região acometida, ou seja, evitando movimentos e posições que intensifiquem a dor.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Lombalgia
Sistêmica
sarcoidose, vasculites, a neuropatia diabética, a acromegalia; doença de Paget
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Cervicalgia
Psicogênicas
fibromialgia, depressão, histeria
Referidas
infarto agudo do miocárdio, espasmo de esôfago, carotidínea
Doenças sistêmicas, osteometabólicas e reumatológicas
acometimento cervical da artrite reumatoide espondiloartropatias, polimialgia reumática, arterite de células gigantes
Morfologia
Cervical
A coluna cervical é composta por 7 vértebras, separadas entre si por discos intervertebrais, que garantem suporte e mobilidade. Os locais mais comuns que apresentam alterações degenerativas estão entre C4 e C7, por onde passam as raízes nervosas C5, C6 e C7 pelo forame intervertebral. A coluna cervical possui uma lordose superficial, que pode ser diminuída (ou até revertida) em pacientes com alterações degenerativas.
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Lombar
A coluna lombar é composta por 5 vértebras Lombares A parte lombar suporta a cavidade abdominal e permite mobilidade entre a parte torácica do tronco e a pelve. Características Comuns das Vértebras Lombares: Corpos grandes e reniformes, foramens vertebrais triangulares, pedículos e lâminas curtas e espessas.
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