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CIRROSE HEPATICA - Coggle Diagram

- - - - Em todo o mundo, o CHC (também conhecido erroneamente como hepatoma) é responsável por 5,4% de todos os cânceres, mas a sua incidência varia amplamente em diferentes partes do mundo. Mais de 85% dos casos ocorrem em países com altas taxas de infecção crônica pelo HBV
        
        O pico de incidência do CHC nessas áreas está entre 20 e 40 anos de idade, e em quase 50% dos casos o tumor apresenta-se na ausência de cirrose. Conforme discutido adiante, muitas dessas populações estão expostas à aflatoxina, que também é um carcinógeno
    - - Doenças hepáticas crônicas são o cenário mais comum para o aparecimento do CHC
        
        Os fatores subjacentes mais importantes na hepatocarcinogênese são as infecções virais (HBV, HCV) e lesões tóxicas (aflatoxina, álcool). Dessa forma, quando o HBV e o HCV são endêmicos, há uma incidência muito elevada de CHC
        
        Os metabolitos da aflatoxina estão presentes na urina de indivíduos afetados, da mesma forma que os complexos de aflatoxinaalbumina no soro. O álcool é outra toxina que provavelmente, por si só, é um fator de risco para o CHC, mas também interage com o HBV e HCV, e possivelmente com o consumo de cigarros
        
        Nenhuma sequência, única e universal, de alterações moleculares ou genéticas resulta na emergência de CHC. A ativação de β-catenina e a não ativação do p53 são os dois eventos mutacionais iniciais mais comuns
        
        Mutações de ativação de β-catenina são identificadas em até 40% das pessoas com CHC. Esses tumores possuem uma probabilidade maior de não estarem relacionados com o HBV e de demonstrarem instabilidade genética. A não ativação do p53 está presente em até 60% dos casos de CHC
- - - - A maior parte do acetato produzido atinge outras partes do organismo pela corrente sanguínea, onde participa de outros ciclos metabólicos.
      - Segunda fase, agora na mitocôndria
      - Convertido em dióxido de carbono e água, liberando energia.
      - O consumo de etanol leva ao acúmulo de NADH. Essa alta concentração de NADH, inibe a gliconeogênese, pois impede a oxidação do lactato a piruvato. Com efeito, as altas concentrações de NADH determinarão o predomínio da reação inversa, com acúmulo de lactato. As consequências podem ser hipoglicemia e acidose láctica.
        
        A fartura de NADH também inibe a oxidação de ácidos graxos
        
        Como consequência, há acúmulo de triacilgliceróis no fígado, o que causa uma condição conhecida como “fígado gorduroso” ou esteatose hepática, que é exacerbada nos indivíduos obesos.
      - As mitocôndrias hepáticas podem converter o acetato em acetil-CoA, em uma reação que necessita de ATP.
        
        Entretanto, o processamento posterior da acetil-CoA pelo ciclo do ácido cítrico é bloqueado, visto que o NADH inibe duas enzimas reguladoras importantes do ciclo do ácido cítrico.
- - - - As células estreladas no fígado funcionam normalmente como células de reserva de vitamina A, porém durante o desenvolvimento da cirrose elas são ativadas e transformadas em miofibroblastos.
        
        Essa ativação das células estreladas ocorre pela espécies reativas de oxigênio, fatores de crescimento, citocinas (TNF, IL-1 e linfotoxinas) que são produzidas pelos hepatócitos lesionados ou pelas células de Kupffer.
        
        As Células Estreladas ativadas produzem fatores de crescimento, citocinas e quimiocinas que estimulam sua própria proliferação e síntese de colágeno, particularmente o TG-beta.
- - - - Os suntus levam a uma pressão vascular anormal e contribuem para a hipertensão portal.
        
        Dessa forma, o tecido hepático é lesado pelo acúmulo de substâncias nas células hepáticas e pela disfunção circulatória que induzem a inflamação e secreção de interleucinas.