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Análise crítica das sete teses sobre o rural brasileiro - Coggle Diagram
Análise crítica das sete teses sobre o rural
brasileiro
PRIMEIRO MOMENTO: trajetória histórica e suas implicações contemporâneas
mercado de trabalho: ainda permanece resquícios de escravidão
processo de colonização: exploração e expropriação de recursos naturais. "função econômica": produzir excedentes para exportação.
consequências:
sistema produtivo assentado na grande propriedade da terra.
monocultura em larga escala e no trabalho escravo.
o sistema produtivo ainda permanece amparado na mesma lógica.
agrupa todo o debate em três argumentos
centrais:
a) não temos mais uma questão agrária relevante no contexto atual, o que torna a bandeira da reforma agrária uma luta do passado.
b) a produção agropecuária do país é totalmente dominada pela agricultura moderna, a qual é determinada por um pequeno número de agricultores.
c) a ação do ESTADO não é mais necessária porque este é incapaz de atender aos desafios da nova ordem, afinal os agentes privados são eficazes e não devem ser perturbados pela ação governamental.
concordância:
-ponto de partida da modernização da agricultura= déc.90.
descorda quanto a não menção da importância da terra, afinal toda a riqueza gerada se deve a disponibilidade de terras férteis e de boa qualidade em todas as regiões, fato que possibilitou a ampliação das áreas agricultáveis.
fato que não pode ser negligenciado, visto que este foi o período de maior concentração da propriedade da terra.
terra é um ativo econômico de grande importância na geração de riqueza.
indiscutível a importância ESTADO na modernizão agrícola.
destaque para as políticas de crédito e as mudanças institucionais.
diferi nesse ponto quanto a redução dos recursos do Estado, que embora tenha de fato reduzido nos períodos de crise, pós 2003 volta a crescer
a economia do agronegócio requer uma ação consertada do Estado, sem o que essa estrutura não existiria.
discordancia:
1- não se deve relegar os impactos negativos nas esferas sociais e ambientais. fatos que colocam em cheque a sustentabilidade do atual modelo de desenvolvimento rural.
2- mudanças sociais: seria inimaginável pensar que este processo de mudança foi motivado apenas pelo movimento demográfico de agricultores sulistas impulsionados pela abertura de novas fronteiras - explicação incompleta e superficial, nega a importância da burguesia agrária que investiu seu capital na expansão e modernização agrícola.
3- diz respeito a afirmação de que a déc.90 (frente as mudanças neoliberais) se estabeleceu um novo padrão de financiamento, com a crescente participação do setor privado.
4- exportação para a china não pode ser considerado como um fator que desencadeou inovações tecnológicas.
5- não existe um novo padrão de acumulação da agricultura - baseado na dicotomia de que a fonte de riqueza social antes era a terra e agora é o capital. a terra continua sendo um ativo financeiro de grande valor- capital.
6-o crescimento da produção se deve ao aumento da área plantada e não pelo ganhos ganhos de produtividade que se manteve praticamente estável com pequenas variações. o crescimento foi estimulado pelo cenário internacional favorável a demanda de soja.