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(Estabelecimento do conceito de centralidade a partir da difusão da…
Estabelecimento do conceito de centralidade a partir da difusão da realidade urbano industrial e de formulações teóricas construídas no Norte Global – reforçam a ideia de que a centralidade é um fenômeno gerado somente a partir das atividades de comercio e serviço identificadas como modernas – essa centralidade, comandada pelos interesses capitalistas e baseada na capacidade de estruturação do espaço e dos fluxos no território através das atividades modernas, é reforçada na cidade capitalista em detrimento de áreas formadas por processos dinâmicos e históricos que não estão associadas as lógicas e racionalidades dos agentes econômicos, mas que também possuem capacidade de articulação de fluxos :
Feiras livres como exemplos de centralidades residuais – formadas por conteúdos políticos, econômicos, sociais e culturais e que existem e resistem nas cidades amazônicas ao longo do tempo, fazendo parte da experiência de se viver na região. Constituindo-se como um símbolo da diversidade que caracteriza o bioma
Feiras livres como exemplos de centralidades residuais – formadas por conteúdos políticos, econômicos, sociais e culturais e que existem e resistem nas cidades amazônicas ao longo do tempo, fazendo parte da experiência de se viver na região. Constituindo-se como um símbolo da diversidade que caracteriza o bioma
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Pesquisa bibliográfica: A pesquisa bibliográfica, que sustentou o referencial teórico utilizado nesse trabalho, teve como direcionamento quatro eixos principais, a saber: a) a caracterização da natureza e do sentido das feiras livres, em especial na realidade dos espaços amazônicos; b) a perspectiva de análise das feiras a partir da noção de “produção do espaço”; c) a evolução do conceito de centralidade e a sua adequação em relação a objetos e funções urbanas relacionados às atividades tradicionais e não hegemônicas; d) a formação socioespacial de Marabá e a relação entre as transformações urbanas e as feiras livres.
Levantamento fotográfico. A partir da metodologia proposta pela autora boliviana Silvia Cusicanqui (2015), foram utilizados registros não verbais como fotos dos dias de feira e fala dos feirantes e demais entrevistados para demonstrar como socialmente esses locais são espaços de vida que expressam uma multiplicidade de sentidos e experiências que emergem da prática cotidiana de apropriação da porção da cidade, se constituindo como pontos de centralidade a partir das relações territoriais que estabelecem