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Homem, 45 anos - Coggle Diagram

- - - - Massa firme, móvel e insensível à palpação, de 2 cm, anterior ao músculo esternocleidomastóideo na cadeia de linfonodos da região cervical mediana esquerda do paciente.
        
        Ausência de eritema ou induração sobrejacente
        
        No exame, a cavidade oral e a orofaringe estão normais, assim como os nervos cranianos.
        
        O murmúrio vesicular é claro, sem estridor ou estertor.
        
        Uma laringoscopia com fibra óptica flexível revela epiglote espessada com massa ulcerativa e necrótica na sua superfície laríngea que se estende envolvendo as pregas ariepiglóticas e as pregas vocais verdadeiras e falsas à esquerda. As pregas vocais verdadeiras são bilateralmente móveis e parecem normais.
- - - - 95% desses canceres são de células escamosas.
        
        Os mais raros são: sarcoma, linfoma, adenocarcinoma e carcinoma neuroendócrino
    - - Evidências que o risco aumenta com: sexo masculino, tabagismo, combinação de tabagismo e etilismo, DRGE, história de radioterapia no pescoço.
      - Fisiopatologia
        
        Surge do acúmulo progressivo genéticas que levam a seleção de uma população clonal de células transformadas. A carcinogênese é induzida por danos, mutações e aduções do DNA.
        
        O carcinoma de células escamosas da laringe pode assemelhar-se a uma irregularidade da mucosa, eritroplasia ou leucoplasia.
        
        Fatores de Risco
        
        *Fortes
        
        Uso de tabaco > 40 maços/ano;
        
        uso de álcool > 8 unidades/dia;
        
        acloridria;
        
        história de radioterapia;
        
        História familiar;
        
        Etnia negra;
        
        Sexo masculino;
        
        Displasia de cordas vocais
        
        *Fracos
        
        DRGE;
        
        Exposição ao HPV;
        
        Estado imunocomprometido;
        
        História de papilomatose respiratória
        
        Geralmente associado a câncer de glote ou subglote
        
        Apresentação clínica
        
        Voz arquejante e rouca ou uma condição afônica sugere a presença de câncer laríngeo e pode ser aparente na avaliação inicial do paciente.
        
        Caquexia, perda de peso e sofrimento generalizado são sinais de doença avançada.
        
        otalgia
        
        massas ou leucoplasia da parede posterior da faringe, pilares tonsilares, amígdalas e palato, superfícies da língua oral, soalho da boca e base da língua.
        
        lesões das pregas vocais, pregas ariepiglóticas e extensão local do tumor.
        
        linfonodos ou massas; crepitação laríngea; nódulos ou massas palpáveis na parótida ou tireoide.
        
        estridor (bifásico, inspiratório e expiratório), murmúrio vesicular diminuído (sugere pneumonia, especialmente quando há suspeita de aspiração).
        
        instabilidade hemodinâmica pode estar presente
        
        Diagnósticos diferenciais
        
        Laringite
        
        Laringite Fúngica
        
        Sarcoidose
        
        Tuberculose
        
        Granulamatose com poliangiite (Granulamatose de Wegener)
        
        Diagnóstico
        
        Laringoscopia com fibra óptica flexível ; Realizada em qualquer pessoa com rouquidão, disfagia, odinofagia (deglutição dolorosa) ou dor de garganta por >3 semanas.
        
        TC de pescoço com constrate
        
        aspiração por agulha fina (AAF) da massa cervical: indicada quando a massa cervical é palpável. Quando a massa não é palpável, mas é observada na TC, uma biópsia orientada por TC ou ultrassonografia pode ser útil
        
        laringoscopia direta e rígida
        
        biópsia da laringe
        
        PET/TC do corpo inteiro pode ser superior para avaliar a condição dos linfonodos e presença de metástases à distância
        
        Tratamento
        
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- - - - Obstrução de vias aéreas;Sangramento tumoral de grande monta (invasão tumoral de vasos nobres do pescoço);Infecção local;Hipercalcemia grave com rebaixamento do nível de consciência e arritmias.
      - Apresentação clinica
        
        Tumores supraglóticos costumam ser assintomáticos nos estágios iniciais, sendo diagnosticados, com maior frequência, em estágios mais avançados. Pode haver obstrução de vias aéreas e/ou linfonodomegalias cervicais;
        Rouquidão persistente pode ser a manifestação inicial de tumores glóticos. Sintomas mais tardios incluem disfagia, otalgia, tosse, hemoptise e estridor;
        Tumores localizados na região subglótica são raros e costumam associar-se a estridor e dispneia aos esforços.
        
        Diagnostica
        
        Diagnóstico é estabelecido a partir de biópsia da área suspeita e análise anatomopatológica. Recomenda-se análise imuno-histoquímica de p16 para diferenciar entre tumores relacionados ou não ao HPV: a superexpressão do marcador tem forte associação com a infecção pelo vírus.
        
        Tratamentos:
        
        Os indivíduos podem ser tratados com cirurgia ou radioterapia. A ressecção tumoral pode ser via endoscópica na doença glótica ou supraglótica bem precoce. Quando há necessidade de ressecção mais extensa, laringectomia parcial aberta pode ser considerada, apesar da maior morbidade associada, quando comparada à cirurgia endoscópica e à radioterapia.
        
        Para pacientes tratados com cirurgia, deve-se proceder com linfadenectomia cervical bilateral nos níveis
        
        Sempre que possível, deve-se oferecer um tratamento não cirúrgico, objetivando a preservação de órgão (ex.: quimioterapia e/ou radioterapia). Pacientes inoperáveis (ex.: localização do tumor, performance status) também são candidatos à estratégia conservadora.
        
        Metastase
        
        Quimioterapia paliativa, imunoterapia e/ou medidas de suporte são opções de tratamento na doença metastática ou recidivada.
- - - - alteração mais comum é o nódulo vocal.
    - - Em geral, é realizada a nasofibrolaringoscopia ou telescopia de laringe para o exame das pregas vocais.
      - Tratamento
        
        O tratamento deve ser direcionado à causa da disfonia. Desta forma, fatores que podem ter desencadeado o quadro como o fumo ou o etilismo devem ser cessados. Mudanças nos hábitos de falar, assim como fonoterapia são, em geral, recomendados. Uso de medicamentos e cirurgia, que fazem parte do arsenal terapêutico, são indicados caso a caso.
- - - - Nasofaringe forma a continuação da cavidade nasal. O limite entre a cavidade nasal e a nasofaringe é definido pelas coanas posteriores da cavidade nasal. A nasofaringe é definida superiormente pelo basofenóide e basiocciputo (clivus) e inferiormente pelo palato duro e mole. A tuba auditiva permite a comunicação entre o ouvido médio e a nasofaringe por meio de um defeito (seio de Morgagni) da fáscia faringobasilar, que reveste a nasofaringe. A nasofaringe também inclui as adenóides (tonsilas nasofaríngeas), localizadas na linha média do teto da nasofaringe.
      - · orofaringe: o palato mole, tonsila, paredes posterior e lateral da faringe e base da língua
      - · hipofaringe: a fossa piriforme, as paredes lateral e posterior da hipofaringe e a região pós-cricoide
    - - Supraglote - suprahioideo epiglote, epiglote infra-hióideos, pregas ariepiglóticas (aspecto da laringe), aritenóides e bandas ventriculares (falsas cordas)
      - ●Glote - cordas vocais verdadeiras, incluindo comissuras anteriores e posteriores
      - ●Subglote - subglote, estendendo-se do limite inferior da glote até a margem inferior da cartilagem cricóide