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18.3 TRANSFORMADORES DE MEDIDA - Coggle Diagram
18.3 TRANSFORMADORES DE MEDIDA
Transformador de Corrente (TC)
Características Elétricas
Cargas Nominais
Os TCs devem ser especificados de acordo com a carga que será ligada no seu secundário (aparelhos+fiação de interligação)
Fator de Sobrecorrente (fator de segurança)
É o fator pelo qual se deve multiplicar a corrente nominal primária do TC para se obter até o limite da sua classe de exatidão.
A NRB 6856 especifica o fator de sobrecorrente para serviço de proteção em 20 vezes a corrente nominal.
Correntes Nominais
Secundárias são geralmente iguais a 5A.
Em casos especiais, quando os aparelhos de proteção se encontram longe, pode-se adotar a corrente de 1A, afim de evitar a queda de tensão no condutor.
Fator Térmico Nominal
É aquele em que se pode multiplicar a corrente primária nominal de um TC para se obter a corrente que pode conduzir continuamente, na frequência nominal e com cargas específicadas, sem que sejam excedidos os limites de elevação de temperatura definidos por norma
A NBR 6856 especifica os seguintes fatores térmicos nominais: 1,0 - 1,2 - 1,3 - 1,5 - 2,0
Erro
O erro do TC é resultante essencialmente da corrente que circula no ramo magnetizante
Quando o núcleo entra em saturação exige uma corrente de magnetização muito elevada, provocando assim um erro de valor considerável.
Erro de Relação de Transformação
A corrente primária não corresponde exatamente ao produto da corrente lida no secundário pela relação de transformação nominal.
O erro de relação pode ser corrigido através do Fator de Correção de Relação real (FCRr)
Is - corrente secundária de carga;
Ie - corrente de excitação referida no secundário.
O fator de correção de relação também pode ser definido como aquele que deve ser multiplicado pela relação de transformação de corrente nominal, RTC, para se obter a verdadeira relação de transformação, isto é, sem erro.
Erro de Ângulo de Fase
É o ângulo (beta) que mede a defasagem entre a corrente primária e a corrente secundária de um TC.
Polaridade
São empregadas as letras com os seus índices, P1, P2, P3, P4 e S1, S2, S3, S4, respectivamente para designar os terminais do primário e do secundário.
Corrente de Magnetização
A corrente de magnetização dos TCs, fornecida pelos fabricantes, permitem que se calculem, entre outros parâmetros, a tensão induzida no seu secundário e a corrente magnetizante correspondente (curva de excitação secundária)..
A corrente de magnetização representa menos de 1% da corrente primária para o TC em operação em carga nominal.
É importante observar que um TC NÃO DEVE ter o seu circuito secundário aberto estando seu primário ligado à rede.
A corrente induzida no secundário se opõe a primária que a induziu, "equilibrando" assim as forças. Portanto, sem carga deve-se curto-circuitar o secundário para haver corrente circulando.
Limites de Saturação (Impostos por Norma)
Os TCs de
MEDIÇÃO
não devem saturar para correntes menores que
4 x In
Enquanto que, os TCs de
PROTEÇÃO
não devem saturar para correntes menores que
20 x In
Nomenclatura
Proteção
Ex.: 10T200
T - reatância no secundário
Tipo T ou H - classe A
Tipo C ou L - classe B
200 - tensão máxima induzida no secundário
10 - erro de corrente (classe de exatidão)
Medição
Ex.: 0,3C25
C - reatância do secundário
25 - carga secundária padronizada
0,3 - classe de exatidão