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Morte Encefálica e Coma - Coggle Diagram
Morte Encefálica e Coma
Definições
Nível de Consciência
Relacionado ao grau de alerta do indivíduo, projeções da FRAA para o Córtex
Conteúdo da Consciência
funções cognitivas e afetivas do ser humano, (atenção, memória, julgamento, linguagem, organização do pensamento.)
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Conteúdo
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Delirium
disfunção cerebral aguda em que ocorre alteração na atenção e na orientação. Explicado por causa fisiológica e cursa com prejuízo cognitivo.
Lúcido
paciente orientado em tempo e espaço, e discurso com nexo
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Nível
Sonolento/ Letárgico
paciente se mantem com olhos fechados, facilmente desperto com estímulos verbais (sonolência) ou táteis (letargia), mas volta a fechar os olhos algum tempo depois.
Obnubilado
Acorda com estimulos táteis vigorosos. Coexistem sonolência e confusão mental/ agitação, com amplas flutuações do nível de consciência.
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Torporoso
Acorda com estímulos dolorosos, vigorosos e contínuos, voltando a fechar os olhos após a suspensão destes.
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Coma
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Se deve por lesão bilateral dos hemisférios cerebrais e/ou da substância reticular ativadora ascendente (SRAA) que se situa na junção mesencéfalo-diencefálica
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ETIOLOGIAS
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- Metabólicas Endócrinas ou Sistemicas
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Exames
- glicemia capilar e sérica
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- exame toxicológico de urina e sangue
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- outros específicos para a suspeita
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Padrão-respiratório
- Cheyne-Stokes → pega diencéfalo
- hiperventilação neurogênica central → ponte e mesencéfalo
- apnéustica → acometimento de ponte baixa
- atáxica/Biot → acometimento de ponte baixa ou bulbo
- apneia → acometimento de bulbo bilateral (centro da
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Escala de Coma Glasgow
- resposta ocular → pressão no leito ungueal por 10s
- resposta motora → pressão na incisura supraorbitária e trapézio
• flexão anormal → lenta, estereotipada, aproxima do corpo, rotação interna do antebraço, extensão no membro inferior, cerramento do polegar
• flexão normal → rápida, afasta do corpo, variável
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- sempre considerar a melhor resposta
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- lembrar das pupilas fotorreagentes
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Exame Neurológico
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NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
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Para estímulos dolorosos deve-se realizar pressão sobre
as unhas,sobre o trapézio ou sobre a região supraorbital.
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Lesão: 15-13 =leve; 12-9 = moderada e 8 - 3 = grave
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MORTE ENCEFÁLICA
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PARAMETROS
temp > 35oC, satO2 > 94%, PAS ≥ 100 OU PAM ≥ 65
• cutâneo-plantar, sinal de Lázaro, opistótono
mínimo de 6h de observação (se lesão hipóxico-isquêmica,
mínimo de 24h)
EXAMES CLINICOS
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- pelo menos um dos médicos deve ser → intensivista,
emergencista, neurologista, neurocirurgião (adulto ou pediátrico)
- nenhum dos médicos pode ser da equipe de transplante
- o intervalo entre os exames deve ser de 24h em crianças até
2 meses, 12 horas em crianças de 2 meses a 2 anos e 1 hora
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- o teste da apneia deve ser feito em apenas um dos exames
- ausência de fatores tratáveis
EXAMES COMPLEMENTARES
- é necessário apenas um exame complementar alterado (ausência de atividade encefálica)
- angiografia cerebral → ausência de fluxo intracraniano
- EEG → presença de inatividade elétrica
- Doppler transcraniano → ausência de fluxo sanguíneo intracraniano
- cintilografia, SPECT ou PET → ausência de metabolismo encefálico
- lesão encefálica conhecida e irreversível
DIAGNÓSTICO
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- ausência de causas reversíveis
- exames clínicos sem reflexos de tronco encefálico citados anteriormente
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• médico hiperventila o paciente → com FiO2 a 100% por no mínimo 10 min, até PaO2 > 200mmHg ou PaCO2 entre 35- 45 mmHg
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• deve interromper o teste se → hipotensão, hipoxemia ou arritimia cardíaca
• POSITIVO se a PaCO2 > 55mmHg, sem movimentos respiratórios (independente do tempo)
- pelo menos um exame complementar com ausência de atividade encefálica